terça-feira, 30 de dezembro de 2014

informações [educação]... museu nacional do azulejo e actividades... no boletim do cirep...!

Informações Gerais

Museu Nacional do Azulejo
Estão patentes ao público, até ao próximo dia 4 de janeiro de 2015, no Museu Nacional do Azulejo, as seguintes duas exposições, com visitas acessíveis para pessoas com deficiência visual:

— Lugares Onde Estarei, da ceramista romena Cristina Bolborea
As obras de Cristina Bolborea estão organizadas em temas com nomes enigmáticos: Olho do Furacão, Tapetes dos Mestres, Agulhas de Cipreste, Chamo-me Turquesa ou Jóias de Caixa Negra. O modo como estes objetos se dispõem e justapõem no espaço desta exposição evoca a imagem dos mercados islâmicos, é o lugar do maravilhoso onde têm lugar os contos exóticos de Scherazade…

Ceramista com vasta experiência e perícia artística, Cristina Bolborea, artista romena com uma prolífica actividade profissional, “não se entrega cegamente à boa vontade do Deus do Fogo”. Os seus tapetes, as agulhas de ciprestes, os seus fantasmas literários ou mitológicos, são exatamente o que ela quis que fossem: faixas rumorejantes de tecido, placas envidraçadas com cheiro a resina, espíritos voláteis fechados na armadura da cerâmica.

— Escultura cerâmica de Bongard: Arte Submersa 2014
Tendo como fonte de inspiração o Mar, esta exposição reflete o olhar do artista sobre a imensidão e riqueza da vida no fundo dos oceanos. Para além da representação de peixes das mais variadas espécies, moluscos, crustáceos e plantas marinhas, Sylvain Bongard inclui também a figura humana, numa metamorfose que pretende evidenciar a relação entre o Homem e a Natureza. Outra vertente, não menos importante, abordada nesta exposição é o problema da poluição e o impacto da ação do Homem no equilíbrio do ecossistema.

Com um toque de humor e irreverência, esta exposição é uma descoberta constante. Cada peça, cada instalação esconde um sem número de pormenores que convidam a um olhar atento.

Com uma técnica segura apoiada numa imaginação forte, onde sentimos ecos de autores do passado, como Rafael Bordalo Pinheiro ou Jorge Barradas, Sylvain Bongard oferece-nos uma viagem a um espaço oculto à maioria de nós, alertando-nos simultaneamente para as consequências dessa nossa presença. Um mundo em erosão permanente e, por isso, em constante renovação. Aceitemos o convite. Deixemo-nos surpreender. 


nota: estas informações são uma transcrição directa do boletim, logo respeitam o ao... infelizmente...!

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