quinta-feira, 3 de outubro de 2013

parece que nada corre bem [no mundo 'crático'] da escola inclusiva (!)... nove técnicos de apoio a crianças autistas despedidos por falta de verba pública... no sol...!

"A Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Lisboa dispensou nove dos 14 técnicos do Centro de Recursos para a Inclusão porque o Ministério da Educação não deu ainda resposta ao pedido de financiamento.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da direcção da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) explicou que a associação tem um Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) específico para apoiar crianças e jovens com autismo que frequentam o ensino regular em Lisboa e concelhos limítrofes.

A responsável adiantou que têm contratos firmados com 11 agrupamentos escolares, o que permitiria dar apoio a entre 115 a 120 crianças e jovens, mas a APPDA continua sem saber se o Ministério da Educação vai ou não financiar estes contratos e em que moldes o vai fazer.

"É uma situação penalizadora, não só para as crianças e jovens, mas também para as famílias e para os nossos técnicos. Aqueles que estão a contrato a termo, neste momento não estão contratados. Os contratos do ano lectivo passado já caducaram e eles estão numa situação técnica de desemprego", adiantou Maria Paula Figueiredo.

Segundo a presidente da direcção APPDA, do Centro de Recursos para a Inclusão faziam parte 14 técnicos, entre terapeutas da fala, psicólogos e outros, nove dos quais entretanto dispensados por causa da falta de resposta do Ministério da Educação.

O habitual modo de procedimento obriga a que, no final de cada ano lectivo, os agrupamentos de escolas, em colaboração com os CRI, elaborem Planos de Acção para o ano lectivo seguinte, onde especificam o número de alunos com necessidade de apoio, os técnicos necessários e a correspondente verba.

De seguida, a candidatura é enviada ao Ministério da Educação, que analisa a candidatura e dá uma resposta ao pedido de financiamento para o arranque do ano letivo seguinte.

"Não tenho experiência de um atraso tão dilatado. É uma situação anormal", disse Maria Paula Figueiredo."

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