"O Conselho de Ministros aprovou os objetivos orçamentais para 2015. As medidas definidas têm como objetivo reduzir o défice do Orçamento do Estado de 4% em 2014 para 2,5% do Produto Interno Bruto, seguindo o contratado com a troika. Isto representa, em relação ao anos corrente, reduções de despesa de 08% do PIB, ou seja de 1400 milhões de euros, referiu a Ministra de Estado e das Finanças. Maria Luís Albuquerque salientou, contudo, que «ainda estamos a gastar mais do que produzimos, e ainda estamos a ter de contrair dívida para cobrir esse diferencial».
Sublinhando que «não há sacrifícios adicionais», a Ministra apontou as seguintes medidas:
Sublinhando que «não há sacrifícios adicionais», a Ministra apontou as seguintes medidas:
manutenção da contribuição extraordinária sobre o setor energético;
redução de custos nos ministérios no valor de 730 milhões de euros;
redução custos com tecnologias da informação, contratos externos, consultoria e através do programa Aproximar (descentralização) no valor de 320 milhões de euros;
medidas de redução do défice do Setor Empresarial do Estado no valor de 170 milhões de euros;
redução do número de funcionários públicos através de reforma ou saída negociada no valor de 180 milhões.
Maria Luís Albuquerque afirmou igualmente que as medidas que substituirão os cortes salariais extraordinários na administração pública «serão discutidas ainda este mês» e «previsivelmente até ao final do mês estaremos em condições de explicar as medidas duradouras que estão a ser estudadas», e que «não se traduzem em qualquer contributo adicional».
A Ministra referiu ainda a necessidade de reduzir as dívidas do setor da saúde aos fornecedores, através da transferência de 300 milhões de euros, com o correspondente esforço de poupança, da tributação industria farmacêutica ou de produtos nocivos para a saúde.
A Ministra referiu também que a redução de despesa agora prevista para 2015 será inferior à previsão anterior, pois desde dezembro de 2013 a melhoria da execução orçamental e do cenário macroeconómico provocou uma melhoria da situação em 680 milhões de euros (0,2% do PIB). A previsão do desemprego em 2015 será de 14,8%."
quem estiver interessado tem o vídeo da conferência de imprensa para ver... siga a ligação abaixo...
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