"O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Polítécnicos entende que o assunto das praxes «talvez não seja a questão mais importante para tratar neste momento», isto porque não é a altura em que estas se realizam.
O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos duvida que seja este o «momento adequado» para discutir as praxes académicas, isto na sequênciada morte de seis estudantes da Lusófona na praia do Meco em Dezembro.
No dia em que se soube que o ministro da Educação convocou as associações académicas, o Conselho de Reitores e os representantes dos politécnicos para falar sobre este assunto, Joaquim Mourato lembrou que este «não é operíodo de praxes».
«Talvez não seja a questão mais importante para tratar neste momento, contudo, qualquer assunto relacionado com os estudantes preocupa-nos e temos de estar atentos e disponíveis para os tratar», acrescentou, em declarações à TSF.
Joaquim Mourato lembrou que se for da vontade de Nuno Crato colocar este assunto na mesa
«com certeza que iremos acolher o assunto, analisá-lo e tratá-lo da melhor forma a proteger os estudantes».
O presidente deste conselho coordenador adiantou ainda que já tinha sido convocado para uma
reunião com a secretaria de Estado do Ensino Superior na próxima semana, mas sublinhou que o tema das praxes não faziam parte da agenda do encontro.
Joaquim Mourato explicou ainda que há alguns anos foi introduzido um regulamento interno sobre praxes no Instituto Politécnico de Portalegre, que dirige, na sequência de «algumas situações não muito positivas».
Apesar de o regulamento impedir a realização de praxes no interior do estabelecimento de ensino, Joaquim Mourato lembrou que o politécnico que dirige não pode ignorar as praxes «fora das instalações».
«Há algum cuidado, acompanhamento e um diálogo permanente com os estudantes para que estas atividades sejam realizadas com responsáveis claramente identificados. Para que tudo o que aconteça tenha rosto», concluiu."
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