"As novas disciplinas de Educação Visual (EV) e Educação Tecnológica (ET)
do 2º ciclo, que resultaram do desmembramento de Educação Visual e
Tecnológica (EVT), não vão ter programas próprios e terão de basear-se
nos programas de EVT.
Questionado pelo CM, o Ministério da Educação e
Ciência (MEC) revelou que "tal como anteriormente os professores faziam a
separação de conteú-dos e actividades de EV e de ET a partir das
orientações curriculares publicadas, irão continuar a fazê-lo". A tutela
sublinha que "na ausência de programas individualizados de Educação
Visual e de Educação Tecnológica, os professores devem apropriar as
orientações curriculares anteriormente produzidas, cotejando-as com as
novas metas curriculares".
Segundo o MEC, estas
disciplinas "propiciam uma gran-de liberdade de concretiza-ção", tendo
os professores "uma grande autonomia".
A falta de
programas tinha sido muito criticada pela Associação de Professores de
Educação Visual e Tecnológica (APEVT). Num parecer sobre a proposta de
metas curriculares apresentada pela tutela, a associação defendeu que a
mesma revela "uma falta de respeito pela dignidade pessoal e
profissional dos professores". A APEVT considerou que a forma como a
tutela conduziu o processo revela "irresponsabilidade institucional,
social e educativa", sendo um sintoma "do caos organizacional e
educativo que vivem as escolas".
De resto, todas
as propostas de metas mereceram pareceres muito críticos das respectivas
associações de professores. O MEC frisou que "no início de Agosto
apresentará a versão final das metas curriculares, incorporando os
contributos considerados pertinentes" e lembrou que "no próximo ano
lectivo, as metas são fortemente recomendadas"."
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