sábado, 31 de agosto de 2013
não resisti a publicar [uma do paulo guinote]... erros básicos de uma reforma do estado feita com faca na mão e escassa inteligência... na educação do meu umbigo...!
"A alegada “reforma do Estado” é uma piedosa mentira de algo que apenas pretende “cortar o Estado”, desde que fique o Estado que assegure a manutenção de uma redistribuição invertida da carga fiscal, ou seja, tirando aos muitos que ganham pouco para assegurar a permanência dos negócios dos poucos que ganham muito.
Uma “reforma do Estado” a sério deve visar, em primeiro lugar, que o Estado se torna mais eficaz nas suas funções, que as desempenha melhor e, dessa forma, ajuda a ganhos globais de produtividade na economia privada mas também pública.
A “reforma do Estado” deve ser uma reforma dos procedimentos ineficazes e das zonas cinzentas que propiciam fenómenos de pequena ou grande corrupção. A “reforma do Estado” passa pela qualificação dos serviços que o Estado presta, da justiça à Saúde, da Educação à Segurança.
Um Estado eficaz não necessita de ser mais “barato” se conseguir, pela sua acção, dinamizar a sociedade e a economia que, desse modo, produzem mais riqueza. Deve ser um Estado com funções de regulação transparente e de promoção de uma concorrência real, em vez de anquilosar na defesa de interesses particulares (públicos ou privados), de monopólios ou oligopólios de facto (quando as privatizações apenas transferem o domínio do mercado do operador público para um privado) ou em práticas de corrupção, nepotismo e tráfico de influências (quando a função pública e o exercício de altos cargos administrativos e políticos é encarado como mera transição ou trampolim para funções privadas em sectores antes tutelados ou acerca dos quais se ganhou uma vantagem por via das redes de conhecimentos que se estabe4leceram).
A “reforma do Estado” não se pode traduzir em cortar aqui para dar ali, quando se mantêm procedimentos de evidente distorção da concorrência, protegendo nichos de mercado, não apenas nos sectores económicos mais óbvios mas nos próprios serviços de tipo social que o Estado presta.
A “reforma do Estado” que interessaria fazer, mas não interessa aos sucessivos “reformadores”, é aquela que torna a administração pública como um corpo, ou conjunto de corpos profissionais, independente de pressões, caracterizado pela excelência e merecedor da confiança da população (e não necessariamente da opinião publicada). Uma administração pública eficaz, com procedimentos transparentes e céleres, em que o exercício das funções públicas se rege por princípios de independência e deontologia profissional e de serviço público é o que menos interessa aos actuais “reformadores” que apenas estão preocupados com duas coisas: domesticar o funcionalismo aos interesses particulares dos senhores do momento e assegurar que o processo de escolha das chefias garantirá a manutenção dos circuitos estabelecidos de defesa de interesses particulares."
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sic... 'dois por colocar'...!
'o ministério revelou que apenas dois dos cerca de 600 professores contratados no concurso de vinculação extraordinária ficaram sem colocação'
cm [edição impressa]... pg 18
será verídica [fiável] a informação...?
não aparece nada referenciado nos números do mec (?), no comunicado de ontem... de que já deixei entrada... aqui.
na sequência da entrada anterior... um 'novo pte' (?) [uma questão 'premente' na adequação tecnológica do ensino à realidade actual... mas penso que na escola pública a coisa vai 'piar' mais (demoradamente) de fininho]... crianças tecnológicas, tablets estão a chegar às salas de aulas... no i...!
"O i esteve num colégio que arranca este ano com tablets no primeiro ciclo. E numa sala de pré-escolar onde as novas tecnologias não deixam ninguém atrapalhado
"Acho que acabei de descobrir uma coisa que nem sei bem o que é." Guilherme, de sete anos, navega pelo Espaço numa aplicação no iPad. No ecrã, um pedregulho com poeira à volta. Toca num painel para saber a resposta. "Ah, é um comets", diz. A aplicação está em inglês, mas isso não atrapalha a experiência na sala de aula, um exemplo das muitas que vão ter no próximo ano lectivo. Agora é uma nave espacial, apontamos. "É um satélite", corrige.
As aulas começam dia 9 no Colégio da Fonte Velha, em Sintra, um dos três do mesmo grupo educativo que este ano arranca com uma parceria com a Apple, que vai reforçar o uso de novas tecnologias na sala de aula. Guilherme e outros colegas do primeiro ciclo mostram as aplicações que já têm instaladas. Mapas-múndi onde podem navegar por diferentes eras geológicas ou conhecer culturas distantes, aplicações com exercícios de matemática ou instrumentos musicais são alguns dos exemplos que sacam em menos de nada, cada um a querer mostrar que tem mais aplicações do que o outro. Mariana conta que nas férias a mãe já a ensinou a tocar os parabéns e o pau ao gato no xilofone do tablet. E alguma vez viste um xilofone a sério, perguntamos. "Tenho um em casa, mas não dá tanto jeito."
A empresa que lançou o tablet há três anos tem vários projectos destes espalhados pelo mundo e em Março lançou o desafio às escolas nacionais. O grupo educativo com oferta de pré-escolar e primeiro ciclo em Sintra, e que este ano arranca com um colégio que terá todos os ciclos em Braga, foi o primeiro a agarrar o desafio e começa este ano a usar tablets. No pré-escolar, estarão nas salas para apoio aos educadores. A partir do primeiro ciclo, cada aluno terá o seu. A maioria já os usava em casa, para brincar. Vasco, de sete anos, diz ter começado aos três, a jogar "Subways Surfs." Todos sabem de que é que ele está a falar, menos as jornalistas. "Agora é para brincar e para aprender", resume Vasco. "Vamos aprender mais."
Sofia Homem Cristo, directora curricular, chama-lhe o início da desmaterialização do ensino. Podiam ter optado por um formato radical, onde se eliminaria manuais escolares ou cadernos, mas entenderam que ainda não é altura. "Talvez daqui a dez anos", diz. Para isso, defende, é preciso isto generalizar-se a todas as escolas, é preciso uma mudança maior no ensino, para uma aprendizagem mais activa. "Começámos a fazer esse trabalho nos colégios. Além dos currículos normais, incentivamos a investigação e trabalho em grupo desde o pré-escolar", diz. Nas salas de aula, as carteiras não estão viradas para o quadro, mas em grupos. Apesar de dizer estarem já num paradigma diferente, onde cada sugestão dos alunos pode tornar-se matéria de ensino - há dois anos um ataque de soluços levou a sala dos 4 anos a estudar o sistema nervoso central - optaram por ir com calma. Materiais convencionais e avançados vão assim conviver em todas as disciplinas, mesmo em educação musical. Quer dizer que os alunos vão deixar de tocar piano a sério? "Não, mas por vezes vão poder tocar todos ao mesmo tempo, algo que até aqui não era possível. Vão poder experimentar outros instrumentos que não temos fisicamente, como bateria ou guitarra eléctrica. Vem aumentar as experiências e o potencial de aprendizagem", defende a responsável.
Nesta revolução, há outros elementos que podem causar estranheza. Sofia conta que vão poder usar uma aplicação que serve de microscópio e ampliar animais 20 mil vezes. E deixam de usar o microscópio real, insistimos, ou de dissecar uma rã? "Se calhar as crianças não precisam de manter um animal para ter essa experiência. Podemos ir para a serra de Sintra e aumentar animais e plantas vivos. Ganhamos mais do que perdemos." Perdem o herbário em papel, por exemplo. Em vésperas de o programa arrancar a sério, não há espaço para nostalgia? "Esta é a tendência. Houve dúvidas e medos dos pais, até sobre se os filhos conseguiam adaptar-se. Por isso começámos a trabalhar em Maio, para que todos soubessem utilizar os aparelhos e para que fossem eles a instalar as aplicações que os filhos vão usar. A nostalgia não nos vai dar de comer daqui a 20 anos. Eles têm de dominar as tecnologias, têm de saber falar um bom inglês. O ensino tem de se ir adaptando."
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
apesar de colocar mais professores do que em agosto de 2012, mec deixa sem colocação mais "horários zero" e atira para o desemprego todos os candidatos à contratação!... via fenprof...!
"No final de agosto de 2012 já se tinha assistido a uma forte redução das colocações, comparativamente a anos anteriores, confirmando-se, aliás, a tendência que se iniciara em 2011.
Vejamos o total de colocados desde 2010, em final de agosto (mobilidade interna e contratação):
2010
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2011
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2012
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18.315
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14.825
|
9.611
|
Este ano, de acordo com as listas hoje divulgadas (30 de agosto de 2013), terão sido colocados 10.845 professores e educadores. Isto é, mais 1.234 do que em 2012. O que, no entanto, é surpreendente é que, apesar desse aumento, o MEC deixou sem colocação 2.166 docentes dos quadros (“horários-zero” em mobilidade interna), enquanto em 2012 tinham ficado por colocar 1.874.
Mas, este ano, destaca-se ainda o facto de não ter sido colocado qualquer professor para contratação, enquanto em 2012 tinham sido contratados 7.612! Ou seja, todos os candidatos à contratação ficaram desempregados, confirmando-se que, na próxima segunda-feira, deverão apresentar-se nos centros de emprego.
Outro dado importante é que, em 2012, o MEC deixou as escolas retirarem do concurso à mobilidade interna, antes das colocações, 9.433 docentes, porém, este ano, apenas foram retirados 5.316!
Todos estes números confirmam que as medidas tomadas pelo MEC nos dois anos anteriores se destinaram, em primeiro lugar, a dispensar professores contratados, provocando um enorme aumento da taxa de desemprego. A não serem travadas as políticas do MEC, seguir-se-ão os professores dos quadros, sendo fortes os indícios que apontam nesse sentido.
Segunda-feira, dia 2, a FENPROF estará à porta de centros de emprego de todo o país, como já anunciou, para apoiar os professores que foram despedidos e, uma vez mais, denunciar as políticas educativas do atual governo que destroem postos de trabalho, ao mesmo tempo que atentam contra a qualidade do ensino e atacam com violência a Escola Pública."
O Secretariado Nacional da FENPROF
30/08/2013
30/08/2013
das colocações [via mec]... 2200 professores com horário zero e mais de 6000 horários para preencher... no sol...!
"Dos 13.011 professores que se apresentaram ao concurso interno hoje divulgado foram colocados 10.826 (cerca de 83 por cento) e são todos do quadro, revelou o Ministério da Educação.
Há ainda 2.185 professores do quadro sem horário atribuído e mais de 6.000 horários para preencher, de acordo com as necessidades identificadas anteriormente pelas escolas.
Estes horários serão agora devolvidos às escolas para reavaliarem as necessidades e preenchidos preferencialmente por docentes do quadro os lugares pedidos.
Até ao dia 16 de Setembro, quando se iniciam efectivamente as aulas, decorrerão ainda procedimentos concursais para preenchimento de horários.
As listas hoje divulgadas dizem respeito ao concurso de mobilidade interna.
No ano passado, foram reveladas nesta altura as colocações de professores do quadro e 7.600 contratações. Houve então menos 5.147 contratações face a 2011/2012 no mesmo período.
A meio deste ano realizou-se um concurso para vinculação extraordinária de cerca de 600 professores há muitos anos no sistema que estão incluídos neste concurso cujos resultados são hoje conhecidos, bem como os docentes dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP).
A zona do país mais deficitária, em termos de professores do quadro, é a Área Metropolitana de Lisboa, segundo dados do Ministério da Educação."
a descoberta do mês [não fazia a mais pequena ideia que mário nogueira era autor de um novel (?) blogue... aqui vai um cheirinho..!]... como andará a espinha de passos coelho?... no insubmisso-sempre...!
"Começo por recordar Passos Coelho quando, ainda na oposição, defendeu a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuassem “a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles”. Não resisto a perguntar: como andará a espinha de Passos Coelho?
Que o FMI é uma organização que pratica o terrorismo social à escala internacional é do conhecimento de toda a gente, embora alguns assobiem para o lado perante essa realidade e até se deem bem com tal gente. A senhora Lagarde até consegue parecer preocupada com os efeitos das medidas que o FMI impõe, mas isso não passa de rábula para patego ver.
Depois de ter feito contas aldrabadas aos salários dos portugueses - aldrabice que, também neste caso concreto, partilha com o governo português, demonstrando que se um tem fome ao outro não falta a vontade de comer - vem agora o FMI dizer que estes devem ser reduzidos, desde logo o salário mínimo nacional!
Nada lhes interessa - ao FMI e à sua agência portuguesa dirigida de São Bento - se...
...há um acordo social, que está a ser desrespeitado, que prevê o aumento do salário mínimo;
...os portugueses têm um dos mais baixos salários mínimos em vigor na união europeia;
...os portugueses têm visto os seus rendimentos reduzidos por múltiplos fatores que sobre eles atuam;
...aos salários de boa parte dos portugueses foi imposta uma redução dita temporária que não se sabe quando terminará;
...as carreiras da maior parte dos trabalhadores portugueses se encontram congeladas desde janeiro de 2011, congelamento que acumula aos dois anos e meio de congelamento imposto entre agosto de 2005 e dezembro de 2007;
...a carga fiscal que se abate sobre os salários em Portugal é de uma violência enorme!"
questões de prioridades (?) [coisas do relativismo político]... o custo diário de um preso e de um aluno...!
foi noticiado há poucos dias que um preso 'custa' ao estado 40 € diários...
e quanto 'custa' um aluno ?
tomando como 'bom' o valor médio [relatório do banco de portugal] anual de 4415 €... temos um valor diário de 12,1 €...
ora digam lá se a educação não é [tem sido] o 'bode expiatório' das denominadas 'gorduras do estado' ?
pois...!
última hora [à atenção dos professores]... publicitação das listas definitivas do concurso de mobilidade interna 2013 - 2014... via dgae...!
Publicitação das listas definitivas do concurso da Mobilidade Interna - 2013/2014
(das) premonições (?) de quem está 'por dentro' (?) [ramiro marques dixit]... o chumbo do tc vai sobrar mais uma vez para os professores... no profblog...!
"Tal como aconteceu com os outros dois chumbos, a inconstitucionalidade de duas normas do diploma da requalificação/despedimento vai ter consequências negativas para os docentes dos quadros. Como? O Governo dispõe de legislação aprovada durante a governação socratina/socialista que permite aos serviços da administração pública o envio de funcionários para a mobilidade especial com perda progressiva de vencimento. Durante a governação socratina a mobilidade especial foi usada sobretudo pelo Ministério da Agricultura, atingindo uns escassos milhares de funcionários. Agora, o Governo pode usar essa legislação para colocar na mobilidade especial dezenas de milhares de funcionários públicos com perda progressiva do valor do salário. Qual é o maior grupo profissional da administração pública?
Os professores. Para que o Governo consiga uma redução de despesa na ordem dos 400 milhões de euros em 2014 e outro tanto em 2015 será necessário enviar para a mobilidade especial dezenas de milhares de funcionários públicos. Aposto que grande parte deles são afetos ao Ministério da Educação. Professores, assistentes técnicos e assistentes operacionais."
da (des)educação do mec [no reino dos absurdos...!]... tempo dos psicólogos nas escolas reduzido para metade... no i...!
"No próximo ano lectivo haverá mais vagas para psicólogos nos agrupamentos escolares da rede pública. O Ministério da Educação autorizou no início do mês a contratação de 181 técnicos (mais cinco que em 2012-2013), mas resta saber se esse aumento significa que os psicólogos vão estar mais tempo na escola e mais tempo também com os alunos. A dúvida seria fácil de esclarecer se a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares já tivesse publicado no seu site a lista com a colocação destes profissionais, como aconteceu em anos anteriores. A informação ainda não está disponível, mas haverá pelo menos 30 agrupamentos espalhados pelo país com horários reduzidos para metade.
O i quis saber junto da tutela quantos agrupamentos no total reduziram para metade o tempo do serviço de psicologia escolar, mas não obteve respostas até ao fecho desta edição. O certo é que escolas e agrupamentos que no ano passado contrataram psicólogos com horário de 35 horas semanais se preparam agora para lançar concursos de 18 horas por semana. São os casos dos agrupamentos de escolas de Fragata do Tejo (Moita), de Fazendas de Almeirim, de Figueiró dos Vinhos, de Arganil, de Mirandela, de Lousada Oeste ou das escolas de Ribeirão, em Famalicão. São alguns dos exemplos de agrupamentos que contavam no ano lectivo anterior com um psicólogo a tempo inteiro (sete horas) e que vão passar a fazer três horas e meia por dia.
Ao longo desta semana boa parte das direcções escolares recebeu autorizações da tutela para contratar psicólogos e há até casos em que se mantêm as 35 horas, mas o técnico vai ter sob a sua alçada dois agrupamentos. É o caso do agrupamento Amadeu de Souza-Cardoso e do agrupamento de Amarante, que vão ter um único psicólogo, ou então das escolas de Vallis Longo e das escolas de Valongo, que no próximo ano lectivo vão ter um técnico para mais de 5 mil alunos.
Jorge Humberto foi o psicólogo que no passado ano lectivo ficou colocado no agrupamento de Vallis Longo e, no caso de se candidatar este ano lectivo à mesma vaga, vai ficar também com os alunos das escolas de Valongo: "Estamos a falar de um único profissional para acompanhar alunos dos 3 aos 19 anos com uma panóplia de problemas específicos, além das tarefas habituais como orientação vocacional ou avaliações psicológica dos alunos com dificuldades de aprendizagem ou com necessidades especiais."
O agrupamento de Lousada Oeste, com 1500 estudantes, está entre as escolas que reduziram o horário para 18 horas. Ângela Ferreira ficou aqui colocada o ano passado e é uma das candidatas à vaga. A psicóloga escolar explica porém que, se for seleccionada, terá de estabelecer novas prioridades com a direcção escolar: "Já tinha crianças em lista de espera e já trabalhava muito além do meu horário, nomeadamente para conseguir atender os pais dos alunos em horário pós-laboral."
Manuel Esperança, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, está convencido de que o corte no serviço de psicologia não poderia ter vindo em pior altura: "Estamos num momento em que as escolas têm de lidar com cada vez mais problemas dos alunos associados ao desemprego dos pais ou a famílias desestruturadas. O psicólogo sempre foi uma peça fundamental e agora é ainda mais", remata o dirigente da associação."
claro... que não faltasse o mec metido nesta trapalhada (!) [e isto não augura nada de bom]... governo ainda vai receber os 136 orçamentos que ficaram em atraso... no dinheiro vivo...!
"O prazo para os vários ministérios entregarem as propostas de orçamento de cada serviço terminou na quarta-feira à meia-noite, mas o Governo ainda vai continuar a receber os 136 projetos em falta. Esta entrega é fundamental para que o Executivo possa redigir com rigor o Orçamento do Estado, pelo que todas as instituições terão de entregar aquilo que são as suas previsões para o ano que vem.
Apesar de o prazo ter terminado, a Direção-Geral do Orçamento vai continuar a autorizar caso a caso esta entrega, informou fonte oficial das Finanças, acrescentando que não será dado um prazo extra para os carregamentos, como havia sido feito no início da semana.
“Os serviços que não tenham conseguido dentro do prazo indicativo submeter os seus projetos de orçamento solicitam à DGO o acesso à plataforma e submetem as suas propostas”, disse a mesma fonte ao Dinheiro Vivo.
O Ministério da Educação e Ciência foi o que mais se atrasou nesta entrega, ficando com 56 projetos para entregar. Este é precisamente o grupo que integra as universidades e politécnicos, que haviam declarado que não entregariam os orçamentos por considerarem que os cortes estipulados pelo Executivo colocam em causa o funcionamento das suas instituições."
uma [pequenina] boa notícia [valha-nos isso...!]... desemprego em portugal recua pelo terceiro mês consecutivo: está agora em 16,5%... no dinheiro vivo...!
"Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, que reviu em baixa de 0,7 pontos percentuais a taxa de desemprego verificada em Portugal em junho - dos divulgados 17,4% para 16,7% -, no mês passado verificou-se novo recuo, de 0,2 pontos, para os 16,5%, tendo Portugal deixado de ser o terceiro país da UE com uma taxa mais elevada, e passado a ser o quinto.
O Eurostat justifica as revisões, sobretudo as mais significativas, como no caso de Portugal, com a inclusão no processo de cálculo da taxa de desemprego dos dados mais recentes do estudo da UE sobre a força de trabalho, com base no qual calcula a taxa de desemprego, resultado do número de pessoas desempregadas enquanto percentagem da força de trabalho.
Segundo os novos valores do Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal afinal não foi tão elevada nos últimos meses: em abril foi de 17,3% (contra os 17,8% anteriormente divulgados), caiu para os 17% em maio (antes o valor era de 17,6%), para os 16,7% em junho, e para os 16,5% em julho, mantendo-se a tendência de descida desde abril deste ano.
À luz destes "novos" dados, Portugal deixou de ser o terceiro país da UE com uma taxa de desemprego mais elevada, como se verificara ao longo dos últimos meses, mas sim o quinto -- atrás de Grécia (27,6%), Espanha (26,3%), Chipre (17,3%) e Croácia (16,7) -, e apresenta agora uma taxa apenas meio ponto percentual acima daquela verificada um ano antes, em julho de 2012 (16,0%)."
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
rentrée : ces changements dont vincent peillon se félicite... no le monde...!
"A moins d'une semaine du retour en classe des écoliers français, le ministre de l'éducation nationale a détaillé, jeudi 29 août, ce qu'il a appelé la "première rentrée de la gauche", fustigeant "des années d'attaques cruelles contre l'école, une grande perte de confiance, des suppressions massives de postes" lors d'une conférence de presse.
Vincent Peillon a placé cette rentrée sous le signe de la "refondation", alors que les premières mesures de sa grande loi de réforme entrent en application, se félicitant des "changements importants" qui auront cours "dès cette année". Ils toucheront principalement le primaire, déclaré prioritaire par le ministre.
Retour à la semaine de quatre jours et demi
Quatre mille communes, soit 22 % des écoliers du public, adopteront les nouveaux rythmes scolaires dès mardi : semaine de quatre jours et demi, journées réduites en moyenne de quarante-cinq minutes, trois heures par semaine d'activités péri-éducatives à la charge des communes. L'objectif est de faire cours aux heures où les enfants sont plus réceptifs, pour améliorer leurs résultats.
Dans 72 % des écoles, les horaires seront identiques sur quatre jours (à un quart d'heure près) ; dans 23 % des cas, il y aura un ou deux après-midi plus courts que les autres ; et, dans 5 %, une autre organisation (dont 1 % avec le samedi matin au lieu du mercredi). Les autres écoliers changeront de rythmes à la rentrée 2014. La réforme est facultative pour le privé."
para acompanhar toda a série de 'reformas' previstas... siga a ligação acima.
gosto é do preciosismo centesimal da coisa (cortes, da notícia !)... 380 mil pensões vão sofrer cortes com nova lei... no sol...!
"Cerca de 380 mil pensionistas do Estado vão sofrer cortes entre os 7,87% e os 9,87% nas suas pensões, devido à proposta governamental de convergência entre os regimes da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA).
De acordo com a informação estatística disponibilizada hoje pelo Governo aos sindicatos da função pública, serão abrangidas pelos cortes 302.268 pensões de aposentação e não serão abrangidas 134.302 pensões de aposentação.
Quanto às pensões de sobrevivência pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), 77.918 vão ser abrangidas por cortes e 50.927 não terão cortes."
última hora [uma boa notícia (?)]... tribunal constitucional chumba nova lei da mobilidade especial... no dinheiro vivo...!
Os juízes do Palácio Ratton decidiram que a nova lei que regula a mobilidade especial é inconstitucional.
De acordo com o Tribunal Constitucional esta regra está conta a lei fundamental por "violação do princípio da tutela da confiança", ou seja porque permite despedir depois de um período de 12 meses.
De acordo com o Tribunal Constitucional esta regra está conta a lei fundamental por "violação do princípio da tutela da confiança", ou seja porque permite despedir depois de um período de 12 meses.
is experience necessary to be a “great” teacher?... no diane ravitch's blog...!
"The New York Times has a good debate this morning about the value of experience for teaching.
The debate was prompted by a very controversial article last week in which charter leaders claimed that two or three years of teaching was good enough, and that they liked the constant turnover of bright inexperienced teachers. The title of the article actually referred teachers who had a “short career by choice,” though some might say that what these young people had was a job or a temp position. A career normally refers to a commitment, not an experience.
Most extraordinary was this statement:
“Strong schools can withstand the turnover of their teachers,” said Wendy Kopp, the founder of Teach for America. “The strongest schools develop their teachers tremendously so they become great in the classroom even in their first and second years.”
None of these young teachers will stay around long enough to be evaluated. How will we know if they are “great”?"
para seguir o 'debate'... a ligação directa... aqui.
ah ! [ramiro marques dixit]... 5 razões para não aderir ao programa de rescisões amigáveis de contrato... no profblog...!
"Ficámos a saber esta semana que o Governo prepara um programa de rescisões amigáveis de contratos dirigido aos professores dos quadros. Era de esperar. Os professores são o maior grupo profissional da administração pública e uma elevada percentagem deles está nos 8º e 9º escalões e a muito poucos anos da idade de aposentação.
À medida que o Governo se apercebe do fracasso do programa dirigido aos assistentes operacionais e aos assistentes técnicos, é natural que olhe para outros grupos profissionais.
Não me parece, no entanto, que a adesão vá ser grande entre os professores. Há 5 razões que explicam o muito provável fracasso do programa:
#1. Os professores que estão nos 8º e 9º escalões gozam de um salário muito acima da média, apesar dos cortes dos últimos 3 anos e apesar do congelamento salarial dos últimos 5 anos.
#2. Os professores dos quadros gozam de condições de trabalho bem melhores do que as que são oferecidas no setor privado. Mais dias de férias, reduções na componente letiva, um sistema de baixas mais generoso, acesso a destacamento por condições especiais, etc.
#3. Se no Estado, a coisa está cinzenta, fora dele está preta.
#4. Com a economia estagnada e o desemprego a atingir os 18%, a rescisão amigável corresponde à entrada num buraco negro sem que se saiba o que está do lado de lá.
#5. A confiança dos cidadãos no Estado é zero. É certo que essa confiança foi alimentada na base de mentiras e ilusões por políticos irresponsáveis que desprezaram o interesse nacional e o futuro das novas gerações. Os contratos que o Estado estabeleceu com os funcionários públicos estavam ancorados numa mentira que a matemática pôs a nu. Mais tarde ou mais cedo, a mentira tinha de ser revelada e denunciada. Contudo, nenhum dos docentes que vier a aderir ao programa de rescisões pode ter a certeza de que, quando chegar a altura, a Caixa Geral de Aposentações ainda existe. A probabilidade de entrar em insolvência aumenta à medida que o tempo passa. É legítimo, por isso, que os professores receiem que, uma vez fora do Estado, lhes venha a ser vedado o acesso à aposentação nos termos e nas condições esperadas."
divulgação... petição [a subscrever até ao final de agosto] contra as comissões de manutenção de contas à ordem... via deco...!
As despesas de manutenção associadas às contas à
ordem aumentaram 41%, em média, desde 2007. Trata-se de uma cobrança
abusiva, uma vez que não tem nenhum serviço associado e penaliza os
consumidores com menos recursos.
As contas à ordem são imprescindíveis à gestão
básica da vida financeira de qualquer cidadão. Por isso, a DECO lançou
uma campanha de recolha de assinaturas pelo fim das comissões de
manutenção. Queremos levar esta petição ao Parlamento.
Até lá, cabe também aos consumidores questionar
os seus bancos e o Banco de Portugal sobre a pertinência das comissões
associadas às contas à ordem. Poderá fazê-lo através das minutas que
lhe enviaremos por e-mail, caso assinale esta opção no formulário.
Para saber mais pormenores sobre a petição, leia a versão completa.
A sua assinatura conta. O seu gesto conta. Contamos consigo."
para subscrever esta petição... aqui.
divulgação... formação de formadores no âmbito do desenvolvimento curricular em artes... via direção-geral da educação...!
Formação de formadores no âmbito do Desenvolvimento Curricular em Artes
A formação para formadores no âmbito do Desenvolvimento Curricular em Artes, nas áreas da Educação Artística - dança, música, artes visuais e drama/teatro -, terá lugar nos dias 14, 21 e 28 de setembro e 5 de outubro (sábados entre as 10 e as 17 horas) na Direção Geral de Educação (DGE).
O curso destina-se a licenciados e/ou com experiência profissional relevante numa destas áreas da Educação Artística, dança, música, artes visuais e drama/teatro para colaborar na Estratégia Nacional do Desenvolvimento Curricular em Artes, promovida pelo Programa de Educação Estética e Artística (PEEA) da DGE.
Metodologia: Sessões teórico- práticas
Serão selecionadas 20 candidaturas por área - dança, música, artes visuais e drama/teatro, sendo 14 destinadas a licenciados nas áreas referidas e 6 destinadas a profissionais com experiência relevante em cada uma das áreas.
Nesta fase de implementação do PEEA as candidaturas ao curso destinam-se preferencialmente a formadores residentes nos concelhos de: Aveiro, Braga, Bragança, Caldas da Rainha, Cascais, Faro, Lamego, Lisboa e Pombal.
Início: 14 de SetembroDuração: 25 horas
Horário: 4 sábados: 14/21/28/ de setembro e 5 de outubro (3 sábados presenciais e um de trabalho autónomo) das 10h às 17h
Formadores: António Rocha, Elisa Marques, Jaime Soares e Maria Leão
Horário: 4 sábados: 14/21/28/ de setembro e 5 de outubro (3 sábados presenciais e um de trabalho autónomo) das 10h às 17h
Formadores: António Rocha, Elisa Marques, Jaime Soares e Maria Leão
Local: instalações da DGE - Av.24 de Julho, 140 Lisboa
O curso é gratuito, sendo as deslocações e estadia da responsabilidade dos candidatos
Critérios de seleção:
O curso é gratuito, sendo as deslocações e estadia da responsabilidade dos candidatos
Critérios de seleção:
Licenciados e/ou com experiência profissional relevante numa das áreas da Educação Artística - dança, música, artes visuais e drama/teatro.Preferencialmente acreditados pelo Conselho Científico de Formação Contínua de Professores.
Para formalizar a candidatura para a frequência do curso de formação, deverão enviar a Ficha de Inscrição e uma síntese curricular até dia 8 de Setembro para o seguinte endereço eletrónico:educacaoartistica.eea@dge.mec.pt
Contacto telefónico: 213934649/213934579
Os candidatos selecionados serão informados até dia 10 de setembro.
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