segunda-feira, 30 de abril de 2012

[pretensões] a piada da semana [não fôra já 'antiga' e 'vendo-a' como me chegou...]... do estado social... no seu esplendor... lá por terras da 'fraternidade'...!

efeméride... do jazz...!


curiosidades... mensagens subliminares...?


via fb...!

cartoon... patologias clínicas graves...? vá lá... curem-nas...!


da edição em papel do cm... quiosque.

por causa... desta.

pintura... de nicola verlato...!




aqui.

design de equipamento... explorando um conceito... cadeira [margarita chair]... de vanja bazdulj...!


aqui.

design... explorando conceitos de assistência médica [itri medirobot]... de pilotfish...!






aqui.

graffitis... uma colectânea de variados autores [algumas bem 'apanhadas']... de [desconheço]...!

leituras... da [nova] educação... educar para quê...?


para ler a obra integral... aqui.

leituras... da [nova] educação... passaporte do 'nómada' do conhecimento...!


para ler a obra integral... aqui.

leituras... da [nova] educação... relações com as novas tecnologias e a internet...!


para ler a obra integral... aqui.

leituras... da [nova] educação... citando noam chomsky...!


para ler a obra integral... aqui.

leituras... da [nova] educação... cinco ideias chave...!


para ler a obra integral... aqui.

leituras... da educação... e das mudanças no sistema educativo pós-katrina em new orleans... lá pelos 'states'...!

leituras... da [nova] educação... a aprendizagem invisível...!



para ler a obra integral... aqui.

domingo, 29 de abril de 2012

questões de pormenor...?... não, nas palavras... de josé mattoso...!

"Fala da atitude política, mas hoje ela está subjugada ao financeiro. Estamos perante uma usurpação da democracia?
 
Não domino suficientemente a terminologia política para poder dizer se se trata de uma usurpação. Sei que o Estado tem mostrado a sua impotência perante os abusos do poder financeiro e que o sistema democrático não resolve os problemas actuais. Ninguém acredita no discurso político, nem mesmo quem o pronuncia. Os interesses corporativos viciam a democracia. O "governo do povo" não defende os direitos dos pobres e excluídos. Favorece quem já tem poder."

para ler a entrevista... aqui.

ilustração científica... selos das nações unidas... de diana marques...!




daqui.

ilustração... de johanna uhrman...!




aqui.

pintura... de pedro campos...!




aqui.

ilustração... de pedro poyatos...!




aqui.

design de equipamento... conceito de luminária portátil... de luísa baldassari...!




aqui.

desenho... grafite e hiperrealismo... de paul cadden...!




aqui.

há sempre um nero (des)conhecido [ainda por cima 'tuga'] à sua espera... de kaos...!


daqui.

opinião... do pluralismo educativo... de desidério murcho...!

"Precisamos de pluralismo educativo por três razões principais.

Primeiro, porque andamos há anos numa guerra entre os que pensam que aos filhos dos pobres só se pode ensinar superficialidades, e os que pensam (como eu) que o melhor que podemos fazer por qualquer jovem, pobre ou rico, é ensinar-lhe seriamente física, história, filosofia, matemática, artes, com rigor, esforço, e avaliações que constituam desafios a vencer. Esta guerra nunca terá fim. Num ciclo político dá-se um passo numa direcção, vem outro ciclo político e dá-se outro passo noutra direcção, à mercê das preferências de ministros, secretários de estado e outros responsáveis educativos. O resultado é uma amálgama educativa sem sentido: faz-se agora exames, mas os programas não foram pensados para fazer exames, mas sim para contar histórias da carochinha; além disso, quem faz os exames é contra os exames, e prefere um ensino diferente, pelo que faz exames na melhor das hipóteses sofríveis, mas que nada acrescentam à formação do aluno; aos programas vagos e sem conteúdos científicos ou históricos acrescenta-se directrizes para que se possa fazer exames, mas essas directrizes têm de ser negociadas selvaticamente com quem odeia exames e programas que não sejam vagos. Não estou a ver que isto alguma vez acabe. Mesmo que o professor Nuno Crato conseguisse impor programas de matemática, física e filosofia que não fossem um disparate completo, logo outro responsável se encarregaria de os mudar, noutro ciclo político. Os exames foram reintroduzidos, mas não servem para coisa alguma porque estão mal feitos e são apenas a fingir. Esta guerra que dura há anos faz-nos perder tempo com o que não interessa. Se houvesse diversidade educativa, cada professor faria como quisesse; não perderíamos tempo com guerras. E quem tenta fazer bons manuais para o ensino secundário, como eu, não teria de lutar contra programas e manuais e preconceitos para os tentar fazer: daria o seu melhor, em coordenação com os professores do secundário interessados num bom trabalho, sem perder tempo com guerras inacabáveis.

Segundo, porque a melhor maneira que temos de ver o que resulta melhor no ensino é ter professores diferentes a fazer escolhas diferentes, com manuais diferentes. O pluralismo educativo permitir-nos-ia fazer o que genuinamente pensamos que é melhor, sem termos de obedecer a directrizes e programas nacionais; os conteúdos e métodos seriam plurais e poderíamos aprender a fazer melhor uns com os outros -- pelo menos, aqueles de nós que realmente querem ensinar melhor. Seria natural que ideias surgidas num lugar fossem adoptadas noutro; que as melhores práticas acabariam por ser melhoradas, tornando-se ainda melhores. Isto daria origem a uma espiral de qualidade educativa -- admitidamente, apenas entre os professores genuinamente interessados em ensinar melhor. Mas a alternativa ao pluralismo, o que temos hoje, não dá origem a qualquer espiral de qualidade educativa.

Terceiro, porque o que funciona melhor para alguns alunos pode não ser o melhor para outros. Alunos diferentes podem ter interesses diferentes e diferentes potencialidades. Alguns poderão reagir melhor a um dado método de ensino; outros alunos, a um método diferente. Alguns alunos poderão gostar mais de matemática e filosofia, mas não de história; outros poderão gostar mais de outras áreas. Seria bom que os alunos mais interessados em matemática, por exemplo, ou em filosofia, pudessem ter mais horas de aulas por semana dessas áreas.

Estas são as três razões principais a favor do pluralismo educativo. Acresce a esta uma quarta, mas já vi que essa não cai bem: a simples impossibilidade de se justificar adequadamente o direito de quem tem o poder de impor aos colegas a sua visão do ensino. Acontece que os professores aceitam com tal naturalidade a heteronomia que nem lhes ocorre ver que a situação é caricata. Eu ia escrever "tentasse o Ministério da Educação impor aos professores da universidade o mesmo género de cartilhas e seria uma revolta generalizada" -- quando me lembrei que na verdade quem começou impor cartilhas nas universidades há uns anos foi a FCT e ninguém piou. Nunca devemos menosprezar a capacidade que as pessoas têm para deitar às urtigas a autonomia, prostituindo-se com imensa facilidade em troca de benesses ilusórias
."

boa pergunta... querem desmantelar a escola pública...?... na opinião de joão ruivo...!

As mais recentes medidas da tutela que visam o regresso a uma concepção conservadora do papel da escola e da função dos docentes (aumento do número de alunos por turma, segregação por níveis de aprendizagem, entre outros) colocam na ordem do dia, e uma vez mais, a defesa da escola pública.
 
Não estranha, que nesta escusada conjuntura de desalento e de fortes emoções, os profissionais do ensino com mais consciência social e cultural vejam os perigos que espreitam a escola democrática, erguida sobre a estrutura de ensino elitista que o Portugal do após Abril herdara da ditadura.

Convenhamos que o então ainda sonho de pensar uma escola que promovesse a igualdade de oportunidades e atenuasse as desigualdades sociais se viria a revelar como um dos grandes mitos educativos das últimas décadas do século XX.

Porém, tal não invalida que, mesmo os mais cépticos, não reconheçam que as democracias europeias estão longe de poder inventar uma outra instituição capaz de corresponder, com tanta eficácia, às demandas sociais, quanto o faz ainda hoje a escola pública de massas.

Mesmo sabendo que fenómenos mais ou menos recentes, como o são o abandono e o insucesso escolar, a reprodução das desigualdades dentro da comunidade educativa, a incapacidade de manter currículos que valorizem para a vida, a erosão das competências profissionais dos docentes, acompanhada pela perda de estatuto remuneratório e social, são problemáticas que colocam em causa os pressupostos dessa mesma escola pública.
Hoje, a vida nas escolas é muito menos atraente para quem nelas estuda e trabalha e a desmotivação dos professores e dos educadores acentua-se com a degradação das suas condições de trabalho.
Todos sabemos, ou julgamos saber, como deve ser e o que deve ter uma escola pública que promova a aprendizagem efectiva dos seus aprendentes e o bem-estar e a profissionalidade dos seus formadores.
Todavia, há uma questão que introduz toda a entropia nestas instituições, e esta surge quando os governos se deitam a fazer contas sobre quanto custa garantir esses direitos. Sobretudo, quando os políticos sabem que todo o investimento em educação só produz efeitos a longo prazo.
Não queremos uma escola pública que seja de baixa qualidade. Por isso estamos com todos aqueles que afirmam  ser urgente relançar a escola pública pela igualdade e pela democracia. Uma escola que seja exigente na valorização do conhecimento, e promotora da autonomia pessoal. Uma escola pública, laica e gratuita, que não desista de uma forte cultura de motivação e de realização de todos os membros da comunidade escolar. Uma escola pública que reconheça que os seus alunos são também o seu primeiro compromisso, que seja lugar de democracia, dentro e fora da sala de aula, que se revele enquanto espaço de aprendizagem, e que se envolva no debate, para reflectir e participar no mundo de hoje.

Formar a geração de amanhã não é tarefa fácil. Mas será certamente inconclusiva se escrutinarmos a escola e o trabalho dos professores apenas segundo critérios meramente economicistas, baseados numa filosofia de desenvolvimento empresarial. A escola é muito mais que isso: é filha de um outro espaço social e de um outro tempo matricial. Logo, se o quisermos, neste assunto nada se deveria confundir, quando claramente estabelecidas as fronteiras sociais do quadro de competências e dos objectivos de missão de cada uma daquelas instituições.

Defender a escola pública, nesta conjuntura de inexplicável desvario, é muito urgente. Para tal, revela-se necessário que voltemos a exigir políticas públicas fortes, capazes de criar as condições para que a escolaridade obrigatória seja, de facto, universal e gratuita e se assuma, sem tibiezas, que o direito ao sucesso de todos é um direito fundador da democracia e do Estado português.

leituras... uma pequena [e esclarecedora] entrevista... a michael winterhoff [2011]...!

leituras... das escolas... em dez 'indicadores'... segundo john macbeath...!

capas e títulos... a mesma corrupção de estado...? pensava eu que a banca era [é] um negócio [de 'risco' para os accionistas...?!] privado...!



das capas do cm e do dn...

leituras... educação e sociedade...!

sábado, 28 de abril de 2012

pelos 'states' já está assim... por cá...? não tarda muito, pelos vistos...!

"Philadelphia school “recovery” officials have announced a radical restructuring plan that calls for:

* closing 40 low-performing, underutilized schools in 2013 and a total of 64 more by 2017

* organizing “achievement networks” of about 25 schools that would be run by outsiders who bid for management contracts

* increasing the number of charter schools, which now educate about 25 percent of the city’s roughly 200,000 students

* effectively shutting down the central office, which is already half the size it was last year

* phasing out all academic divisions now in place by this summer, with pilot achievement networks in place as early as this fall."

aqui.

escultura... revisitando os clássicos... vénus de milo [que já desenhei... em tempos]...!


cartoon... questões de credibilidade [primárias...?]... de luís afonso...!


daqui.

mural... da poluição [intervenção urbana em s. paulo]... de eduardo kobra...!


aqui.

urbanidades... conceitos (ir)realizáveis...?... de [desconheço]...!


importante... isto pode fazer história na jurisprudência nacional... 'dacção' da casa em incumprimento das dívidas de empréstimo bancário...! boa...



títulos... de equívoco em equívoco... num país [sem regras] de excepções...!

da capa do i de hoje...

as máfias sempre presentes [e as 'explicações' em nenhures]... pelos vistos...!


da capa do i de hoje...

para ler o desenvolvimento... aqui.

títulos... ocde: função pública portuguesa é a que menos horas trabalha por ano... sem referências [válidas] e o ataque continuado ao funcionalismo público...! a caminho [em absoluto] das privatizações...?

"Os funcionários públicos portugueses são os que menos horas trabalham num grupo de 33 países ricos (OCDE), revela um estudo da organização, que surge na altura em que o Governo quer avançar com medidas que aumentam o tempo de trabalho e reduzem o seu custo."

aqui.

e talvez ocorra por oposição a isto...!

títulos...estado viciou médicos em horas extraordinárias...? agora andamos numa de hipocrisias... pelos vistos...!

"O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusa o Estado de ter viciado estes profissionais em horas extraordinárias, que atingiram valores "inadmissíveis", e acredita que a solução passa pela tão esperada grelha salarial."

aqui.

do debate de ideias... opinião [na entrevista ao i]... de maria filomena mónica...!

Que avaliação faz do debate de ideias na sociedade portuguesa?

"Sempre foi péssimo, continua péssimo e possivelmente será sempre péssimo. As pessoas debatem tudo em termos pessoais, não são treinadas para organizar um pensamento racional, dedutivo, calmo. Isto treina-se na escola desde pequeninos. Interrompem-se todos, tudo muito emocional. E os portugueses não são bons a debater também porque acham que há sempre interesses ocultos por trás. Se disser que não gosto de futebol, vão pensar “Ah, isto deve ser porque ela tinha um pai que era futebolista” ou “Ela está ligada a um clube”. A ideia de que alguém pode genuína e independentemente ter uma opinião é difícil de aceitar para os portugueses. E, mais uma vez, é por sermos um país pobre e pequeno."

para ler a entrevista... aqui.

da educação... opinião [na entrevista ao i]... de maria filomena mónica...!

E o sistema de ensino?

"É péssimo. O sistema de ensino deixou-se contagiar por uma ideologia pseudo- -esquerdista que tentou fazer iguais todos os alunos, mas por baixo. A exigência não foi valorizada. Em 1974, a revolução apanhou-me a meio do doutoramento e pedi para ficar cá mais um ano, para poder participar. E estive a dar aulas, mas dois meses depois já não aguentava os alunos. Os estudantes diziam que não queriam notas, que eles é que faziam os curricula e que eu não mandava em ninguém. Respondi: “Óptimo, vou-me embora.” E não é só culpa da esquerda, pois a direita está penetrada das mesmas utopias pseudo-igualitárias. Ministros como o Marçal Grilo ou o Roberto Carneiro, em vez de terem uma ideologia própria, reflectem este banho cultural que considera que aos alunos, coitadinhos, não se lhes pode dar más notas, pois ficam com auto-estima negativa. Devemos dar aos filhos dos pobres as mesmas oportunidades que aos filhos dos ricos e não baixar os níveis de exigência para que toda a gente passe, como durante anos aconteceu."

a entrevista para ler... aqui.

'boca séria'... de delinquentes estamos fartos...!


da capa do i de hoje...

revisão da estrutura curricular... das artes visuais e propostas... da apevt...!





o relatório pode ser consultado... aqui.