segunda-feira, 22 de abril de 2019

[educação] para ler...



A inteligência emocional e o futuro da educação
A inteligência emocional refere-se à capacidade que uma pessoa tem para reconhecer e identificar as suas próprias emoções e as dos outros. Esta inteligência pode-se aprender e treinar, estando demonstrado que está altamente relacionada com o êxito profissional e/ou académico e com menores níveis de stress.

Mafalda G. Moutinho




Aristóteles, em Ética a Nicómaco, definiu aquilo que é para mim a essência mais importante do conceito de inteligência emocional, exemplificando-a da seguinte forma: — “Qualquer um pode ficar furioso, isso é fácil. Mas ficar furioso com a pessoa correcta, na intensidade correcta, no momento correcto, pelo motivo correcto e da forma correcta, isso não é fácil.”

Este conceito parece aliás que faz parte das nossas vidas desde sempre, estando espelhado e multiplicado naquela secção de crescimento pessoal e bem-estar hoje altamente procurada nas nossas livrarias. Tudo porque a nossa sociedade atingiu níveis grotescos de ansiedade e de frustração fazendo com que se vivam 48 horas em apenas 24 horas. Mas na realidade este conceito de inteligência que mergulha bem fundo nas nossas emoções só surgiu em 1995 pela mão do jornalista e psicólogo Daniel Goleman.

O impacto do best seller Inteligência Emocional de Goleman foi tão revolucionário e poderoso que a revista Time surpreendeu o mundo em 1995 com uma capa em que referia que não é o nosso QI que nos vai garantir o êxito. O melhor indicador para o sucesso é na realidade o QE, o quociente emocional, redefinindo assim totalmente o que significa “ser-se inteligente”.

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