A
inteligência emocional refere-se à capacidade que uma pessoa tem para
reconhecer e identificar as suas próprias emoções e as dos outros. Esta
inteligência pode-se aprender e treinar, estando demonstrado que está altamente
relacionada com o êxito profissional e/ou académico e com menores níveis de
stress.
Mafalda G.
Moutinho
Aristóteles,
em Ética a Nicómaco, definiu
aquilo que é para mim a essência mais importante do conceito de inteligência
emocional, exemplificando-a da seguinte forma: — “Qualquer um pode ficar
furioso, isso é fácil. Mas ficar furioso com a pessoa correcta, na intensidade
correcta, no momento correcto, pelo motivo correcto e da forma correcta, isso
não é fácil.”
Este
conceito parece aliás que faz parte das nossas vidas desde sempre, estando
espelhado e multiplicado naquela secção de crescimento pessoal e bem-estar hoje
altamente procurada nas nossas livrarias. Tudo porque a nossa sociedade atingiu
níveis grotescos de ansiedade e de frustração fazendo com que se vivam 48 horas
em apenas 24 horas. Mas na realidade este conceito de inteligência que mergulha
bem fundo nas nossas emoções só surgiu em 1995 pela mão do jornalista e
psicólogo Daniel Goleman.
O
impacto do best seller Inteligência
Emocional de Goleman foi tão revolucionário e poderoso que a
revista Time
surpreendeu o mundo em 1995 com uma capa em que referia que não é o nosso
QI que nos vai garantir o êxito. O melhor indicador para o sucesso é na
realidade o QE, o quociente emocional, redefinindo assim totalmente o que
significa “ser-se inteligente”.
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