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segunda-feira, 23 de junho de 2014

exames nacionais... e cá está como se resolvem as questões [de resultados ?] na educação...


no público 'online'...



"Antes do Exame Nacional de Matemática do 9.º ano, corria na Escola EB 2,3 Eugénio de Castro, em Coimbra, que desta é que era – a prova ia ser “mesmo difícil”. Por isso, o nervosismo era tão grande às 9h como o foi o alívio, três horas depois. Afinal “foi fácil, fácil”, garantiam igualmente satisfeitos os alunos que esta segunda-feira foram a exame com a classificação de 3 (e queriam ter pelo menos 2, para não perder a positiva) e os que tiveram 5 no final do período e faziam questão de manter a nota máxima

“Tudo é relativo, percebe? Eu conto com 5 no exame e se tivesse 2 morria, mas um colega de 3 pode ficar contente com o 2 ou 3. O que se pode dizer, objectivamente, é que o exame é mais fácil do que o do ano passado e os dos anos anteriores”, ajudou a Mariana, depois de confirmar que acertou “quase tudo”. Ao lado, Rafael servia de exemplo vivo: só precisava de 40% e depois de verificar que terá acertado mais do que isso estava "todo contente, claro"..

“Foi mais fácil, sim – parece-me até que é a prova mais fácil desde que há exames no 9.º ano, isto é, desde 2005”, concordou a professora Carla Silva, de olhos sorridentes e com o cabelo ainda desalinhado pelo abraço de Gabriela, que a presenteou pendurando-se- lhe no pescoço depois de confirmar que tinha “tudo certo”.

Em Lisboa, na sede da Associação de Professores de Matemática (APM), a reacção foi mesmo “de surpresa”, segundo disse uma das dirigentes, Ana Vieira Lopes. “A prova tem a mesma estrutura da do ano passado, pelo que terá parecido familiar aos alunos que estudaram por ela, mas as questões desta vez são claras e directas, nalguns casos elementares, mesmo”, comentou. Em 2013, a classificação média no exame de Matemática no 9.º foi de 43%, este ano a expectativa é, “naturalmente”, que as notas dos 90 mil alunos que fizeram a prova subam, disse Ana Lopes.

Numa nota enviada à comunicação social, a Sociedade Portuguesa de Matemática também considerou “que a prova teve um nível de complexidade substancialmente inferior” à do ano passado - "Qualquer aluno de nível 3 não deveria ter dificuldade em obter um resultado acima dos 60%, e qualquer aluno de nível 4 deveria conseguir resolver correctamente 100% da prova” feita esta segunda-feira, avaliou. Na prespectiva dos responsáveis desta sociedade científica, não há no exame "qualquer item que permita distinguir especificamente um aluno de nível 5” e a prova fica "aquém do nível de exigência que considera adequado para o 9º ano". “Uma expectável subida da média nacional em relação aos últimos anos não permitirá, infelizmente, concluir que houve uma melhoria objectiva do desempenho escolar”, conclui."


para ler o resto da notícia... aqui.


este foi o meu comentário:


"eu vi a prova e… se o objectivo é [claramente] o das estatísticas… então a prova é ‘infantil’…

o enunciado é para mentecaptos…?

não consigo entender por onde anda o [tão] propalado rigor educativo…"

pelas 13:13... aqui

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