quarta-feira, 30 de abril de 2014

o pensamento do dia...


no público...

e para quem gosta de tabelas... ficam os respectivos anexos do 'deo'...!

a novidade do dia... afinal já há leitura [finanças e orçamento]... documento de estratégia orçamental...!

e tudo começou, laconicamente, há dois dias [e falta o quê?... a benção da troika...?]... do 'comunicado do conselho de ministros de 28 de abril de 2014'... via portal do governo...!

"1. O Conselho de Ministros aprovou o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), que define as linhas de orientação para as políticas com incidência orçamental até 2018."



o património de lisboa... sob ataque...?


no público...

da ociosidade... compulsiva, pelos vistos...!


no público...

coisas da (des)educação...


no público...

interessante [para quem possa ou esteja interessado]... moocs e seguranet... do boletim do cirep...!

Informações Gerais

Seminário “Agentes de educação ambiental, contributos de participação e cidadania”

Vai realizar-se no dia 9 de maio de 2014, na Escola Secundária Rainha Dona Leonor, Lisboa, o Seminário “Agentes de educação ambiental, contributos de participação e cidadania”, organizado pelo Grupo de Trabalho de Educação Ambiental para a Sustentabilidade (GTEAS), o qual integra representantes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), da Direção-Geral da Educação (DGE), da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Este evento tem por objetivo divulgar o trabalho desenvolvido pela rede de docentes em mobilidade ao abrigo do protocolo de cooperação entre as tutelas do Ambiente e da Educação. Esta bolsa de professores, destacados em organizações não-governamentais de ambiente de âmbito nacional, desenvolve projetos de educação ambiental para a sustentabilidade sob diversas metodologias e diferentes temáticas junto das comunidades escolares e a população em geral.

A inscrição é gratuita e obrigatória, terminando o prazo a 5 de maio de 2014.


Massive Open Online Course (MOOC) SeguraNet

A Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (ERTE) da Direção-Geral da Educação (DGE), em articulação com o Centro de Competência de Tecnologias da Informação e Comunicação (CCTIC) da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES) e a colaboração de professores da Universidade de Coimbra, Universidade Fernando Pessoa e Universidade de Évora, promove um curso de formação em linha aberto (MOOC), de caráter gratuito, no âmbito do projeto SeguraNet, que irá decorrer entre 5 de maio e 4 de junho de 2014.

Esta formação é dirigida a docentes, de estabelecimentos públicos ou privados, que tenham interesse em conhecer o projeto SeguraNet, bem como às Direções e Coordenações dos Agrupamentos/das Escolas e técnicos superiores (psicólogos, por exemplo) que estejam ligados a programas de Segurança Digital nas escolas.

Os três módulos que o constituem são da responsabilidade científica de professores universitários e as temáticas selecionadas, bem como a calendarização prevista para cada um dos módulos, são as seguintes:
Módulo 1: Cyberbullying - de 5 a 14 de maio de 2014;
Módulo 2: Redes Sociais – de 15 a 25 de maio de 2014;
Módulo 3: Recursos Educativos Digitais: para uma Internet mais segura - de 26 de maio a 4 de junho de 2014.

última hora... alargamento do prazo para entrega do irs [não fizeram mais do que a sua obrigação]...!


no sapo...

ilustração... da série beatles... de danilo agutoli...!




o boneco do dia...


terça-feira, 29 de abril de 2014

o pensamento do dia...


no público...

ah (?)... 'a reforma do estado-administração'...?


no público...

e, por acaso, já leram esta 'enormidade' normativa (?)... do [manual] 'teste key for schools portugal 2014'...?


coisas da educação [século xx (?)... made in usa (?)]... 'exame de inglês feito a lápis e corrigido no computador'... no sol...!

"Milhares de alunos vão realizar, na quarta-feira, a componente escrita do teste de inglês "Key for schools", que será feito a lápis e corrigido em computadores por professores portugueses.

Obrigatória para os estudantes do 9.º ano e acessível a todos os alunos dos 11 aos 17 anos, a prova certificada pela Universidade de Cambridge deverá ser feita por cerca de 121 mil estudantes.

As escolas estão a preparar-se para o teste e milhares de famílias já foram informadas de que os seus filhos (que não fazem a prova) não terão aulas na quarta-feira, para garantir que estão criadas as condições.

Os professores receberam apenas na segunda-feira o guia de procedimentos que têm de seguir. "As informações chegaram muito em cima do momento. Só na segunda chegou o guia e só hoje chegou o material para aplicar amanhã", disse à Lusa Sónia Ferreira, adjunta do presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).

Ao longo de 21 páginas, o guia disponibiliza instruções detalhadas sobre a forma de actuar e o material que pode ser usado na aula.

A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) considerou exagerado o nível de detalhe do manual mas, para Sónia Ferreira, estas informações permitem uniformizar os procedimentos e garantir "que não haverá dúvidas, permitindo aplicar regras iguais em todas as escolas".

A polémica em torno da dimensão do guia é também desvalorizada pela presidente da Associação Nacional de Professores de Língua Inglesa (ANPLI), Ana Neves, que lembrou que antes do início da prova, os professores terão ainda de ler duas páginas com instruções aos alunos.

Pela primeira vez, os professores vão corrigir uma prova nacional no computador: "Quando os alunos terminarem os testes, eles serão levados e digitalizados. Vamos receber as provas no computador e é aí que iremos fazer a correcção", explicou Ana Neves.

Ana Neves critica sim o nível da prova escolhido: "é o nível de exigência dirigido a alunos de 7.º ano que será feito aos do 9.º", diz, esperando que no próximo ano estes estudantes possam fazer uma prova de nível acima.

A ANPLI gostaria ainda que, no futuro, fosse também possível aos alunos do secundário fazer um exame - o First Certificate.

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, lembrou todo o processo em que "a maioria dos professores se mostrou indisponível para participar", porque "há uma enorme antipatia em relação a este exame de inglês".

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou a tutela de obrigar os docentes a fazerem formação para serem corretores do teste de diagnóstico de Inglês, mas o Ministério da Educação e Ciência (MEC) garantiu que era voluntária a inscrição e formação de docentes classificadores da prova.

Para já, os problemas prendem-se com os que vão ficar sem aulas por causa do teste. Na escola de Manuel Pereira mais de metade dos alunos não vai à escola: "Cerca de 450 alunos não vão ter aulas amanhã, porque é preciso criar condições para que os outros façam o exame", lembrou.


A prova é certificada pelo Cambridge English Language Assessment, uma entidade pertencente à Universidade de Cambridge que desenvolve instrumentos de avaliação ao domínio da língua. O certificado custa 25 euros mas é gratuito para os alunos do escalão A da Acção Social e apenas metade do preço para os do escalão B."



coisas da excelência 'crática'... ou nem por isso...?


no público...

como diria alguém... depois digam que não os avisei (?)... 'a união europeia desaparece se não for reformada'... joão ferreira do amaral dixit...!


no expresso economia...

cenários (in)tranquilos...


no público...

pintura... conversation, les parau parau ... de paul gauguin...!


no público...

divulgação... exames nacionais e calculadoras... no boletim do cirep...!

Informações Gerais

Utilização de calculadoras nos exames do ensino secundário 2013/2014

O Júri Nacional de Exames tem disponível informação sobre a utilização de calculadoras no ensino secundário: exames finais nacionais de Física e Química A, de Matemática A, Matemática B e Matemática Aplicada às Ciências Sociais – ano letivo 2013/2014.

o boneco do dia...


no público...

e porque a censura acabou mais tarde na madeira...


no público...

leitura [educação] não recomendável a gente mentalmente sã (!)... norma dois do jne...!




são 128 páginas... não há 'pachorra' para tanta idiotice.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

o pensamento do dia...


no dn...

vídeo... (des)acordo ortográfico... naturalmente contra... 'a fraude intelectual da reforma ortográfica da língua portuguesa'... via sidney silveira...!

curiosidades... daquilo que devia ser 'normal' (?)...!


no público...

crendices de estado...?


no público...

de um editorial... 'as injustiças de um imposto justo'...!


no público...

valha-nos alguma 'protecção'...


no público...

os avanços do fascismo fiscal...?



no público...

o que nos espera [ainda]...


no público...

desenho [diário gráfico]... vila viçosa... de vicente...!


via urban sketchers portugal...

o boneco do dia...


no expresso economia...

afinal o que são os nossos deputados...?


na rádio renascença...

in memoriam... numa das últimas crónicas... 'entre as brumas da memória' [nem de propósito]...!


no dn...

hoje há um tema [quase] transversal ao dia... do país real (?)... a ronda pelas capas da imprensa de hoje...!

nota - o critério de apresentação das imagens [editadas] das capas é, somente, o de ordenação alfabética.



no cm...


no destak...


no diário económico...


no dn...


no i...


no jn...


no jornal de negócios...


no metro...


n'o primeiro de janeiro...


no público...

leitura [estatísticas]... os últimos quarenta anos...!

domingo, 27 de abril de 2014

vídeo... debate com os antigos presidentes da república [40 anos de 25 de abril]... na sic notícias... via vigilante pt...!

coisas da (a)normalidade educativa... 'as obras nas escolas'... no dn...!

"As escolas portuguesas sofreram uma série de obras de melhoramento essencialmente durante o Governo de José Sócrates, através da Parque Escolar. Foi uma boa medida. Pecou pelos excessos. Sabe-se agora que, além do essencial e necessário, houve casos de muitas extravagâncias, desde design de autor a assinaturas de arquitetos, que encareceram os projetos. E também várias falhas, erros de construção, pelas quais ninguém é responsabilizado (há apenas investigações em curso). Mesmo assim, globalmente, as infraestruturas melhoraram, e isso é positivo.

O que não é aceitável é que haja situações, que se arrastam há anos, de escolas que oferecem agora piores condições aos alunos do que antes das obras. A suspensão da maioria (para não dizer quase totalidade) das intervenções em curso por culpa da crise e da falta de dinheiro deixou mais de cinco mil alunos a ter aulas em contentores sem ar condicionado ou aquecimento.

Dos Governos esperam-se ações para melhorar a oferta dos seus serviços. Por isso os projetos têm de ser pensados na sua totalidade e apenas podem ser toleradas muito poucas exceções. O exemplo máximo do que não pode ser feito é o do Metro do Mondego: destrui-se a linha existente para fazer uma nova e agora não existe nem uma nem outra, com graves consequências para a população.

As obras públicas em Portugal têm tido um denominador comum: a derrapagem nos prazos e dos orçamentos. A modernização do parque escolar, que tinha tudo para ser um sucesso e apresentado como um exemplo, ameaça ficar também marcado pelos casos de fracasso. 


E isso é a pior imagem que um Governo pode dar à população."

leitura [crise]... economia, salários e competitividade... para o fim-de-semana...!

rip... vasco graça moura...!





lamento para a língua portuguesa 

não és mais do que as outras, mas és nossa,
e crescemos em ti. nem se imagina
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, mera aspirina,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vida nova e repentina.
mas é o teu país que te destroça,
o teu próprio país quer-te esquecer
e a sua condição te contamina
e no seu dia-a-dia te assassina.
mostras por ti o que lhe vais fazer:
vai-se por cá mingando e desistindo,
e desde ti nos deitas a perder
e fazes com que fuja o teu poder
enquanto o mundo vai de nós fugindo:
ruiu a casa que és do nosso ser
e este anda por isso desavindo
connosco, no sentir e no entender,
mas sem que a desavença nos importe
nós já falamos nem sequer fingindo
que só ruínas vamos repetindo.
talvez seja o processo ou o desnorte
que mostra como é realidade
a relação da língua com a morte,
o nó que faz com ela e que entrecorte
a corrente da vida na cidade.
mais valia que fossem de outra sorte
em cada um a força da vontade
e tão filosofais melancolias
nessa escusada busca da verdade,
e que a ti nos prendesse melhor grade.
bem que ao longo do tempo ensurdecias,
nublando-se entre nós os teus cristais,
e entre gentes remotas descobrias
o que não eram notas tropicais
mas coisas tuas que não tinhas mais,
perdidas no enredar das nossas vias
por desvairados, lúgubres sinais,
mísera sorte, estranha condição,
mas cá e lá do que eras tu te esvais,
por ser combate de armas desiguais.
matam-te a casa, a escola, a profissão,
a técnica, a ciência, a propaganda,
o discurso político, a paixão
de estranhas novidades, a ciranda
de violência alvar que não abranda
entre rádios, jornais, televisão.
e toda a gente o diz, mesmo essa que anda
por tal degradação tão mais feliz
que o repete por luxo e não comanda,
com o bafo de hienas dos covis,
mais que uma vela vã nos ventos panda
cheia do podre cheiro a que tresanda.
foste memória, música e matriz
de um áspero combate: apreender
e dominar o mundo e as mais subtis
equações em que é igual a xis
qualquer das dimensões do conhecer,
dizer de amor e morte, e a quem quis
e soube utilizar-te, do viver,
do mais simples viver quotidiano,
de ilusões e silêncios, desengano,
sombras e luz, risadas e prazer
e dor e sofrimento, e de ano a ano,
passarem aves, ceifas, estações,
o trabalho, o sossego, o tempo insano
do sobressalto a vir a todo o pano,
e bonanças também e tais razões
que no mundo costumam suceder
e deslumbram na só variedade
de seu modo, lugar e qualidade,
e coisas certas, inexactidões,
venturas, infortúnios, cativeiros,
e paisagens e luas e monções,
e os caminhos da terra a percorrer,
e arados, atrelagens e veleiros,
pedacinhos de conchas, verde jade,
doces luminescências e luzeiros,
que podias dizer e desdizer
no teu corpo de tempo e liberdade.
agora que és refugo e cicatriz
esperança nenhuma hás-de manter:
o teu próprio domínio foi proscrito,
laje de lousa gasta em que algum giz
se esborratou informe em borrões vis.
de assim acontecer, ficou-te o mito
de haver milhões que te uivam triunfantes
na raiva e na oração, no amor, no grito
de desespero, mas foi noutro atrito
que tu partiste até as próprias jantes
nos estradões da história: estava escrito
que iam desconjuntar-te os teus falantes
na terra em que nasceste, eu acredito
que te fizeram avaria grossa.
não rodarás nas rotas como dantes,
quer murmures, escrevas, fales, cantes,
mas apesar de tudo ainda és nossa,
e crescemos em ti. nem imaginas
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, vãs aspirinas,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vidas novas repentinas.
enredada em vilezas, ódios, troça,
no teu próprio país te contaminas
e é dele essa miséria que te roça.
mas com o que te resta me iluminas.

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"


daqui.

coisas de (des)governo opcional...


no sol 'online'...

um país de ficção (?) no remanso dominical... a ronda pelas capas da imprensa de hoje...!

nota - o critério de apresentação das imagens [editadas] das capas é, somente, o de ordenação alfabética.


no cm...


no dn...


no jn...


no público...

sábado, 26 de abril de 2014

bom fim-de-semana...

Depth Study (1957) from Cartoon Brew on Vimeo.

pois...


no jornal de angola...

e será que vale mesmo...?


no público...

é, de facto, uma desilusão...


no expresso economia...

mesmo que fosse uma piada...