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"Vale a pena ler o artigo L’orthographe préoccupe les universités, escrito por Paul de Coustin e publicado no jornal Le Figaro (on line), do passado dia 26 de Dezembro.
Nele se aborda um problema gravíssimo e nada novo: a degradação das
competências de escrita dos estudantes que chegam ao ensino superior.
Muitos professores reconhecem-no e falam dele, começando também a
receber a atenção de investigadores mas quando se trata de tomar medidas
alguma coisa falha e, em geral, nada se faz.
Talvez se compreenda esta espécie de inactividade por parte de escolas superiores e universidades se pensarmos no seguinte:
Caberá a tais instituições resolver o problema? A resposta mais imediata é: não, não é essa a sua tarefa, a aprendizagem da escrita tem de ser feita ao longo da escolaridade básica.
Caberá a tais instituições resolver o problema? A resposta mais imediata é: não, não é essa a sua tarefa, a aprendizagem da escrita tem de ser feita ao longo da escolaridade básica.
Mas, por razões diversas, essa aprendizagem tem falhas e, portanto, as
ditas instituições ficam com o problema em mãos. Então o bom-senso
aconselharia que recusassem os estudantes que não dominam
suficientemente a escrita, pois sem ela é impossível avançar em qualquer
área de estudos superiores. Porém, se o fizessem muitos cursos
fechariam com as respectivas consequências para a manutenção dos
departamentos e do corpo docente.
Neste cenário dilemático, caso os recursos o permitam, algumas
instituições têm tentado fazer face ao problema, criando
unidades/módulos/centros para aprendizagem da escrita.
Mas o ensino de jovens adultos é mais exigente do que o ensino de
crianças; requer técnicos especializados, persistência por parte dos
estudantes e continuidade didáctica, nada que fique resolvido com
algumas sessões intensivas no ínicio de um curso. Acontece que estas
condições nem sempre são devidamente ponderadas por parte de quem toma,
ainda que de boa mente, decisões.
Depois de os Estados Unidos e do Brasil - pode haver outros países que
desconhecemos - terem avançado em termos de diagnóstico e de remediação,
eis a Europa a seguir-lhe os passos. Não discordarmos, sendo essas as
condições, que apontam para uma situação de transição. Mas já
discordamos se as instituições de ensino superior fizerem desta
aprendizagem uma das suas missões.
O essencial tem de ser debatido: é nos primeiros anos de escolaridade
que os alunos devem aprender a escrever. Uma vez detectadas falhas
graves, como aquelas que começam a vir a debate, são os sistemas
educativos que precisam de rever as suas opções e procedimentos."
Helena Damião e Isaltina Martins
no de rerum natura... aqui.
"Plusieurs établissements se mobilisent pour améliorer le mauvais niveau de français de leurs étudiants.
C’est le nouveau cheval de bataille des universités
françaises. Depuis plusieurs années déjà, le constat s’impose: le niveau
de langue des étudiants se dégrade. Le baccalauréat,
obtenu par plus de 80 % d’une génération, n’est plus le garant d’un bon
niveau de français, écrit comme oral, et les bacheliers accèdent
aujourd’hui massivement à l’université malgré leurs lacunes. Des
difficultés d’expression que les chargés de TD et maîtres de conférences
observent maintenant à tous les niveaux et dans toutes les filières. Si
les établissements d’enseignement supérieur - tous confondus - se sont
longtemps reposés sur des organismes privés pour faire face à ce
problème grandissant, plusieurs universités s’organisent aujourd’hui
pour reprendre la main sur la plume de leurs étudiants.
En 2013,
un test de niveau passé par plus de 700 étudiants en droit et en
langues de l’université de Bourgogne révélait des difficultés
importantes. «70 % des étudiants avaient un niveau inférieur au niveau
requis» et présentaient des lacunes concernant des règles de base, que
ce soit en «vocabulaire, en grammaire, en syntaxe ou en orthographe»,
analyse Stéphanie Grayot-Dirx, professeur de droit et vice-présidente
en charge de la réussite en licence de l’établissement. Un résultat
alarmant qui peut, selon elle, être étendu à l’ensemble de
l’enseignement supérieur français. «Je suis passée par l’université
Cergy-Pontoise et par l’université Paris-VIII, les chiffres sont les
mêmes», assure-t-elle. Pour lutter contre cet état de fait, sous
l’impulsion de sa vice-présidente, l’université a expérimenté l’année
dernière un Centre des pratiques de l’écrit et de l’oral en français. Le
lieu s’inspire des Writing Centers développés depuis plusieurs
décennies déjà dans les universités nord-américaines. Le centre se veut
«innovant», selon Stéphanie Grayot-Dirx, et ne «se concentre pas
seulement sur l’orthographe. On y travaille le vocabulaire et la
construction de l’argumentation.» Ouverts à tous, les cours sont
gratuits et disponibles selon plusieurs formules proposées aux étudiants
en fonction de leurs besoins. Les méthodes pédagogiques utilisées se
veulent adaptées au public concerné. «L’enjeu est de faire progresser
des adultes, explique Stéphanie Grayot-Dirx, pas de faire travailler nos
étudiants sur des exercices que l’on donne à des élèves de collège.»
Pour elle, le facteur déterminant de la réussite du programme est qu’il
se fonde sur une logique de volontariat. Les étudiants doivent eux-mêmes
prendre conscience de leurs difficultés et se présenter au centre.
«Selon nous, la motivation des étudiants est un élément essentiel» de
ces cours de rattrapage, explique la responsable."
para ler o resto do artigo... aqui.
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