no sapo...
"Em declarações ao TeK, o investigador principal do estudo, Victor
Henriques, considera que uma boa parte da responsabilidade desta
situação deve ser atribuída ao Ministério da Educação e da Ciência
(MEC). Isto porque além de haver um sistema de orientação, é dado pouco
tempo aos professores de TIC para outras atividades.
O académico da Universidade Portucalense lembrou que é prática comum nas escolas portuguesas serem os professores de TIC a desenvolver as páginas online, mas que no bloco de tempo disponível para outras atividades são feitas várias tarefas de manutenção como na plataforma de e-learning Moodle ou até na simples limpeza dos PCs.
“Não havendo tempo é complicado apresentar trabalho de qualidade. Mas em termos de acessibilidade há muito trabalho a fazer”, reiterou.
“Muitas vezes quem pega no sítio escolar não se lembra das normas”, explica Victor Henriques que considera que se houvesse mais informação e até mesmo obrigatoriedade por parte do MEC relativamente a esta questão, a situação seria bem diferente.
Até no campo dos endereços e dos domínios existe uma grande confusão no sistema de educação português. Isto porque as escolas podem usar o domínio que bem entendem: 14% dos sites das 954 escolas analisadas têm um endereço que termina em .COM. O investigador Victor Henriques defende que este é um domínio comercial e que não bate certo com a imagem do sistema da educação.
A melhor alternativa, o domínio .EDU.PT, está longe de ser o mais usado – aquele que tem maior taxa de utilização é mesmo o domínio .PT que marca presença em cerca de 30% das páginas analisadas.
Mas a má gestão das páginas online estende-se também à parte dos conteúdos e da apresentação visual. No estudo intitulado “As escolas portuguesas na Internet: uma avaliação dos sítios Web das escolas públicas” é ainda revelado que mais de 48% dos sites de um total de 305 escolas da Direção Regional de Educação do Norte (DREN) não apresentam sequer a oferta formativa.
“E mais de 57% não mostram o seu plano de estudos”, é referido num comunicado de imprensa. Quer isto dizer que um grande número de escolas nem sequer apresenta online alguma da informação que é considerada como básica.
Victor Henriques disse ainda ao TeK que durante a sua investigação, que incluiu escolas de todos os distritos do país, chegou mesmo a encontrar algumas unidades escolares que não tinham uma página online funcional, apesar de ser uma percentagem pouco residual."
Rui da Rocha Ferreira
O académico da Universidade Portucalense lembrou que é prática comum nas escolas portuguesas serem os professores de TIC a desenvolver as páginas online, mas que no bloco de tempo disponível para outras atividades são feitas várias tarefas de manutenção como na plataforma de e-learning Moodle ou até na simples limpeza dos PCs.
“Não havendo tempo é complicado apresentar trabalho de qualidade. Mas em termos de acessibilidade há muito trabalho a fazer”, reiterou.
“Muitas vezes quem pega no sítio escolar não se lembra das normas”, explica Victor Henriques que considera que se houvesse mais informação e até mesmo obrigatoriedade por parte do MEC relativamente a esta questão, a situação seria bem diferente.
Até no campo dos endereços e dos domínios existe uma grande confusão no sistema de educação português. Isto porque as escolas podem usar o domínio que bem entendem: 14% dos sites das 954 escolas analisadas têm um endereço que termina em .COM. O investigador Victor Henriques defende que este é um domínio comercial e que não bate certo com a imagem do sistema da educação.
A melhor alternativa, o domínio .EDU.PT, está longe de ser o mais usado – aquele que tem maior taxa de utilização é mesmo o domínio .PT que marca presença em cerca de 30% das páginas analisadas.
Mas a má gestão das páginas online estende-se também à parte dos conteúdos e da apresentação visual. No estudo intitulado “As escolas portuguesas na Internet: uma avaliação dos sítios Web das escolas públicas” é ainda revelado que mais de 48% dos sites de um total de 305 escolas da Direção Regional de Educação do Norte (DREN) não apresentam sequer a oferta formativa.
“E mais de 57% não mostram o seu plano de estudos”, é referido num comunicado de imprensa. Quer isto dizer que um grande número de escolas nem sequer apresenta online alguma da informação que é considerada como básica.
Victor Henriques disse ainda ao TeK que durante a sua investigação, que incluiu escolas de todos os distritos do país, chegou mesmo a encontrar algumas unidades escolares que não tinham uma página online funcional, apesar de ser uma percentagem pouco residual."
Rui da Rocha Ferreira
aqui.
já agora... fica a ligação com a informação relativa às directivas sobre acessibilidade... aqui.
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