"Plataforma de Sindicatos de Professores reúne segunda-feira e convoca conferência de imprensa
Contrariamente ao que os
responsáveis do MEC pretendem fazer crer, o ano letivo inicia-se da
pior forma. O aspeto mais negativo é a colocação de professores:
atrasos, erros, exclusões ilegais, professores dos quadros por colocar e
milhares de lugares por preencher são a face visível de um problema
que tem vindo a agravar-se de ano para ano. Mas há outros problemas que
afetam este recomeço, designadamente a falta de professores para apoio
dos alunos com necessidades educativas especiais, falta de pessoal
auxiliar, a desorganização crescente do 1.º ciclo do ensino básico ou
os continuados cortes orçamentais no ensino superior e na investigação.
De toda a ação que tem vindo a ser desenvolvida pelo MEC destaca-se o
desrespeito pelos profissionais docentes e que se expressa de diversas
formas, desde a exclusão de cerca de oito mil docentes dos concursos
por não terem realizado a "PACC" à oferta aos municípios de 12.500
euros por cada professor que consigam reduzir.
Mas o ano letivo 2014/2015 é o ano em que o governo prevê aplicar a designada reforma do Estado, que mais não é que um perigoso programa de privatização do ensino que conta com medidas já anunciadas como o "cheque ensino" ou as "escolas independentes"; também em relação aos docentes, as medidas impostas têm vindo a agravar as suas condições de trabalho e de exercício profissional. Assim, no ano letivo que agora começa, há dois documentos legais importantíssimos que correm grande perigo: a Lei de Bases do Sistema Educativo e o Estatuto da Carreira Docente.
Mas o ano letivo 2014/2015 é o ano em que o governo prevê aplicar a designada reforma do Estado, que mais não é que um perigoso programa de privatização do ensino que conta com medidas já anunciadas como o "cheque ensino" ou as "escolas independentes"; também em relação aos docentes, as medidas impostas têm vindo a agravar as suas condições de trabalho e de exercício profissional. Assim, no ano letivo que agora começa, há dois documentos legais importantíssimos que correm grande perigo: a Lei de Bases do Sistema Educativo e o Estatuto da Carreira Docente.
Preocupadas com a situação que vivem os professores e as escolas,
mas também com o anunciado prosseguimento de políticas que,
progressivamente, desmantelam a Escola Pública democrática e de
qualidade, sete organizações sindicais de professores – ASPL, FENPROF,
SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLIU – reuniram-se em Plataforma de
Sindicatos de Professores e, nesse âmbito, têm vindo a analisar o
estado da Educação em Portugal e, face à gravidade dos problemas que
são conhecidos, decidiram convergir em ações e lutas.
Esta Plataforma de Sindicatos de Professores volta a reunir-se na
próxima segunda-feira, dia 15 de setembro, data em que termina o
período destinado no calendário escolar ao início das atividades
letivas. Na sequência dessa reunião que se iniciará de manhã será
promovida uma
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
SEGUNDA, 15. SETEMBRO – 16 HORAS
LISBOA, HOTEL MARQUÊS DE SÁ (Av. Miguel Bombarda)
- Concursos e colocações de docentes: situações concretas que põem em causa seriedade e rigor do concurso;
- Abertura do ano letivo: principais dificuldades que se abatem sobre as escolas;
- Ação dos professores: Dia Mundial dos Professores, o recomeço da luta; auscultação aos docentes com vista ao seu prosseguimento.
Apelamos à presença dos/das senhores/as jornalistas."
As organizações subscritoras
ASPL, FENPROF, SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLIU
ASPL, FENPROF, SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLIU
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