"Dez dos 15 presidentes de institutos politécnicos do país compareceram nesta sexta-feira numa reunião na Escola Superior de Educação (ESE) de Coimbra, promovida pela Associação de Reflexão e Intervenção na Política Educativa das Escolas Superiores de Educação (ARIPESE). Objectivo: exigir formalmente ao ministro da Educação Nuno Crato um pedido de desculpa. E discutir acções para as próximas semanas.
Em causa estão ainda as declarações do ministro numa entrevista no dia 18, à RTP1. Crato afirmou que o sistema de formação de professores “tem várias falhas”. E que “há professores licenciados por universidades e há professores licenciados por escolas superiores de educação [do ensino politécnico] que têm características diferentes e critérios de exigência muito diferentes”. As declarações levaram o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) a pedir a demissão do ministro. E o ministério a emitir, por duas vezes, e por escrito, esclarecimentos, sublinhando que não discriminou ninguém e pedindo a colaboração de todos para melhorar a formação dos professores.
Na reunião desta sexta-feira, em Coimbra, promovida pela ARIPESE, ficou decidido que já em Janeiro serão lançadas uma série de acções para mostrar o que têm feito estes estabelecimentos “e a qualidade do que tem sido feito”, disse ao PÚBLICO Rui Matos, presidente da associação. Isto porque, sustenta Matos, há um desconhecimento do trabalho destas instituições.
A primeira acção consiste numa palestra, a realizar no dia 16, em cada escola do país. “Vamos explicar o que fazemos, desde 1979, e com que qualidade, com números e dados sobre os professores que formámos.” As ESE não desistem, de resto, de exigir um pedido de desculpa formal do governante. “O ministro não pode dizer o que disse e deixar a ideia, sobretudo aos pais dos alunos, que quando se escolhe uma ESE se está a comprar gato por lebre”.
A ARIPESE já tinha emitido um comunicado onde dizia que considerava “muito grave que o ministro que tutela o ensino superior não incentive globalmente o seu desenvolvimento, lance para a opinião pública a dúvida sobre a qualidade da formação que as instituições ministram, sem dados concretos que o sustentem”."
Na reunião desta sexta-feira, em Coimbra, promovida pela ARIPESE, ficou decidido que já em Janeiro serão lançadas uma série de acções para mostrar o que têm feito estes estabelecimentos “e a qualidade do que tem sido feito”, disse ao PÚBLICO Rui Matos, presidente da associação. Isto porque, sustenta Matos, há um desconhecimento do trabalho destas instituições.
A primeira acção consiste numa palestra, a realizar no dia 16, em cada escola do país. “Vamos explicar o que fazemos, desde 1979, e com que qualidade, com números e dados sobre os professores que formámos.” As ESE não desistem, de resto, de exigir um pedido de desculpa formal do governante. “O ministro não pode dizer o que disse e deixar a ideia, sobretudo aos pais dos alunos, que quando se escolhe uma ESE se está a comprar gato por lebre”.
A ARIPESE já tinha emitido um comunicado onde dizia que considerava “muito grave que o ministro que tutela o ensino superior não incentive globalmente o seu desenvolvimento, lance para a opinião pública a dúvida sobre a qualidade da formação que as instituições ministram, sem dados concretos que o sustentem”."
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