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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

leitura... [será isto o ovo de colombo... ou 'mera' propaganda livresca...?]... como 'atacar' a economia paralela e 'resolver' o problema dos impostos (?)... no diário económico...!

"Em que consiste o modelo que defende?

Resumidamente, podemos dizer que o modelo consiste em sete pontos. 1) Convencer as pessoas a pedir/exigir factura em todas as transacções comerciais (combustíveis, supermercado, alimentação, vestuário, etc) de maneira a virem a obter algum reembolso em todas elas; 2) Presume-se que o acréscimo de impostos (IVA, IRS e IRC) que se verificar no final desse ano será resultante da aplicação do modelo; 3) O valor adicional de impostos será então dividido em duas partes iguais, uma para o estado e outra para os cidadãos, uma vez que o ganho adicional resultou da dedicação destas duas partes; 4) O Estado fará o que muito bem entender com a sua metade; 5) A distribuição da outra metade pelos cidadãos será realizada em função da sua participação na implementação do modelo, isto é, será realizada em função do montante total das facturas e impostos associados a cada contribuinte; 6) O tecto máximo de reembolso não será fixo e consistirá sempre no total do IRS do contribuinte ou do agregado familiar, havendo assim a possibilidade real de uma parte significativa da população recuperar a totalidade do seu IRS; 7) Não existe por isso uma taxa fixada a priori, a qual teria que ser necessariamente baixa para reduzir os riscos do Estado. A taxa final será calculada em função de todas as capturas envolvidas e da característica dos impostos arrecadados por todos os contribuintes;

No final, e simplificando as coisas, esta é uma forma de baixar os impostos a todos os contribuintes, pois parte dos impostos pagos ser-lhes-á devolvida algum tempo depois. No fundo, a loucura de impostos que pagamos ao Estado passaria, em parte, a ser vista como um adiantamento ao Estado para permitir que este resolva os seus problemas, sendo esse adiantamento devolvido mais tarde.

Como é que pode ser aplicado?

O modelo deverá ser aplicado a todas as transacções e a todos os sectores de actividade de modo a maximizar o encaixe financeiro, reduzindo assim, tanto quanto possível, a taxa da economia paralela. Na vida das empresas e das pessoas nada muda. Os contribuintes deverão exigir que coloquem nas suas facturas o seu NIF para que o montante do reembolso associado a cada uma das facturas lhe seja atribuído directamente. Apenas nas Finanças terá que ser montado um sistema que permitirá reunir todos os dados envolvidos e calcular os reembolsos de cada contribuinte. Terá ainda que implementar um sistema que exclua a possibilidade de fraude por parte de qualquer dos intervenientes no processo. Sendo estes aspectos um pouco mais técnicos não os vou aqui referir mas estão descritos em detalhe no livro
."

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