Assinalamos hoje o aniversário daquela madrugada que, ao fim de 48
anos de ditadura, nos trouxe a liberdade e a democracia por que tanto
ansiávamos.
Em 2014, iremos comemorar o quadragésimo aniversário
do 25 de abril. O 25 de abril é património de todos e por todos os
Portugueses será festejado.
As efemérides nacionais são um motivo
de celebração, mas devem ser também uma ocasião para refletirmos sobre
os caminhos que percorremos no passado. Só assim conseguiremos extrair
lições da História e transmitir a nossa experiência às novas gerações.
Dentro
de dias completam-se dois anos sobre a data em que o Governo português,
perante a iminência de colapso do financiamento do Estado e da
economia, se viu na contingência de reconhecer o inadiável.
O
Governo de então teve de solicitar o auxílio externo da Comissão
Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu,
instituições perante as quais se comprometeu através de um exigente
programa de assistência financeira que contou com o apoio de um amplo
espetro partidário.
Ao fim destes dois anos, e com vista a melhor
prepararmos o futuro que se avizinha, é tempo de fazer uma reflexão
serena e objetiva sobre a execução do Programa de Assistência Financeira
e sobre as alterações que entretanto ocorreram na União Económica e
Monetária.
É indiscutível que a execução do Programa tem revelado
consequências gravosas, que se fazem sentir duramente no dia-a-dia dos
Portugueses, em especial daqueles que não têm emprego. Mas, com idêntica
imparcialidade, devemos também reconhecer os objetivos alcançados.
para ler o discurso na íntegra... aqui.
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