domingo, 18 de junho de 2017

a ciência e tecnologias na história... 'gato por lebre'...?

"Veja aqui como ardem estes dois tipos de materiais usados como isolamento nos edifícios e até nos carrinhos de bebé, bem como nos bancos dos veículos, autocarros e barcos.

O sistema "capotto" e as fachadas isoladas e ventiladas, parecem muito bonitas, mas já alguém se questionou sobre a qualidade e especificidades da sua aplicação, bem como sobre a segurança que é requerida?

Há muito empreiteiro e biscateiro que não sabe o que faz, tal como há muitos autarcas que só querem é mostrar a cara do prédio ou bairro social, lavada para conseguir votos. Por outro lafo, os investidores e empreiteiros (incluindo os biscateiros) querem é (re)construir o mais rapido e mais barato possível para receber o máximo de retorno. 

Alerto que os bairros sociais portugueses, entre outros edifícios antigos, designadamente nos Centros Históricos, estão a ser forrados com um embelezamento muito perigoso e até criminoso.  Na gande maioria dos casos só fazem uma lavagem de cara, mas todo o corpo, ou seja, a estrutura e os cuidados de segurança,  são esquecidos. 

Por isso pergunto:
● Quem verifica e certifica a estrutura que passa a ficar escondida e a boa e segura aplicação dos materiais?
● Quem verifica e certifica os requisitos tecnicos e a segurança? 
● Quem tem a responsabilidade de verificar a estrutura antes de forrar o imóvel e de avisar o proprietário ou inquilino sobre os riscos estruturais e de incêndio? 
● Terão os cidadãos consciência dos riscos que correm? Se não são técnicos, não têm. Logo, alguma entidade tem essa responsabilidade.

Todos hoje sabemos e vemos que o "capotto" e gesso cartonado tapam tudo e deixam o imóvel muito bonito, mas é necessário verificar e (re)validar a estrutura do prédio, saber aplicar, que materiais aplicar e garantir todos os requisitos de segurança do imóvel e sobretudo contra derrocada e contra incêndio.  

Espero que, quem de direito, autarcas, empreiteiros, arquitectos, engenheiros e protecção civil, ...,  tomem os necessários e devidos cuidados, sendo que serão os responsáveis pelas futuras mortes.

Aqueles que andam por aí a aplicar estes materiais informem-se e qualifiquem-se devidamente, sob pena de também virem a responder pela negligência e pelas consequências causadas.

Sejam conscientes e avisem os proprietários sobre as estruturas que encontram e que vão cobrir/esconder. O perigo espreita e as consequências podem ser devastadoras, tal como observamos agora em Londres.

Tenho vindo a defender um modelo de Inspecção Periódica Obrigatória para a Habitação, tal como fazemos hoje com os nossos carros e motociclos, devendo os arquitectos e engenheiros,  juntamente com os bombeiros/protecção civil, desenvolver esse trabalho de modo continuado e de forma mais aprofundada e, sobretudo, sempre que se vende ou restaura um imóvel mais antigo.

Nenhum imóvel deveria poder ser reabilitado nem habitado sem a inspecção periódica obrigatória em dia.  E, à medida que os imóveis envelhecem, a inspecção deveria ser mais exigente e aprofundada, bem como realizada por períodos mais curtos, até que ocoresse uma nova reabilitação e certificação estrutural e de segurança global.
Tal como fazemos hoje com as viaturas, sempre que um imóvel não reunir os requisitos habitacionais ou comerciais determinados,  "abate-se" e, sempre que justificável,  apoia-se os proprietários mais carenciados em todo este processo de aquisição e/ou reabilitação do imóvel. Não é assim que ocorre o apoio ao abate de viaturas? Porque não fazer o mesmo com as habitações?  É que estas são mais importantes que os carros."


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pode ler o resto do artigo aqui.

sábado, 17 de junho de 2017

aos trinta anos...

o novel viandante das sete partidas, como lhe chamaria o avô, chegou de jacarta há uns dias para festejar connosco, ontem, o seu trigésimo aniversário...

e para lá vai regressar para mais um ano de labuta.




nota do autor -

nunca foi meu hábito publicar fotografias de outros familiares que não fossem exclusivamente aquelas que me servem de identificadores nas várias publicações, incluindo nas redes sociais, nas quais também utilizo 'avatares' que têm a ver com figuras da banda desenhada a meu gosto...

esta é uma excepção e não pedi autorização ao meu filho para a publicar.

ainda não sei se vou continuar a manter esta política de privacidade 'tout court' ou se, tendo agora bastante material sobre a família, me vou atrever a realizar uma cronologia pictórica e descritiva das nossas vidas.

dixit.