sábado, 25 de junho de 2016

bom fim-de-semana...


Gerascophobia from Shuangshuang Hao on Vimeo.

legislação [educação]... o calendário de 2016 - 2017, escolar e de exames... via dre...!


e eis-nos chegados ao inferno...

não sei se segundo 'dante, bosch ou como um contra-ponto de morus'...




no dn...

havia muita gente a ficar preocupada com coisa pouca e, eis que surgindo da bruma administrativa... o calendário escolar...!

Diário da República n.º 120/2016, 1º Suplemento, Série II de 2016-06-24
 

Data de Publicação:2016-06-24
Data de Disponibilização:2016-06-24
Número:120
Série:II
Suplemento:1
 
 
Despacho n.º 8294-A/2016 - Diário da República n.º 120/2016, 1º Suplemento, Série II de 2016-06-2474803458
Educação - Gabinetes da Secretária de Estado Adjunta e da Educação e do Secretário de Estado da Educação

Determina a aprovação dos calendários, para o ano letivo de 2016-2017, dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário

sexta-feira, 24 de junho de 2016

chegaram paulatinamente os cavaleiros do apocalipse...?



via sapo...

do espírito curioso e analítico...?


no cm...

subscreve-se...



Pela Escola Pública

by Alexandre Henriques
Imagem_Manifesto_Pela_Escola_Pública
Enquanto membros da comunidade educativa e autores de diversos blogues de educação, temos opiniões livres e diversificadas. Porém, a Escola Pública, sendo um pilar social, merece o nosso esforço para nos unirmos no essencial. Este manifesto é uma tomada de posição pela valorização e defesa da Escola Pública.
Constituição da República Portuguesa explicita o quadro de princípios em que o Estado, como detentor do poder que advém dos cidadãos, tem de atuar em matéria educativa. O desinvestimento verificado nos últimos anos, bem como a deriva de políticas educativas, em matérias como a gestão de recursos humanos ou a organização e funcionamento das escolas e agrupamentos, tem ameaçado seriamente a qualidade de resposta da Escola Pública.
Importa por isso centrar o debate público nos seus fundamentos:
Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito e estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;
Considerando o nível de desigualdade social instalado importa aprofundar um trajeto de gratuitidade dos manuais escolares e um reforço da ação social escolar.
Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar;
Dada a importância confirmada do acesso e frequência de educação pré-escolar é fundamental garantir a sua universalização geográfica e economicamente acessível a todas as crianças.
Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo;
O ainda baixo nível de qualificação da população ativa em Portugal exige uma opção política séria e competente em matéria de educação permanente e de qualificação.
Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística;
Para que Portugal possa atingir os níveis de qualificação de nível superior definidos no quadro da União Europeia, é fundamental que se assegure uma política em matéria de bolsas de estudo. Portugal é um dos países da União Europeia em que a parte assumida pelas famílias nos custos de frequência de ensino superior é mais elevada.
Inserir as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e das atividades económicas, sociais e culturais;
A resposta de escolas e agrupamentos às especificidades das comunidades educativas que servem exige um reforço sério da sua autonomia. A centralização burocratizada e um caminho de municipalização que mantenha a falta de autonomia das escolas irá comprometer esse propósito. A autonomia das escolas deve contemplar matéria de natureza curricular, organizacional e de funcionamento escolar, bem como recuperar e reforçar a sua gestão participada e democrática.
Promover e apoiar o acesso dos cidadãos portadores de deficiência ao ensino e apoiar o ensino especial, quando necessário;
Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades;
A promoção de uma educação verdadeiramente assente em princípios de inclusão exige meios humanos, docentes e técnicos, apoio às famílias, revisão do quadro legislativo que suporta a presença de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas escolas, autonomia de escolas e agrupamentos.
Nos últimos anos a Escola Pública, instrumento para que os deveres constitucionais do Estado sejam cumpridos no domínio da Educação, tem sido sujeita a múltiplas dificuldades, com cortes, com lançamento em cascata de medidas que a burocratizam de forma doentia e tentam degradar ou desvalorizar com base em rankings, diversos e dispersos, onde se compara o incomparável, muitas vezes baseados em frágeis indicadores administrativos e funcionais, e não pedagógicos ou educacionais.
A valorização social e profissional do corpo docente e não docente, em diferentes dimensões, é uma ferramenta imprescindível e a base para um sistema educativo com mais qualidade.
A Escola Pública precisa de mais respeito, mais atenção, mais investimento e mais capacidade de, sendo pública, de todos e a todos acessível, sem outro dono que não o povo português, ter margem para se auto governar e se adaptar a cada comunidade local, sem se esquecer que existe para cumprir objetivos nacionais fundamentais.
Portugal, 21 de Junho de 2016
Subscrevem (por ordem alfabética):
Alexandre Henriques – ComRegras
Anabela Magalhães - Anabela Magalhães
António Duarte - Escola Portuguesa
Duilio Coelho - Primeiro Ciclo
José Morgado - Atenta Inquietude
Luís Braga - Visto da Província
Luís Costa - Bravio
Manuel Cabeça - Coisas das Aulas
Nuno Domingues - Educar a Educação
Paulo Guinote - O Meu Quintal
Paulo Prudêncio - Correntes
Ricardo Montes - Professores Lusos

quinta-feira, 23 de junho de 2016

dos exames nacionais... coisas que convém ir (re)lembrando...!

Como estudar para os exames (e sobreviver para contar)

23 jun, 2016 - 07:30 • Cristina Nascimento
 
Das noitadas de estudo à gestão da ansiedade. Um guia para a época de exames nacionais.
 

A época de exames nacionais está aí. Alunos do 12º ano, do 9º ou até os mais novos do 2º ou 4º ano enfrentam o stresse de serem postos à prova.
Com a ajuda de Manuela Matos Monteiro, professora de Psicologia e autora de vários livros sobre como estudar para os exames, a Renascença preparou um guia de sobrevivência para estes momentos da vida escolar dos alunos.
Noitadas de estudo não… Organização, organização, organização
“Esta fase é o fim da linha. A preparação para os exames começa no início do ano, através de métodos de estudo, acompanhamento regular das aulas, reflexões sobre as próprias dificuldades que os alunos têm ao fazer os seus testes regulares”, explica Manuela Matos Monteiro.
Este é o tempo da organização. “Há uma tendência natural para focalizar muito o tempo disponível no primeiro exame”, diz. E “isso é mau porque depois o intervalo entre o primeiro exame e as provas seguintes é curto”. Conclusão: “Há que organizar o tempo disponível, distribuindo-o pelas diferentes disciplinas.”
Cada um dos dias deve também ser alvo de organização, aconselha. “Deve haver uma regularidade, por exemplo, ao nível do horário de trabalho, o que implica uma regularidade ao nível do próprio sono”, defende.
Esta professora é contra, por exemplo, as noitadas de estudo. “Vai provocar que eles, no dia seguinte, acordem muito tarde e começa a desregulação das refeições: saltam o pequeno-almoço ou tomam o pequeno-almoço e não almoçam. Depois saltam o lanche ou lancham e saltam o jantar… Enfim, é uma desregulação de todo um funcionamento que é absolutamente necessário ser equilibrado e harmonioso.”
Além das refeições, Manuela Matos Monteiro lembra que seguir o ritmo das noitadas de estudo vai também impedir que, na véspera do exame, o aluno consiga deitar-se a horas propícias a descansar o suficiente e acordar cedo no dia da prova.
Críticas? Para depois
Não são apenas os alunos que se ressentem na época dos exames. “A família também está ansiosa, inquieta e angustiada, mas tem de haver um pouco de controlo por parte das famílias relativamente a este período crucial”, diz.
O mais importante é “assegurar a tranquilidade do aluno”. “Mesmo que haja motivo para críticas, para recriminar o jovem por não ter estudado o que devia durante o ano, nesta altura o que se deve dizer é: 'O que está feito está feito, tu vais conseguir'”. A ideia é “passar uma mensagem de confiança, de reforço positivo”, acrescenta.
A professora aconselha a que se “deixe passar os exames", se faç o balanço das avaliações finais e depois, numa conversa, se faça uma apreciação dos resultados e se perceba a razão de resultados negativos ou aquém do que seria possível atingir”.
A especialista considera mesmo que a época dos exames pode ser determinante na relação pais-filhos no futuro e adverte para os perigos de uma atitude negativa ou de revelação de inquietude.
“Se, num momento em que eles estão mais ansiosos e mais angustiados, os pais cobram, criticam ou transmitem inquietação (‘Tu nem imaginas como ando nervoso por causa dos teus exames'), obviamente o que fica na cabeça daquele jovem é que, no dia em que, noutras circunstâncias, tiver um problema, não vai querer partilhar com o pai e com a mãe porque ficam muito nervosos e muito incomodados”, explica.
Atenção à ansiedade. Se necessário, vá ao médico de família
E a ansiedade pode deitar tudo a perder, mesmo para um aluno que esteja bem preparado? Manuela Matos Monteiro acredita que nalguns casos sim. “Há jovens, assim como adultos, que têm uma reacção muito negativa às situações de stresse, ficam num estado de ansiedade tal que os conduz a situações de verdadeira angústia, medo e pânico, que podem na situação de exame bloquear as capacidades do aluno”, descreve.
O que fazer para ajudar? “Criar bons ambientes relaxados e quando se vê o jovem ficar mais tenso tentar apaziguar esta tensão. Por exemplo, convidar para tomar um chá e aproveitar para criar empatia, revelar que quando foram estudantes também houve alturas de dificuldades e que as conseguiram ultrapassar e que também o aluno agora o conseguirá fazer”, sugere Manuela Matos Monteiro.
No entanto, se os níveis de ansiedade começarem a ganhar dimensões maiores, esta professora aconselha recorrer ao médico de família. “Muitas vezes a própria conversa do jovem com o médico resolve grande parte do problema. O médico pode prescrever algumas vitaminas e, por vezes, isso chega a ter um efeito de placebo e ser o suficiente para tranquilizar o aluno”, diz.
Manuela Matos Monteiro considera que a ansiedade e o stresse são normais e necessários. “A ansiedade é necessária para espevitar e para permitir que, naquele momento, todas as energias estejam concentradas na resolução daquele problema que é o exame”, garante.
Mas há que ter atenção à dimensão do problema. “Se atingir níveis em que há quase uma paralisação, não param de chorar, têm náuseas, vómitos, uma série de manifestações orgânicas que já são de um patamar preocupante, é bom que a situação seja depois analisada para que esta pessoa não tenha este tipo de estado grande sofrimento sempre que seja posta à prova”, alerta.
Aprender… a estudar
Apesar dos efeitos negativos que a ansiedade pode trazer em momentos de avaliação, Manuela Matos Monteiro não acredita que este seja o factor mais relevante quando os alunos portugueses não conseguem ter boa prestação escolar.
“Tenho uma excelente imagem do ensino em Portugal, mas há um certo défice naquilo que eu chamaria as técnicas de estudo: como estudar, como organizar o material, como fazer um horário de trabalho, a melhor forma de responder a um teste ”, analisa.
Manuela Matos Monteiro defende o ensino destas técnicas desde cedo, a partir do primeiro ano de escolaridade e continuar sempre ao longo da vida. Em casa, os pais também podem ter um papel fundamental em aspectos que aparentemente são menores mas fundamentais. Mais uma vez, a organização é essencial.
“A criança ou o jovem antes de ir para cama deve ter a mochila com tudo pronto para o para o dia a seguir, não é de manhã, a correr, andar a meter as coisas na mochila”, explica. Esta especialista defende também uma negociação com o aluno para intercalar tempo de estudo com tempo de lazer.
Pais não são os "segundos professores"
Os pais devem acompanhar os estudos, mas não lhes cabe “o papel de segundos professores”.
“Pode-se ajudar pontualmente, verificar se os trabalhos estão feitos, comunicar à professora se se verificar uma persistente dificuldade nalguma matéria, ajudar na revisão da matéria, quando solicitado pelo educando, mas os pais não podem ser uma muleta”, defende.
Três conselhos
Já no que diz respeita as condições de trabalho em casa, Manuela Matos Monteiro deixa uma lista de conselhos práticos:
  • Estudar com a televisão ligada, mesmo que sem som, nunca;
  • Ter o material escolar reunido e bem organizado para evitar que andem sempre a levantar-se à procura do material;
  • Estudar numa mesa, num espaço de concentração, bem iluminado e ergonómico.

via rádio renascença em linha...

ah, aquelas coisas esquisitas...


coisas a que convém ir estando atento... adse...!

EDIÇÃO Nº 5 – 23.junho.2016
EDIÇÃO Nº 5 – 23.junho.2016


Discussão Pública: Comissão de Reforma da ADSE.
A Comissão de Reforma da ADSE e a ADSE agradecem a todos, designadamente Beneficiários, cidadãos, estruturas representativas dos trabalhadores e entidades público-privadas, o envio dos contributos no âmbito desta discussão. A elevada participação contribuiu de forma significativa para a perceção que todos têm da ADSE e da importância que a mesma assume na sociedade em geral.

Resultados da Sondagem – O Futuro da ADSE.
A “Associação 30 de Julho - Para a Defesa Justa e Sustentada dos Beneficiários da ADSE”, apresentou em junho de 2016, uma Sondagem sobre O Futuro da ADSE com o objetivo de contribuir para o debate sobre a reforma da ADSE.
O estudo incidiu sobre a visão que a população tem da ADSE, quem a financia e o novo modelo de gestão.
Aceda a este estudo em www.adse.pt, na área de Destaques.

Plano de Atividades da ADSE para 2016.
Informam-se os Beneficiários que já se encontra disponível para consulta o Plano de Atividades da ADSE para 2016, através do nosso Portal em www.adse.pt. Este documento perspetiva as acções a consolidar e implementar pela ADSE, para o corrente ano.

Provedor do Beneficiário da ADSE.
A partir de 1 julho, entra em funções o Provedor do Beneficiário da ADSE.
O Provedor surge para, de forma independente e transparente, incrementar a defesa e a promoção dos direitos, liberdades, garantias e interesses legítimos dos Beneficiários, assegurando a justiça e a legalidade no âmbito das atividades prosseguidas pela ADSE.
Na próxima edição, daremos a conhecer o regulamento e o funcionamento do Provedor.

Seja um Beneficiário informado – Rede ADSE.
A REDE ADSE é composta por um elevado número de prestadores, a nível nacional, que assegura a proteção e os cuidados médicos para a sua saúde.
Através de um contrato (convenção), e mediante a apresentação do cartão de beneficiário da ADSE, estes prestadores cobram apenas os valores - encargo do beneficiário - definidos na Tabela do Regime Convencionado, disponível para consulta em www.adse.pt.
A REDE ADSE garante a maior cobertura de serviços médicos, em todo o território nacional.
Pesquise, de acordo com a sua localização (distrito) e necessidades (serviços médicos), a REDE ADSE mais perto de si, através do nosso portal em www.adse.pt.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

legislação [educação]... 'organização do próximo ano lectivo'... via dre...!


a ordem pode ser considerada arbitrária... diz o nu para o roto...!



no cm domingo...

uma miscelânea auto-fágica... o mundo é [cada vez mais mais] um lugar equivocamente perigoso...!

Bom dia. 

Save the date: quinta-feira (pode ser o dia mais importante do ano)


 
Reino Unido em choque, Espanha encalhada, no Brasil há mais uma delação e mais uma demissão. Em França, a seleção pode não ganhar o Euro, mas Portugal está a ganhar à tuberculose. Tenha um bom fim de semana. Por Mónica Bello
 
Sexta-feira, 17 de JUNHO | 09:07
  DN
 

1. Reino Unido em choque
 
Acabara de sair da biblioteca de Birstall, onde tinha estado reunida com residentes locais, quando foi baleada e esfaqueada no meio da rua. Três tiros e várias facadas mataram Jo Cox aos 41 anos, eleita deputada em 2015 pelo Partido Trabalhista. Pouco se sabe sobre o homicida. Foi identificado como Thomas Mair, 52 anos, obcecado por livros, com histórico de perturbações mentais, mas as investigações prosseguem. Nas trincheiras da guerra a favor e contra o Brexit foram declaradas tréguas temporárias. As sondagens continuam a dar a vitória aos partidários da saída do Reino Unido da União Europeia e há uma unanimidade rara entre economistas. Os alarmes dispararam nas sedes dos bancos centrais do mundo. Da Suíça, ao Japão, aos EUA - sem falar do BCE, em Frankfurt - os olhos estão postos no referendo de quinta-feira, 23 de junho.
 
2. O imbróglio espanhol
 
À frente do PSOE nas sondagens, Pablo Iglesias, líder do Podemos, quer ser a alternativa a Rajoy. Iglesias diz que o socialista José Luis Zapatero foi "o melhor primeiro-ministro" da democracia espanhola e que consulta o antigo chefe de governo quando tem "dúvidas sobre temas importantes". À direita, o líder do Ciudadanos, Albert Rivera, deixou ontem bem claro que não apoiará um governo liderado por Mariano Rajoy, nem com a abstenção no momento da sua eventual investidura como primeiro-ministro. Tudo continua difícil na política espanhola e não se vislumbra solução para um governo que tem, obrigatoriamente, de sair das eleições que são já a 26 deste mês. Os "pactos serão tão ou mais difíceis do que antes. A diferença é que não pode haver terceiras eleições", explica ao DN Javier Zarzalejos, ex-braço-direito de José Maria Aznar na Moncloa e secretário-geral da Fundação para a Análise e Estudos Sociais. No meio deste póquer à espanhola, há uma agradável surpresa, apesar de tudo, algumas cartas na mesa, conta Miguel Angel Belloso.
 
3. Último episódio Lava-Jato
 
A réplica mais recente do terramoto político causado pelas delações da Lava-Jato teve epicentro no Palácio do Planalto. Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, citou, com detalhes, a participação de Michel Temer, presidente em exercício do Brasil e colega do delator no partido, no escândalo do Petrolão. Além de Temer, mais 24 políticos de primeiro escalão foram mencionados, entre os quais todos os membros da cúpula do PMDB, principal base do governo interino. Horas depois, demitiu-se o ministro do Turismo brasileiro, Henrique Alves, um dos nomeados por Sérgio machado no esquema e a terceira demissão do governo num mês. Temer desvalorizou as acusações e a saída do ministro, a oposição ameaça com impeachment.
 
4. Vacina contra a tuberculose deixa de ser para todos
 
É uma boa notícia. Só as crianças que pertencem a grupos de risco vão passar a receber a vacina da BCG, que é dada à nascença para proteger da tuberculose. A mudança acontece porque Portugal conseguiu reduzir a taxa da doença, agora abaixo das 20 pessoas por 100 mil habitantes. E não é a única anunciada para o novo Programa Nacional de Vacinação, que entra em vigor a 1 de janeiro de 2017: as crianças com problemas graves de saúde vão ter direito à vacina de meningite B, a vacina da tosse convulsa passa a ser recomendada às grávidas e a do vírus do papiloma humano, que provoca o cancro do colo do útero, é antecipada para os dez anos de idade e terá mais proteção a outros tipos do vírus.
 
5. Fumo branco
 
Os mais de dois mil lesados do BES que investiram cerca de 430 milhões de euros em papel comercial do grupo Espírito Santo vão receber 70% do dinheiro que investiram num prazo entre 5 e 10 anos. A proposta final foi concluída ontem, devendo dar entrada no Ministério das Finanças na segunda-feira para validação pelo ministro Mário Centeno. A solução encontrada agora e que contará com contribuições de várias entidades, incluindo o Fundo de Garantia de Depósitos e o Fundo de Resolução aplica-se, no entanto, apenas aos investidores que recorreram aos tribunais.
 
6. Privados e públicos na rua
 
O fim de semana promete ser quente na luta entre as escolas públicas e os colégios privados. Os participantes na "Marcha em Defesa da Escola Pública" vão chegar amanhã a Lisboa em três comboios vindos do norte, a que se juntam dezenas (e são mesmo muitas dezenas) de autocarros - só de Setúbal arrancam 30. No domingo, será a vez dos defensores dos colégios privados desfilarem nas ruas do Porto para demonstrar que estes saem mais baratos ao Estado do que as escolas públicas.
 
7. Santos da casa ou sai?
 
Fernando Santos, o selecionador nacional, está a terminar o contrato mas qualquer decisão sobre a respetiva renovação terá de esperar para se perceber o que Portugal pode fazer neste Euro 2016. O mais provável é que o assunto seja discutido no regresso da equipa a Portugal, mas se a seleção atingir os quartos-de-final a decisão pode ser anunciada ainda durante o europeu. Quem não tem muita fé no resultado da seleção portuguesa é Toni Polster, o melhor marcador de sempre da Áustria. É fã de Cristiano, mas "Portugal está muito longe de poder ser campeão europeu", diz ele ao DN. Noutras latitudes, o assunto é aldrabice e jogos olímpicos. Hoje, em Viena, a Federação Internacional de Atletismo anuncia a decisão: os russos podem ou não competir pelas medalhas nos Jogos do Rio?
 
8. Cem anos no Chiado, um taxista em Basileia e arte para os miúdos
 
Do advento do modernismo às instalações e performances do século XXI, o Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Chiado, mostra, a partir de hoje, cem anos de história dos movimentos artísticos em Portugal. Em Basileia, Suíça, na maior feira de arte do mundo, são os colecionadores que andam em desassossego. Muitos olharam para o enorme quadro digital do autor alemão Gerhard Richter, mas foi Liu Yiqian quem o comprou. A obra chama-se 930-7 Stripe, tem dez metros de largura e custou três milhões de euros ao ex-taxista chinês que ficou milionário a comprar obras de arte com o cartão de crédito. De volta a Portugal, o que não faltam são programas para entreter as crianças nas férias com arte. De Norte a Sul há acampamentos no museu e até visitas ao palácio de Marcelo. Com sorte, talvez até com afetos do Presidente.
 
9. A grande roda
 
A futura Feira Popular de Lisboa, em Carnide, deverá ter um preço de entrada de dois euros, esperando-se que cada visitante gaste cerca de 20 euros. No primeiro ano de exploração, o espaço deverá receber 800 mil visitantes, que cinco anos depois deverão atingir 1,4 milhões. O projeto implicará um investimento de 70 milhões de euros. As projeções fazem parte de um estudo preliminar encomendado pela Câmara Municipal de Lisboa à JoraVision, empresa holandesa especializada no design e construção de parques de entretenimento. Quanto custou o estudo? 57 mil euros. O vereador do CDS João Gonçalves Pereira ficou "incrédulo" com o preço, o gabinete de Fernando Medina contesta as críticas. As obras, essas, estão aprazadas para arrancar no fim do ano...
 
... também é notícia
 
Um caderno com mais de uma dezena de desenhos inéditos de Vincent Van Gogh foi encontrado e será publicado em novembro. A editora não adiantou pormenores como quando ou onde foi encontrado, mas salientou que a autenticidade dos desenhos está garantida por vários pareceres de especialistas na obra do pintor.
 
Selfies na lua-de-mel? Para este casal japonês era preciso algo mais para gravar um momento tão especial. Na verdade foram vários, já que Kaz e Mariko escolheram dar uma volta pelo mundo, tendo já visitado 45 países. E em vez de uma normal máquina fotográfica levaram um drone. Kaz admitiu à BBC que só o tinha experimentado duas vezes antes de chegar a Singapura, mas parece que rapidamente ganhou-lhe o jeito e captou imagens impressionantes de locais tão diferentes como a Amazónia ou o Dubai.
 
E hoje...
 
Os ministros das Finanças da União Europeia vão reunir-se no Luxemburgo e um dos temas que poderá ser discutido será o adiamento de sanções a Portugal e Espanha devido ao défice excessivo. No Euro 2016, enquanto Portugal realiza o último treino antes de defrontar a Áustria, o dia ficará marcado por mais três jogos. A Espanha e a Croácia podem desde já juntar-se à França nos oitavos de final caso vençam a Turquia e a República Checa, respetivamente. No Grupo E também a Itália poderá seguir em frente se derrotar a Suécia, mas a equipa de Ibrahimovic, que empatou no primeiro jogo, procura os três pontos, para não complicar as contas.
 
com Elisabete Silva

já saíu... 'organização do ano lectivo'

Diário da República n.º 114/2016, 1º Suplemento, Série II de 2016-06-16


Data de Publicação:2016-06-16
Data de Disponibilização:2016-06-16
Número:114
Série:II
Suplemento:1


Despacho Normativo n.º 4-A/2016 - Diário da República n.º 114/2016, 1º Suplemento, Série II de 2016-06-1674717238
Educação - Gabinetes da Secretária de Estado Adjunta e da Educação e do Secretário de Estado da Educação

Organização do ano letivo 2016/2017

quinta-feira, 16 de junho de 2016

as novas gestas desta nossa... 'novihistória'...!


vários assuntos a merecer reflexão... reino unido 'out', violência política e as baixarias da banca, a caixa com certeza...!

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Líder de "gigante" dos seguros diz que o "Brexit" é "probabilidade extremamente elevada". Casas de apostas começam a levar o risco mais a sério. Mercados financeiros ansiosos mas não estão em pânico. Marcelo Rebelo de Sousa
Cristo não desceu à terra, mas há 100 dias que Marcelo está em Belém e em toda a parte. Semeia popularidade para colher os frutos. Santana fala em "marcelomania". Por que é que a ele tudo se permite? Reino Unido
Jo Cox, do Partido Trabalhista britânico, foi baleada em West Yorkshire. Cox era deputada no Parlamento britânico, onde representava o distrito eleitoral de Batley and Spen. Um homem foi detido. Brexit
A campanha foi suspensa após uma deputada do Partido do Trabalhista, Jo Cox, ter sido baleada esta quinta-feira em Leeds. David Cameron cancelou a viagem a Gibraltar. Bolsa
Os fundos de ações europeias podem ter até 30% do património aplicado na bolsa de Londres. A uma semana do referendo à permanência na União Europeia, descubra se está muito exposto ao Reino Unido. Orçamento 2016
O Mecanismo Europeu de Estabilidade diz que Portugal não tem margem para adiar as reformas com que se comprometeu e que a reversão das reformas irá retirar competitividade à economia portuguesa. Caso BES
O acordo passa pela criação de um "fundo de indemnização", com teto de 300 mil euros, que restituirá a maioria dos lesados do BES. Nova entidade vai lutar na justiça pelos clientes do banco. Crimes Sexuais
Clement Freud foi acusado de abuso sexual por várias pessoas depois da exibição de um documentário. As acusações levantaram suspeitas relativamente à ligação aos pais de Maddie McCann. Lisboa
O estudo sobre a nova Feira Popular de Lisboa foi encomendado em novembro e o vereador centrista pediu-o várias vezes. Ao vê-lo, diz que ficou tão estupefacto que decidiu torná-lo público. Euro 2016
Só aos 92' apareceu o golo de Sturridge que deu a vitória (2-1) aos ingleses sobre os galeses, que podem ter mais paixão e orgulho, mas têm pouco futebol além das corridas, remates e livres de Bale. Vaidades
É a primeira vez que Kim Kardashian West posa para a capa da GQ dos EUA. Aparece quase nua e com o mesmo atrevimento de sempre. Veja as primeiras imagens divulgadas pela revista.
Opinião

Helena Garrido
Os contribuintes têm de estar disponíveis para pagar o aumento de capital da CGD com condições: tem de ser garantido que estamos a investir e não a atirar dinheiro para repetir os erros do passado.

João Carlos Loureiro
O Ministério da Educação não honrou a verdade ao referir-se às conclusões da Procuradoria-Geral da República. E usou de um expediente ao abrir um concurso "excepcional" para os contratos de associação

Paulo Tunhas
Tanto entusiasmo por algo que não depende de nós faz-nos esquecer o que temos de fazer para nos salvarmos do pior. Para usar as sábias palavras do adepto, o entusiasmo excessivo não habilita, atrofia.

João Pires da Cruz
O contribuinte português vai meter os 4 mil milhões de euros na CGD que não servem para nada senão para tornar-nos a todos mais pobres e para satisfazer uma nomenclatura estalinista no BCE.

Bruno Vieira Amaral
É o porte cavalheiresco, o sangue-frio, um saber estar de que Buffon é a realização máxima, quase arquetípica: no final da carreira, todos os guarda-redes deveriam ser assim.