"A educação é uma das áreas em que Portugal mais se aproximou do resto da Europa em 25 anos de integração. Ficou caro, mas o país conseguiu elevar consideravelmente o nível académico.
Apesar da evolução, Portugal ainda não alcançou o nível médio europeu. O nível de analfabetismo era elevado e apesar do esforço, ao fim de um quarto de século na União Europeia, metade da população entre os 15 e os 64 anos ainda tinha apenas o ensino básico completo.
Em 1986 o ensino obrigatório alargou-se aos 15 anos e em 2007, para os 18. O nível de escolaridade aumentou e em 2010, o peso da população com o secundário tinha duplicado enquanto os que frequentavam o ensino superior era três vezes mais.
Ainda assim, será difícil de atingir a meta que Portugal tinha definido de, em 2020, ter pelo menos 40% dos adultos entre os 30 e os 34 anos com o ensino superior.
O progresso foi conseguido à custa de grande investimento: a despesa pública portuguesa com educação é superior ao padrão europeu e boa parte é para pagar pessoal.
Em 2010, os professores portugueses tinham em média, 11 alunos cada um, menos que os seus colegas europeus. No entanto, o abandono escolar precoce continua a ser um problema que Portugal não consegue vencer, deixando-o apenas à frente de Malta: quase 30% dos jovens entre os 18 e os 24 anos abandonaram o ensino sem a escolaridade mínima e em média, frequentaram a escola durante oito anos.
Com a quebra na natalidade, há menos crianças para frequentar as escolas e muitas fecharam. O que deu lugar ao reforço do peso do ensino privado.
Este é mais um dos indicadores tratados no estudo "25 anos de Portugal Europeu", coordenador por Augusto Mateus, e que vai ser uma das bases para o debate no 2º Encontro Presente no Futuro, organizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, nos dias 13 e 14 de Setembro, em Lisboa."
Em 1986 o ensino obrigatório alargou-se aos 15 anos e em 2007, para os 18. O nível de escolaridade aumentou e em 2010, o peso da população com o secundário tinha duplicado enquanto os que frequentavam o ensino superior era três vezes mais.
Ainda assim, será difícil de atingir a meta que Portugal tinha definido de, em 2020, ter pelo menos 40% dos adultos entre os 30 e os 34 anos com o ensino superior.
O progresso foi conseguido à custa de grande investimento: a despesa pública portuguesa com educação é superior ao padrão europeu e boa parte é para pagar pessoal.
Em 2010, os professores portugueses tinham em média, 11 alunos cada um, menos que os seus colegas europeus. No entanto, o abandono escolar precoce continua a ser um problema que Portugal não consegue vencer, deixando-o apenas à frente de Malta: quase 30% dos jovens entre os 18 e os 24 anos abandonaram o ensino sem a escolaridade mínima e em média, frequentaram a escola durante oito anos.
Com a quebra na natalidade, há menos crianças para frequentar as escolas e muitas fecharam. O que deu lugar ao reforço do peso do ensino privado.
Este é mais um dos indicadores tratados no estudo "25 anos de Portugal Europeu", coordenador por Augusto Mateus, e que vai ser uma das bases para o debate no 2º Encontro Presente no Futuro, organizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, nos dias 13 e 14 de Setembro, em Lisboa."
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