sábado, 28 de outubro de 2017

para reler... gonçalo ribeiro telles em 2003...!




Gonçalo Ribeiro Telles: Esta entrevista tem 14 anos mas podia ter sido dada hoje





                    

 

Nos primeiros 15 dias de agosto de 2003 arderam cerca de 300 mil hectares no nosso País. Passaram 14 anos e continuamos a falar do mesmo. Por isso esta entrevista que, na altura, a VISÃO fez a Gonçalo Ribeiro Telles, não perdeu um pingo de atualidade. Vale a pena voltar a ler as suas palavras e perceber como nada aprendemos com a História, continuando ano após ano na permissividade da celebração do eucaliptal



                      
Nos primeiros 15 dias de agosto de 2003 arderam cerca de 300 mil hectares no nosso País. Os fortes incêndios de Oleiros, Sertã e Aljezur fizeram as manchetes dos jornais (e da VISÃO) e os temas são sempre os mesmos: a floresta de eucaliptos e pinheiros, as falhas da proteção civil, a falta de condições de trabalho dos nossos bombeiros. Passaram 14 anos e continuamos a falar do mesmo. Por isso esta entrevista que, na altura, fizemos a Gonçalo Ribeiro Telles, arquitecto paisagista e “pai” do ecologismo português, não perdeu um pingo de atualidade. Vale a pena voltar a ler as suas palavras e perceber como nada aprendemos com a História, nenhuma lição retiramos dos nossos erros, continuando ano após ano na permissividade da celebração do eucaliptal.
VISÃO: Quais são as causas desta calamidade?
GONÇALO RIBEIRO TELLES: A grande causa é um mau ordenamento do território, ou seja, a florestação extensiva com pinheiros e eucaliptos, de madeira para as celuloses e para a construção civil. O problema foi uma má ideia para o País, a de que Portugal é um país florestal. Lançou-se a ideia de que, tirando 12% de solos férteis, tudo o resto só tem possibilidades económicas em termos de povoamentos florestais industriais.
V: De onde vem essa ideia?
GRT: É uma ideia antiga que começou nos anos 30 com a destruição, também por uma floresta extensiva, das comunidades de montanha do Norte de Portugal, que tinham a sua economia baseada na pecuária. As dificuldades por que passava a agricultura deram origem a que se quisesse transformar grandes áreas do País já são 36% em florestas industriais. Esta campanha transformou a silvicultura, que era a profissão básica, numa profissão de florestal, para dar resposta aos grandes interesses económicos. Houve ainda outra campanha, a do trigo, em que se organizou o País em função desta cultura, que tinha por base o mito da independência de Portugal em pão. Além das terras para o trigo, tudo o resto, num sistema de agricultura economicista, tem que ser floresta, produção de madeira. O resultado está à vista.
V: Passámos então a ser um País florestal.
GRT: Os romanos dividiam o território em três áreas, além da urbe: o ager, que era o campo cultivado intensamente; o saltus, a pastagem, a agricultura menos intensiva; e a silva, a mata de produção de madeira e de protecção. Todo esse ordenamento foi transformado, acabou-se com a silvicultura e começou o culto da floresta, que não temos. Se formos ao campo perguntar onde fica a floresta, eles só conhecem a do Capuchinho Vermelho, porque o que têm na sua terra são matas, matos, etc. No século XIX, o pinheiro bravo veio para responder às necessidades do caminho-de-ferro que estava em lançamento. Mais tarde é que vem a resina, a indústria da madeira e a celulose. O pior é que se transformou o País num território despovoado e que, dadas as características mediterrânicas, arde com as trovoadas secas.
V: Como deve ser reordenado o território?
GRT: O País está completamente desordenado. Por um lado, uma política agrícola que não considera o mosaico mediterrânico, com agricultura, pecuária, regadio e horticultura, os matos, as matas, todo um mosaico interligado e ordenado. Em Mação, por exemplo, aquela população vivia tradicionalmente da agricultura que fazia nos vales e nas naves.
E na serra existiam os matos pastados pelas cabras, pelos bovinos. Dos matos retirava-se o mel, a aguardente de medronho, a caça e as aromáticas.
A França, nas zonas de mato, tem uma política de aromáticas de abastecimento da indústria de perfumes. A questão, hoje, é criar uma mata que produza madeira, mas que se integre nos agro-sistemas, uma paisagem sustentada, polivalente e nunca repetir, como já querem, a plantação de eucaliptos e de pinhal. As populações estão fartas disso e devem ser chamadas a depor. E tem que haver duas intenções ecológicas fundamentais: a circulação da água e a circulação de matéria orgânica, aproveitando-a para melhorar as capacidades de retenção da água do solo.
V: A excessiva divisão do território (em meio milhão de proprietários) dificulta as limpezas florestais?
GRT: A limpeza da floresta é um mito. O que se limpa na floresta, a matéria orgânica? E o que se faz à matéria orgânica, deita-se fora, queima-se? Dantes era com essa matéria que se ia mantendo a agricultura em boas condições e melhorando a qualidade dos solos. E, ao mesmo tempo, era mantida a quantidade suficiente na mata para que houvesse uma maior capacidade de retenção da água.
Com a limpeza exaustiva transformámos a mata num espelho e a água corre mais velozmente e menos se retém na mata, portanto mais seco fica o ambiente.
V: Se as matas estivessem bem limpas ardiam na mesma?
GRT: Ardiam na mesma e a capacidade de retenção da água não se dava, passava a haver um sistema torrencial. A limpeza tem que ser entendida como uma operação agrícola. Mas esta floresta monocultural de resinosas e eucaliptos, limpa ou não limpa, não serve para mais nada senão para arder. Aquela floresta vive para não ter gente. Se houvesse lá mais gente aquilo não ardia assim.
V: Defende uma mata com que tipo de madeiras?
GRT: Madeiras para celulose é difícil porque temos agora uma forte concorrência no resto do mundo. Os eucaliptais, para serem mais rentáveis, só poderiam sê-lo no Minho que é onde chove mais de 800 ml ao ano. O eucalipto precisa de muita água e Portugal não pode concorrer com o Brasil e a África em termos de custo. Só se transformarmos o Minho num eucaliptal. Pode-se optar pelas madeiras de qualidade da cultura mediterrânica como todos os carvalhos, o sobreiro, a azinheira e pinhais criteriosamente distribuídos.
V: Não são tão rentáveis...
GRT: O carvalho, por exemplo, acompanha toda uma panóplia de rendimento como a cortiça, a pecuária, a produção do mel, das aromáticas, a caça.
V: Há uma visão limitada do que pode ser rentável na floresta?
GRT: É muito bom para as celuloses e muito mau para as populações e para o País, que está devastado. O mundo rural foi considerado obsoleto, como qualquer coisa que vai desaparecer. Veja-se o disparate que foi a política de diminuição dos activos na agricultura. Contribuiu para o aumento dos subúrbios, dos bairros de lata, da emigração. Trouxe alguma coisa melhor para a província? Não. Apenas um grande negócio para as celuloses e para os madeireiros.
V: As populações estão alertadas para essa multiplicidade de culturas?
GRT: Completamente alertadas; quem parece que não está são os políticos e os técnicos. Porque se perderam numa floresta de «números». Quem conhece as estatísticas diz que somos o terceiro país da Europa em número absoluto de tractores, só ultrapassados pela Alemanha e pela França. Somos um país de tracto res porque os subsídios dão para isso, porque interessa à importação dessa maquinaria toda. As pessoas foram levadas a investimentos, em nome do progresso, que não tinham qualquer racionalidade.
V: No caso de se aumentarem as áreas agrícolas, temos agricultores para tratar delas?
GRT: Temos. Estão desviados, foram convencidos de que eram uns labregos. Houve toda uma política de desprestígio do mundo rural tendo por base a ideia de que era inferior ao mundo urbano. Despovoámos os campos e essa gente toda veio para a cidade. Hoje, enfrenta o desemprego. Esqueceram-se que o homem do futuro vai ser cada vez mais o homem das duas culturas, da urbana e da rural. Hoje, 30% das pessoas que praticam a agricultura económica na Europa não são agricultores. É gente que vive na cidade, tem lá o seu escritório e tem uma herdade no campo onde vai aos fins-de-semana. A expansão urbana aumenta e não podemos viver sem a agricultura senão morremos à fome.
V: Que pode fazer o Estado, uma vez que 84% da nossa floresta está nas mãos dos proprietários?
GRT: Pode fazer planos integrados de ordenamento da paisagem. O Estado não domina totalmente a expansão urbana quando quer, não faz planos gerais de urbanização? Não se devia poder plantar o que se quer porque também não se pode construir o que se quer. Constrói-se mal porque, às vezes, o Estado adormece. Faltam planos gerais de ordenamento de paisagem, que a actual legislação não contempla, apesar de já ter instituído a Estrutura Ecológica Municipal através do Decreto-Lei 380/99. A Lei de Bases do Ambiente tem os conceitos e os princípios para um plano de ordenamento de paisagem, está lá tudo escrito, mas nunca foram regulamentados.
V: A actual legislação favorece as monoculturas?
GRT: Favorece porque a chamada «modernização» da agricultura é um escândalo de incompetência. As universidades de Agronomia em Portugal tiveram um período de grande pujança intelectual no fim do século XIX e no princípio do século XX. Agora, parece terem-se rendido ao economicismo.


                       
V: Deve o Estado apoiar com subsídios e benefícios fiscais?
GRT: Com certeza. O proprietário está com a corda na garganta, faz aquilo que lhe der dinheiro já para o ano. Por isso, têm que se estabelecer limites e normas a sistemas, não a culturas, mas sem tirar às pessoas a liberdade de correr riscos.
V: E promover o associativismo florestal, como em Espanha, por exemplo?
GRT: Abrimos um bom caminho com as «comunidades urbanas» que estão na forja, pequenas áreas metropolitanas de freguesias e aldeias, acho muito bem. Estamos numa cultura mediterrânica e não se pode traduzir o desenvolvimento em unidades economicistas de produção em grande volume de dois ou três produtos. É da polivalência, da multiplicidade de produtos e da harmonia da paisagem que resulta a possibilidade de ter uma população instalada em condições de dignidade.
Essas comunidades é que deverão fazer a síntese de todos os interesses. Porque quando começamos a destacar os interesses por sector, a visão sistémica desaparece e os interesses da comunidade passam para empresas que ultrapassam as suas fronteiras comprometendo a sustentabilidade da região.
Não defendo que haja um sector agrícola e um sector florestal, para mim é exactamente o mesmo: a agricultura completa a floresta e a floresta completa a agricultura.
V: O Partido Socialista voltou a falar da regionalização como forma mais eficaz de ordenar o território. Concorda?
GRT: Defendi uma regionalização há muito tempo, que deu origem a um documento de que os grandes partidos fizeram muita troça. Dividia o País em cerca de 30 regiões naturais, áreas de paisagem ordenada, que estavam já organizadas histórica e geograficamente.
São as terras de Basto, as terras de Santa Maria, as terras de Sousa, a Bord'água do Tejo, etc. O País é isso e não é outra coisa. Esta regionalização podia contribuir para a efectivação dos planos de ordenação da paisagem, com uma participação democrática das respectivas populações.
V: O Governo acordou tarde para a calamidade dos incêndios?
GRT: Que podia o Governo fazer? O mal vem de longe. Mas não estou seguro de que se vá enveredar agora pelo caminho certo. Já estão a dizer que querem reflorestar tudo como estava. Fico horrorizado quando ouço isso. Significa que querem voltar aos pinheiros e aos eucaliptos. Perguntem às vítimas dos incêndios que ficaram sem as casas se querem outra vez pinheiros à porta. Destruíram as hortas... Porque ardem as casas? Porque o pinheiro está no quintal.
V: Olhando para o futuro, os incêndios podem constituir uma oportunidade para se reorganizar o território?
GRT: Também o terramoto permitiu que o Manuel da Maia, a mando do Marquês de Pombal, fizesse a Baixa lisboeta. Não desejo um terramoto, mas não percam esta oportunidade. O futuro do País e da sua identidade cultural e independência está em causa.
(Entrevista publicada na VISÃO 545, de 14 de Agosto de 2003)

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

passe a publicidade à empresa (agora chamam-lhe responsabilidade social)... é um complemento activo à entrada anterior... façam o favor de divulgar, tal como estou a fazer agora...!

Interessados em ajudar, marcando a diferença? Sigam as instruções!
1. Comprem um kit “Vale uma Árvore” por 3€ numa loja CTT (até 30 Novembro - prendas de Natal, ficam tratadas já com antecedência, yupiiiii).
2. Os CTT comunicam à Quercus e a árvore é plantada até à Primavera de 2018, sendo cuidada e monitorizada durante 5 anos.
3. Registem a vossa árvore com o código do autocolante do vosso kit “Vale uma Árvore” (que inclui também, claro, uma componente física - uma árvore, uma azinheira em cartão reciclado)
4. Recebam notícias e acompanhem o bosque onde a vossa árvore foi plantada. Entre as 28 espécies disponíveis, que fazem parte da flora original portuguesa, encontram-se o amieiro, medronheiro, bidoeiro, castanheiro, freixo, azevinho, loureiro, carvalho-negral e carvalho-alvarinho, o sobreiro, o lentisco ou o sabugueiro, entre outras (nada de eucaliptos!!)
Para ficarem melhor informados, espreitem em
http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt/
https://greensavers.sapo.pt/…/ja-pode-plantar-uma-arvore-p…/
 
 
via fb, com agradecimentos à ana calçada de carvalho...!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

divulgando... coisas interessantes...!

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ORAÇÃO MARIANA
AVEIRO, Oiã, Igreja Matriz
19 de Outubro 2017, 15h30
Porque é outubro e porque vivemos o encerramento do centenário das aparições, em Fátima, queremos rezar o terço com os nossos mais velhos. Convidadas as 3 IPSS – ERPIS da freguesia de Oiã, cria-se assim uma oportunidade para muitos deles retornarem e reverem a igreja matriz, onde foram batizados, comungaram pela primeira vez e casaram.




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OS RETÁBULOS DO ARCIPRESTADO DE ESTARREJA
AVEIRO, Estarreja, Igreja Matriz
19 de Outubro 2017, 20h30
Apresentação do trabalho de investigação coordenado pelos Dr.s. António Cruz Leandro e Maria Clara de Paiva Vide Marques, do qual surgiu a publicação do livro Fé e Esplendor! A Arte Retabular das Igrejas Paroquiais de Estarreja editado pela Câmara Municipal de Estarreja Retábulos das Igrejas Paroquiais de Estarreja, um contributo para o conhecimento e divulgação do património artístico do Município de Estarreja, nomeadamente na arte da talha, vertente artística que ocupa lugar cimeiro no adorno das nossas igrejas e que mais originalidade alcançou em Portugal entre os séculos XVI e XIX, tornando-se uma linguagem artística relevante do sentir português.



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VISITA GUIADA AO SEMINÁRIO MAIOR DE COIMBRA
COIMBRA, Seminário Maior de Coimbra
19 de Outubro 2017, 18h00
 Máximo 20 pessoas, mediante inscrição prévia através do número 239 792 344.




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CONCERTO DE ÓRGÃO NA IGREJA DO SEMINÁRIO MAIOR DE COIMBRA
COIMBRA, Seminário Maior de Coimbra
19 de Outubro 2017, 19h00
Concerto pelo organista Francisco Gomes. Entrada gratuita.




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CONCERTO PELO CORO DE SANTA ISABEL
COIMBRA, Igreja da Rainha Santa Isabel
19 de Outubro 2017, 21h30
Entrada gratuita.



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VISITA GUIADA: LIVROS DE MÚSICA LITÚRGICA E DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À CONSTRUÇÃO DE IGREJAS E CAPELAS
ÉVORA, Arquivo Distrital
19 de Outubro 2017
O Arquivo Distrital de Évora associa-se ao Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja através da realização de um Dia Aberto, onde se incluem visitas guiadas à exposição "O Culto Mariano na Diocese de Évora".
Estará também patente uma Mostra Documental sobre arte religiosa (composta essencialmente com contratos de construção de altares) e terão lugar visitas guiadas a várias áreas funcionais do ADE (serviço de referência e leitura, tratamento documental, unidade de transferência de suporte e depósitos) com uma duração aproximada de uma hora. A inscrição é gratuita, mas obrigatória, e o n.º de inscrições aceites é limitado. Inscrição até 18 de outubro por email.




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CONFERÊNCIA "O MILAGRE EUCARÍSTICO DE SANTA CLARA"
ÉVORA, Igreja de São Francisco
19 de Outubro 2017, 15h00
Conferência a cargo das conservadoras restauradoras Fátima Teixeira e Andréa Teixeira. A pintura que dá o título à conferência, após restauro, encontra-se agora no transepto da Igreja de São Francisco de Évora.




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O CAMINHO DO INVENTÁRIO E OS SEUS FRUTOS
AVEIRO, Branca, Igreja Matriz
20 de Outubro 2017, 21h00
A Paróquia da Branca investiu no valoroso trabalho de inventariação dos seus bens artísticos e espólio documental de braço dado com um projeto de conservação e restauro coordenado pela empresa N-restauros, com apresentação de resultados pela equipa de inventário e equipa de conservação e restauro. Por Hugo Cálão e NRestauros. 




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SÃO VICENTE, MÁRTIR, E SUAS SIMBOLOGIAS
AVEIRO, Branca, Igreja Matriz
20 de Outubro 2017, 21h00
O campo simbólico é uma rede, um código, pelo qual um símbolo se relaciona e é bem compreendido e interpretado. São Vicente não é exceção. Vamos compreender São Vicente no seu campo simbólico expresso na arte cristã, e a sua particularidade na iconografia portuguesa, padroeiro da Diocese do Algarve e da cidade de Lisboa, e suas representações na Paróquia de São Vicente da Branca. Por Hugo Cálão. 




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APRESENTAÇÃO DA OBRA RETÁBULOS RELICÁRIOS
COIMBRA, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (galerias superiores)
20 de Outubro 2017, 17h00
Lançamento do 13º volume da colecção Promotoria Monográfica - História de Arte, com o título Retábulos Relicários, da autoria de Francisco Lameira, Carlos Evaristo e José João Loureiro. Apresentação da obra a cargo de Francisco Pato de Macedo. Entrada gratuita.




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PINTURAS COMO 'PREGAÇÃO MUDA' DA EUCARISTIA: NAS IGREJAS DE LISBOA DOS SÉCULOS XVII E XVIII
LISBOA, Universidade Católica Portuguesa
20 de Outubro 2017, 18h00
No âmbito da Reforma Católica, as necessidades de incremento do culto eucarístico e o reconhecimento da eficácia das imagens na sua promoção tiveram como efeito uma verdadeira explosão de expressões do mistério eucarístico nas artes, enchendo os templos e dando corpo a um discurso visual novo, simultaneamente catequético e de apologia devocional.
Através da análise do conjunto de pinturas ainda hoje existentes nas igrejas da diocese de Lisboa, esta palestra pretende discutir o modo como as pinturas dos séculos XVII e XVIII veicularam o ideário eucarístico da Reforma Católica. Conferência por Paulo de Campos Pinto.




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CAÇA AO TESOURO
AVEIRO, Oiã, Igreja Matriz
21 de Outubro 2017, 15h00-17h00
Jogo destinadao a infância, adolescência e juventude. Os grupos participantes terão entre 5 a 7 elementos e o tempo da "caça", com a subida à torre da igreja, será de aproximadamente 30m. Em simultâneo, a jogarem, tentaremos ter grupos da catequese da infância, da adolescência e jovens, (serão atribuídos prémios aos que acertarem no maior número de respostas).




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O PROJETO E OS ROSTOS DA INVENTARIAÇÃO DO PATRIMÓNIO ARTÍSTICO-RELIGIOSO DA PARÓQUIA DE SOZA
AVEIRO, Soza, Igreja Matriz
21 de Outubro 2017, 20h30
Com este evento, iniciar-se-á o trabalho de inventariação nesta Paróquia, apresentando a esta Paróquia quer o grupo de trabalho quer os passos e metodologia a seguir.




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SARAU MUSICAL
AVEIRO, Oiã, Igreja Matriz
21 de Outubro 2017, 21h00
Sarau musical, assegurado pela paróquia de Oiã.




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ABERTURA EXCEPCIONAL DO CORO ALTO DO MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-NOVA
COIMBRA, Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
21 de Outubro 2017, 10h30
Abertura excepcional do coro-alto, com visita guiada. Entrada: 10€.




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RECITAL PELA CAPELA GREGORIANA PSALTERIUM
COIMBRA, Igreja da Rainha Santa Isabel
21 de Outubro 2017, 21h30
Entrada Gratuita.




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VISITA ACOMPANHADA À EXPOSIÇÃO A BELEZA DA MÃE DE DEUS
SANTARÉM, Museu Diocesano
21 de Outubro 2017, 15h00
Visita conduzida por P. António Pedro Boto de Oliveira, docente de Arqueologia e Arte Cristã e Estética e Teologia na Universidade Católica Portuguesa, e de Arte e Património no Ano Pastoral no Seminário Maior de Cristo-Rei (Olivais).




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GUIA DA EXPOSIÇÃO E CAMPANHA PARA AS INTERVENÇÕES DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO NA DIOCESEA
SANTARÉM, Museu Diocesano
21 de Outubro 2017, 16h00
Apresentação do Guia da Exposição e da Campanha de Angariação de Fundos para as intervenções de Conservação e Restauro a decorrer nas paróquias da Diocese de Santarém.


Conheça aqui todas as actividades
dnbci17 dia 19 a 21

espalhem esta belíssima ideia e executem-na, se fazem favor...!

Este ano porque é que as escolas, câmaras, juntas e/ou empresas não oferecem a todas as crianças em vez do tradicional brinquedo de Natal uma árvore para plantar??? Este ano mais que nunca temos que lutar para voltar a ter pulmão verde no nosso Portugal! Fica o desafio! Vamos trocar o brinquedo e plantar uma árvore 🌲


façam-no...

nota:
esta ideia foi 'pescada' no facebook e publicada por uma das minhas irmãs (não sei se é a fonte original, o que no presente caso é indiferente) e decidi publicá-la aqui no blogue para atingir um público mais vasto...