Na análise de fevereiro, Joana Vicente reforça que o défice de 2017 é o
mais baixo da democracia (0,9%) apenas se não se contabilizarem os
custos com a recapitalização da CGD (passando aí para 3%).
É do lado da receita (aumento de 4,7%) que permanece o maior contributo
para a consolidação das contas, dado o aumento do emprego e crescimento
económico, mantendo-se a tendência de maior crescimento dos impostos
indiretos.
Em 2018 as despesas com pessoal serão um grande desafio, com a
incorporação total da reposição dos salários e o descongelamento das
carreiras - tendo em mente que já em 2017 esta rubrica derrapou.
O aumento registado no investimento (5%) continua a não ser suficiente,
não devendo ser considerado meramente como uma variável de ajustamento.
Na área da saúde regista-se um novo aumento da dívida não financeira dos
Hospitais EPE, mas deposita-se esperança na nova Estrutura de Missão
para a Sustentabilidade Orçamental da Saúde, que permite fazer a ponte
entre o Ministério das Finanças e o Ministério da Saúde.
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