"Síntese da reunião de hoje da APEVT com o Ministério da Educação e
Ciência, com a presença de José Alberto Rodrigues e, o SEEAE - João
Casanova de Almeida e ainda Mário Pereira, diretor geral da DGRHE.
Em primeiro lugar um pedido de desculpas por só agora comunicarmos uma síntese da reunião. Foi uma reunião marcada “em cima da hora” pelo MEC e, entre viagens de carro e algum mal estar físico provocado por uma gripe primaveril, atrasaram esta publicação.
Quanto aos assuntos tratados, aguardamos para saber o motivo da reunião. Obviamente a revisão da estrutura curricular. Mas, não numa perspetiva de poder discutir e voltar atrás mas sim de saber o que fazer e onde colocar os professores que ficarem em horário zero. Naturalmente apresentámos de imediato a questão que não se prende só com isso. E referimos os contratados que durante anos e anos, mais de uma década, depois de investirem no seu curso e darem o melhor de si à escola, à EVT, ficarão com o seu futuro hipotecado pois com o excesso de “horários zero” o mais certo é nunca mais lecionarem na vida? Para a questão... nenhuma resposta e olhar “no vazio”. São vidas hipotecadas.
Foi apresentado o nosso comunicado e referidos os pontes nele constantes e que são a nossa preocupação na defesa da disciplina de EVT. Não vimos, mais uma vez, quaisquer hipóteses de retrocesso mas levantámos uma questão da ET no 2º ciclo dever ser, pelas suas características e natureza práica e experimental, lecionada com a turma desdobrada. Seriam 90 minutos anuais em que a turma seria desdobrada. Também uma certeza que não estão em causa as habilitações: quem é de EVT do grupo 240 serão aqueles que podem lecionar EV e ET. Mais: referimos que nesse cenário o professor de EV seria o mesmo a dar ET à turma. Salinetámos a IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL (e nunca é demais referir porque assim o dissémos várias vezes para ficar rgistado) que a turma em ET tenha que ser desdobrada. Nesse cenário ficaria o professor de EVT (referimos SEMPRE o professor de EVT, afinal é o que somos) com EV – 90 minutos e ET 90 + 90 minutos pois a turma seria desdobrada. Sobre isto nada sabemos. A defesa passou pela EVT no modelo de docência atual.
Questionámos o porque de sair a ET do 3º ciclo e o porquê da inversão em relação à proposta inicial. Sem resposta. Perguntámos se agora a ET no 3º CEB seria a disciplina de opção obrigatória. Apesar de primeiramente dizerem que não era bem assim, quando questionados sobre se iriam contratar professores de outras areas curriculares ou para outras funções na disciplina de opção quando nas escolas têm professores de ET, a resposta foi, naturalmente, não... Assim, certamente se manterá a questão da ET no 3º CEB. E haverá também, em alguns casos a situação de gestão dos recursos humanos, no caso das habilitações adequadas (caso das TIC e outras naquilo que são os recursos humanos das escolas).
Foi também falada a questão da coadjuvância no 1º CEB, em expressões. Ora, porque razão não está definido o número de horas para cada área? É que para a elaboração de horários isso deve ficar estabelecido à partida, dissemos. Caso contrário, existirão situações ambíguas de uma agrupamento ter alunos do 1º CEB com 3 horas (por exemplo) de Educação e Expressão Plástica e noutro ao lado terem apenas uma hora. E assim, naturalmente, não se faz uma educação igual para todos...
A questão de distribuição de horas e outros aspectos disseram que iam acautelar...
E quanto a programas, ficámos a saber que afinal, logo após apresentada a proposta, em dezembro, houve um grupo que se constituiu para começar a trabalhar nos programas. AHHHH! Foi a nossa expressão!... Logo nessa altura? E nada sabemos do que virá por aí pois incompreensivelmente
A APEVT reunirá em breve com o Dr. Mário Pereira da DGRHE para analisar os dados que estão na sua posse, na certeza de que muito se compreenderá, apenas e só, com o despacho de organização do ano letivo e outros a produzir na mesma altura.
Com uma certeza ficámos, e numa breve reflexão, pode-se mesmo dizer que quiseram acabar com o par pedagógico de EVT e duma só vez também com a disciplina e agora confrontam-se com situações que quase parecem surreais e que não sabem resolver. Enfatizou-se a questão da EVT e do seu sucesso nas escolas e do que as escolas e alunos vão acabar por perder.
A conclusão é que nós sabemos EVT, sabemos de escola, vivemos a escola....
Foram 45 minutos em que, por vezes, e agora de forma pessoal (JAR) posso dizer que achei que certas e determinadas coisas não podiam estar a ser ditas e a acontecer.
Colegas, depois de 600 Km a conduzir e do meu estado, é a informação possível.
Só mais uma nota: demos hoje uma entrevista escrita ao Semanário Sol que deverá ser publicada este fim de semana.
Um abraço e, SEMPRE EVT!
NA LUTA, PELA LUTA DE EVT!
E SALIENTÁMOS! PERANTE O QUE FOI APRESENTADO HOJE, FIZEMOS QUESTÃO DE DESTACAR, SALIENTAR E LEVAR AS VIDAS, AS VOSSAS VIDAS, PROFESSORES DE EVT CONTRATADOS PARA CIMA DA MESA. NÃO SE PODE JOGAR ASSIM COM A VIDA DAS PESSOAS E DO QUANTO INVESTIRAM NO SEU CURSOS E DERAM PELA EVT PELA QUALIDADE DE ENSINO!
PELA EVT! "
Em primeiro lugar um pedido de desculpas por só agora comunicarmos uma síntese da reunião. Foi uma reunião marcada “em cima da hora” pelo MEC e, entre viagens de carro e algum mal estar físico provocado por uma gripe primaveril, atrasaram esta publicação.
Quanto aos assuntos tratados, aguardamos para saber o motivo da reunião. Obviamente a revisão da estrutura curricular. Mas, não numa perspetiva de poder discutir e voltar atrás mas sim de saber o que fazer e onde colocar os professores que ficarem em horário zero. Naturalmente apresentámos de imediato a questão que não se prende só com isso. E referimos os contratados que durante anos e anos, mais de uma década, depois de investirem no seu curso e darem o melhor de si à escola, à EVT, ficarão com o seu futuro hipotecado pois com o excesso de “horários zero” o mais certo é nunca mais lecionarem na vida? Para a questão... nenhuma resposta e olhar “no vazio”. São vidas hipotecadas.
Foi apresentado o nosso comunicado e referidos os pontes nele constantes e que são a nossa preocupação na defesa da disciplina de EVT. Não vimos, mais uma vez, quaisquer hipóteses de retrocesso mas levantámos uma questão da ET no 2º ciclo dever ser, pelas suas características e natureza práica e experimental, lecionada com a turma desdobrada. Seriam 90 minutos anuais em que a turma seria desdobrada. Também uma certeza que não estão em causa as habilitações: quem é de EVT do grupo 240 serão aqueles que podem lecionar EV e ET. Mais: referimos que nesse cenário o professor de EV seria o mesmo a dar ET à turma. Salinetámos a IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL (e nunca é demais referir porque assim o dissémos várias vezes para ficar rgistado) que a turma em ET tenha que ser desdobrada. Nesse cenário ficaria o professor de EVT (referimos SEMPRE o professor de EVT, afinal é o que somos) com EV – 90 minutos e ET 90 + 90 minutos pois a turma seria desdobrada. Sobre isto nada sabemos. A defesa passou pela EVT no modelo de docência atual.
Questionámos o porque de sair a ET do 3º ciclo e o porquê da inversão em relação à proposta inicial. Sem resposta. Perguntámos se agora a ET no 3º CEB seria a disciplina de opção obrigatória. Apesar de primeiramente dizerem que não era bem assim, quando questionados sobre se iriam contratar professores de outras areas curriculares ou para outras funções na disciplina de opção quando nas escolas têm professores de ET, a resposta foi, naturalmente, não... Assim, certamente se manterá a questão da ET no 3º CEB. E haverá também, em alguns casos a situação de gestão dos recursos humanos, no caso das habilitações adequadas (caso das TIC e outras naquilo que são os recursos humanos das escolas).
Foi também falada a questão da coadjuvância no 1º CEB, em expressões. Ora, porque razão não está definido o número de horas para cada área? É que para a elaboração de horários isso deve ficar estabelecido à partida, dissemos. Caso contrário, existirão situações ambíguas de uma agrupamento ter alunos do 1º CEB com 3 horas (por exemplo) de Educação e Expressão Plástica e noutro ao lado terem apenas uma hora. E assim, naturalmente, não se faz uma educação igual para todos...
A questão de distribuição de horas e outros aspectos disseram que iam acautelar...
E quanto a programas, ficámos a saber que afinal, logo após apresentada a proposta, em dezembro, houve um grupo que se constituiu para começar a trabalhar nos programas. AHHHH! Foi a nossa expressão!... Logo nessa altura? E nada sabemos do que virá por aí pois incompreensivelmente
A APEVT reunirá em breve com o Dr. Mário Pereira da DGRHE para analisar os dados que estão na sua posse, na certeza de que muito se compreenderá, apenas e só, com o despacho de organização do ano letivo e outros a produzir na mesma altura.
Com uma certeza ficámos, e numa breve reflexão, pode-se mesmo dizer que quiseram acabar com o par pedagógico de EVT e duma só vez também com a disciplina e agora confrontam-se com situações que quase parecem surreais e que não sabem resolver. Enfatizou-se a questão da EVT e do seu sucesso nas escolas e do que as escolas e alunos vão acabar por perder.
A conclusão é que nós sabemos EVT, sabemos de escola, vivemos a escola....
Foram 45 minutos em que, por vezes, e agora de forma pessoal (JAR) posso dizer que achei que certas e determinadas coisas não podiam estar a ser ditas e a acontecer.
Colegas, depois de 600 Km a conduzir e do meu estado, é a informação possível.
Só mais uma nota: demos hoje uma entrevista escrita ao Semanário Sol que deverá ser publicada este fim de semana.
Um abraço e, SEMPRE EVT!
NA LUTA, PELA LUTA DE EVT!
E SALIENTÁMOS! PERANTE O QUE FOI APRESENTADO HOJE, FIZEMOS QUESTÃO DE DESTACAR, SALIENTAR E LEVAR AS VIDAS, AS VOSSAS VIDAS, PROFESSORES DE EVT CONTRATADOS PARA CIMA DA MESA. NÃO SE PODE JOGAR ASSIM COM A VIDA DAS PESSOAS E DO QUANTO INVESTIRAM NO SEU CURSOS E DERAM PELA EVT PELA QUALIDADE DE ENSINO!
PELA EVT! "
Sem comentários:
Enviar um comentário