no público 'online'...
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"Muitos dos directores escolares não decidiram ainda se vão ou não cumprir as
orientações que lhes foram dadas pelo MEC para revogarem as listas de
ordenação dos professores da BCE de dia 12 de Setembro e anularem as
colocações dos professores que então foram contratados (com base num
erro, assumido pelo ministério). Mas, independentemente disso, “deverão
divulgar nas páginas da Internet as novas listas, reformuladas”, disse
ao PÚBLICO Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de
Dirigentes Escolares (ANDE).
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Dança de cadeiras
Esta nova ordenação, a par da orientação para que as colocações de 12 de Setembro devem ser anuladas,
provocará aquilo que a Federação Nacional de Professores chamou “a
dança de cadeiras”. Aqueles que nesta sexta-feira se encontravam nas
salas de aulas, com os seus alunos, pela 3ª semana consecutiva, vêem os
contratos anulados, por vontade do MEC. Não se sabe quantos são, mas
antes da sua contratação o MEC indicou que rondariam os 2500. Ocuparão
os seus lugares os colegas que, de acordo com a nova fórmula, ocupam o
topo das listas para aquele grupo de recrutamento e para aquela escola.
Também
os candidatos colocados na reserva de recrutamento (um outro concurso
de colocação) ocorrida no passado dia 26 de Setembro podem, até às 23h59
de segunda-feira, optar pelo horário que lhe for atribuído, esta sexta,
através da BCE. Ambos os horários serão considerados horários anuais
para todos os efeitos, assegura o MEC. Neste caso, os alunos mudam,
também, de professores, mas só terão contactado com os primeiros durante
menos de uma semana.
A presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Isabel Gregório, considerou que “os mais prejudicados por este processo atabalhoado de colocação de professores são os alunos – os muitos milhares que não têm todos os professores e continuam à espera que os problemas se resolvam e aqueles que assistirão a trocas na sala de aula”. “As aulas começaram há três semanas, é absurdo ver docentes a chegar neste momento às escolas”, acrescentou a dirigente, que disse esperar que, “ao menos, a seguir a estas colocações as escolas possam encontrar a paz de que precisam urgentemente”.
As
direcções da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) e
da Federação Nacional de Educação (FNE) agendaram para as 11h deste
sábado, no Porto, uma conferência de imprensa conjunta para "denunciar a
inoperância e incapacidade do Ministério da Educação e Ciência em
garantir uma normal abertura do ano lectivo". Além dos atrasos na
colocação de docentes criticam a falta de auxiliares nas escolas e a
inexistência de apoios a alunos com necessidades educativas especiais."
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