"Portugal aparece com autonomia negativa em todos os parâmetros, embora, no que toca à sua liderança, os directores indiquem uma crescente autonomia nas suas escolas;
Dentro dos países da OCDE Portugal faz parte do universo de escolas com maior centralismo, tendo as escolas Portuguesas ainda menos autonomia que as do México e a Turquia, em alguns parâmetros. Só a Grécia tem um sistema de ensino ainda mais centralizador que o Português, porque os seus directores são da opinião que têm um pior desempenho em liderança do que o que responderam os directores das escolas Portuguesas.
Dentro dos países da OCDE Portugal faz parte do universo de escolas com maior centralismo, tendo as escolas Portuguesas ainda menos autonomia que as do México e a Turquia, em alguns parâmetros. Só a Grécia tem um sistema de ensino ainda mais centralizador que o Português, porque os seus directores são da opinião que têm um pior desempenho em liderança do que o que responderam os directores das escolas Portuguesas.
Para que possamos visualizar o que nos separa dos sistemas com autonomia, elaboramos este gráfico como exemplo, com a comparação entre Portugal, a média da OCDE e o Reino Unido.
Infelizmente, este centralismo educativo não é novidade e as suas consequências impõem a medição do seu impacto real na qualidade e equidade educativa em Portugal. Bastam alguns números para recordarmos como este paradigma dirigista tem produzido trágicos resultados em termos de qualidade e equidade: 35% dos alunos do ensino básico chumba pelo menos uma vez e temos a maior taxa de abandono escolar da OCDE (27%), logo seguidos pelo México e pela Turquia, curiosamente, os mesmos países que nos acompanham neste estudo de autonomia das escolas.
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Se há escolas preparadas para os desafios de liderança do século XXI, porque não começar por abrir caminho àquelas escolas, sejam do Estado ou não, que o pretendem e que estão prontas para com responsabilidade e autonomia prestarem um serviço público de melhor qualidade? Continuaremos a insistir no argumento de que as escolas não estão preparadas?
E, já agora, qual o impacto esperado com o novo modelo para autonomia e gestão das escolas estatais e com a revisão curricular, quais as metas de autonomia, ou seja, em que posição estaremos no gráfico no próximo relatório da OCDE e como se reflectirá na qualidade e equidade educativa?
E, já agora, qual o impacto esperado com o novo modelo para autonomia e gestão das escolas estatais e com a revisão curricular, quais as metas de autonomia, ou seja, em que posição estaremos no gráfico no próximo relatório da OCDE e como se reflectirá na qualidade e equidade educativa?
Valeu a Pena Ler relembrar de que o modelo de autonomia das escolas tem repercussões na qualidade e equidade educativa?"
pode consultar o relatório [que já tinha publicado] da oecd... aqui.
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