Informações Gerais |
Museu Nacional do Azulejo Estão patentes ao público, até ao próximo dia 4 de janeiro de 2015, no Museu Nacional do Azulejo, as seguintes duas exposições, com visitas acessíveis para pessoas com deficiência visual: — Lugares Onde Estarei, da ceramista romena Cristina Bolborea As obras de Cristina Bolborea estão organizadas em temas com nomes enigmáticos: Olho do Furacão, Tapetes dos Mestres, Agulhas de Cipreste, Chamo-me Turquesa ou Jóias de Caixa Negra. O modo como estes objetos se dispõem e justapõem no espaço desta exposição evoca a imagem dos mercados islâmicos, é o lugar do maravilhoso onde têm lugar os contos exóticos de Scherazade… Ceramista com vasta experiência e perícia artística, Cristina Bolborea, artista romena com uma prolífica actividade profissional, “não se entrega cegamente à boa vontade do Deus do Fogo”. Os seus tapetes, as agulhas de ciprestes, os seus fantasmas literários ou mitológicos, são exatamente o que ela quis que fossem: faixas rumorejantes de tecido, placas envidraçadas com cheiro a resina, espíritos voláteis fechados na armadura da cerâmica. — Escultura cerâmica de Bongard: Arte Submersa 2014 Tendo como fonte de inspiração o Mar, esta exposição reflete o olhar do artista sobre a imensidão e riqueza da vida no fundo dos oceanos. Para além da representação de peixes das mais variadas espécies, moluscos, crustáceos e plantas marinhas, Sylvain Bongard inclui também a figura humana, numa metamorfose que pretende evidenciar a relação entre o Homem e a Natureza. Outra vertente, não menos importante, abordada nesta exposição é o problema da poluição e o impacto da ação do Homem no equilíbrio do ecossistema. Com um toque de humor e irreverência, esta exposição é uma descoberta constante. Cada peça, cada instalação esconde um sem número de pormenores que convidam a um olhar atento. Com uma técnica segura apoiada numa imaginação forte, onde sentimos ecos de autores do passado, como Rafael Bordalo Pinheiro ou Jorge Barradas, Sylvain Bongard oferece-nos uma viagem a um espaço oculto à maioria de nós, alertando-nos simultaneamente para as consequências dessa nossa presença. Um mundo em erosão permanente e, por isso, em constante renovação. Aceitemos o convite. Deixemo-nos surpreender. |
Sem comentários:
Enviar um comentário