sábado, 30 de junho de 2012
[uma quase] notícia... da educação... e das novas vias [antecipadas] 'profisionalizantes' [vocacionais...?]... para o [a partir do] 2º ciclo...!
"O Ministério da Educação e da Ciência quer criar uma
nova oferta de estudos, com disciplinas mais práticas, logo a partir do
2º ciclo do ensino básico - ou seja do 5º ano de escolaridade.
O objetivo é assegurar que os alunos tenham acesso a
diferentes alternativas, incluindo vias que "que preparem os jovens para
a vida, dotando-os de ferramentas que lhes permitam enfrentar os
desafios do mercado de trabalho". Estes novos "cursos de ensino
vocacional" poderão ser frequentados por opção do aluno ou por sugestão
da escola, mas sempre com o acordo dos pais."
e o que é 'piadético' é o facto de a decisão não ser 'exclusivamente' pedagógica... mas ter de ter a anuência dos pais... benza-os deus...!
da educação... da sintomatologia 'tóxica' dos sistemas educativos modernos... de pasi sahlberg...!
"How GERM is infecting schools around the world
This was written by Pasi Sahlberg, author of “ Finnish Lessons: What Can the World Learn About Educational Change in Finland?
and director general of Finland’s Center for International Mobility and
Cooperation. He has served the Finnish government in various positions,
worked for the World Bank in Washington D.C. and for the European
Training Foundation in Italy as senior education specialist. Sahlberg
has also advised governments internationally about education policies
and reforms. He is also an adjunct professor of education at the
University of Helsinki and University of Oulu. He can be reached at
pasi.sahlberg@cimo.fi.
By Pasi Sahlberg
Ten years ago — against all odds — Finland was ranked as the world’s top education nation. It was strange because in Finland education is
seen as a public good accessible to all free of charge without
standardized testing or competitive private schools. When I look around
the world, I see competition, choice, and measuring of students and
teachers as the main means to improve education. This market-based
global movement has put many public schools at risk in the United States
and many other countries, as well. But not in Finland.
You may ask what has made Finland’s schools so extraordinary. The answer has taken many by surprise. First, the Finns have never aimed to be the best in education but rather to have good schools for all of children. In other words, equity in education comes before a ‘race to the top’ mentality in national school reforms.
Second, Finns have taken teachers and teaching seriously by requiring
that all teachers must be well trained in academic universities. All
teachers should enjoy professional autonomy and public trust in their
work. As a consequence, teaching has
been a popular career choice among young Finns for three decades now.
Today the Finnish government invests 30 times more in professional
development of its teachers and administrators than testing its
students’ performance in schools.
Third, Finnish educators have learned systematically from other
countries how to reform education and improve teaching in schools. The
United States has been a special source of inspiration to Finland since
John Dewey a century ago. Such American educational innovations as
cooperative learning, problem-based teaching and portfolio assessment
are examples of the practices invented by teachers and researchers in
the United States that are now commonly found in many Finnish
classrooms.
One thing that has struck me is how similar education systems are.
Curricula are standardized to fit to international student tests; and
students around the world study learning materials from global
providers. Education reforms in different countries also follow similar
patterns. So visible is this common way of improvement that I call it
the Global Educational Reform Movement or GERM. It is like an
epidemic that spreads and infects education systems through a virus. It
travels with pundits, media and politicians. Education systems borrow
policies from others and get infected. As a consequence, schools get
ill, teachers don’t feel well, and kids learn less."
para continuar a ler [pois tem interesse]... aqui .
sexta-feira, 29 de junho de 2012
notícia... de um 'novo' plano [e o dinheiro está onde...?... open source... depois das licenças microsoft...?] tecnológico [também para a educação...?]... do comunicado do conselho de ministros...!
"11. O Conselho de Ministros aprovou uma
alteração à resolução que criou o Grupo de Projeto para as
Tecnologias de Informação e Comunicação, determinando a criação de
uma estrutura interministerial de vocação acentuadamente política e
estratégica, a comissão de execução, e de um órgão de coordenação
operacional do Plano, o comité técnico.
Foi ainda determinada a criação de uma estrutura ao mais alto
nível, o conselho consultivo, nomeado pelo Primeiro-Ministro, que
contribuirá para uma orientação estratégica das políticas de
modernização e de Tecnologias de Informação e Comunicação."
notícia 'oficial'... sobre as metas curriculares do ensino básico... via mec...!
"O Ministério da Educação e Ciência apresentou hoje a
representantes das sociedades científicas, associações
profissionais de professores, Conselho de Escolas, autores de
programas, consultores e editoras a proposta de Metas Curriculares
do Ensino Básico para as disciplinas de Português, Matemática,
Educação Visual, Educação Tecnológica e Tecnologias da Informação e
Comunicação. Inicia-se hoje um período de consulta pública.
No âmbito da Revisão da Estrutura Curricular, o MEC
comprometeu-se a definir objetivos claros, rigorosos, mensuráveis e
avaliáveis, através da elaboração de novas metas curriculares.
Conjuntamente com os atuais programas de cada disciplina, as
metas constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento
do ensino. Clarifica-se o que nos programas se deve eleger como
prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades
a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade.
Para a realização das metas foi constituída uma equipa de
coordenação e cinco grupos de trabalho, um por cada disciplina.
A elaboração da proposta de metas curriculares baseou-se na
experiência, nas boas práticas de ensino, em estudos científicos e
teve em conta as metas que têm sido estabelecidas em países com
boas referências nas práticas de ensino.
Como princípios orientadores estabeleceu-se que as metas
deveriam identificar os desempenhos que traduzem os conhecimentos a
adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas,
respeitando a ordem de progressão da sua aquisição. Houve a
preocupação de as formular de forma clara e precisa, de forma que
os professores saibam exatamente o que se pretende que o aluno
aprenda.
Neste contexto, as metas que agora se apresentam serão uma
referência da aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em
cada disciplina, por ano de escolaridade, sendo um documento
normativo de utilização obrigatória a partir do ano letivo
2013/2014. As metas terão no próximo ano letivo carácter
indicativo, mas são fortemente recomendadas.
Os documentos agora elaborados representam um meio privilegiado
de apoio à planificação e organização do ensino, constituindo uma
ajuda na escolha das estratégias e metodologias a seguir pelo
professor. Devem ser uma referência para os encarregados de
educação no acompanhamento do processo de aprendizagem dos seus
educandos. Serão referencial para a avaliação interna e externa,
com especial relevância para o GAVE.
As Metas Curriculares estarão a partir de hoje disponíveis na
página da internet do Ministério da Educação e Ciência e ficam em
consulta pública até 23 de julho. Os contributos deverão ser
enviados para o endereço de e-mail: metas.curriculares@mec.gov.pt.
No início de agosto será divulgada a versão final destes
documentos, com a integração dos contributos entretanto recebidos,
depois de uma análise rigorosa por parte de cada um dos respetivos
grupos de trabalho.
O Ministério da Educação e Ciência está ciente da importância
desta medida que, conjugada com a Revisão da Estrutura Curricular,
será decisiva para o futuro da educação e contribuirá para uma
maior eficácia do ensino em Portugal. Estamos certos que será
concretizada com o empenho e a dedicação dos nossos professores,
dos alunos, dos encarregados de educação e de toda a comunidade
educativa."
leituras... da educação [por portas travessas...?]... de um projecto de norma portuguesa [...?]... para as actividades de enriquecimento curricular e de apoio à família... do instituto português de qualidade [...?]...!
quinta-feira, 28 de junho de 2012
notícia... office 365 gratuito na escola [não será que isto traz água no bico...?]... da generosidade da microsoft...?
"A Microsoft começou a disponibilizar hoje às escolas portuguesas uma versão gratuita do Office 365 para o sector da Educação
O pacote de aplicações Web da Microsoft pode ser descarregado a
partir de um site da multinacional e inclui ferramentas do Microsoft
Office, Exchange Online, SharePoint Online e Lync Online.
A
disponibilidade do Office 365 para o sector da Educação foi anunciada no
dia em que a Microsoft está a comemorar o primeiro aniversário do
lançamento deste conjunto de aplicações no mercado português.
De
acordo com a criadora do Windows, as principais aplicações desta versão
do Office 365 incluem ferramentas de mensagens instantâneas com
possibilidade de realização de conversas em vídeo, para projectos
escolares em tempo real, a possibilidade de criar programas curriculares
ou gravar aulas que podem ser posteriormente disponibilizadas on-line e
caixas de correio electrónico com 25 GB de capacidade."
actualidades... de um manifesto para o sentido na economia... de paul krugman e richard layart...!
"A Manifesto for Economic Sense
More than four years after the financial crisis began, the world’s
major advanced economies remain deeply depressed, in a scene all too
reminiscent of the 1930s. And the reason is simple: we are relying on
the same ideas that governed policy in the 1930s. These ideas, long
since disproved, involve profound errors both about the causes of the
crisis, its nature, and the appropriate response.
These errors have taken deep root in public consciousness and
provide the public support for the excessive austerity of current fiscal
policies in many countries. So the time is ripe for a Manifesto in
which mainstream economists offer the public a more evidence-based
analysis of our problems.
- The causes. Many policy makers insist that the crisis was caused by irresponsible public borrowing. With very few exceptions - other than Greece - this is false. Instead, the conditions for crisis were created by excessive private sector borrowing and lending, including by over-leveraged banks. The collapse of this bubble led to massive falls in output and thus in tax revenue. So the large government deficits we see today are a consequence of the crisis, not its cause.
- The nature of the crisis. When real estate bubbles on both sides of the Atlantic burst, many parts of the private sector slashed spending in an attempt to pay down past debts. This was a rational response on the part of individuals, but - just like the similar response of debtors in the 1930s - it has proved collectively self-defeating, because one person’s spending is another person’s income. The result of the spending collapse has been an economic depression that has worsened the public debt.
- The appropriate response. At a time when the private sector is engaged in a collective effort to spend less, public policy should act as a stabilizing force, attempting to sustain spending. At the very least we should not be making things worse by big cuts in government spending or big increases in tax rates on ordinary people. Unfortunately, that’s exactly what many governments are now doing.
- The big mistake. After responding well in the first, acute phase of the economic crisis, conventional policy wisdom took a wrong turn - focusing on government deficits, which are mainly the result of a crisis-induced plunge in revenue, and arguing that the public sector should attempt to reduce its debts in tandem with the private sector. As a result, instead of playing a stabilizing role, fiscal policy has ended up reinforcing the dampening effects of private-sector spending cuts.
In the face of a less severe shock, monetary policy could take up
the slack. But with interest rates close to zero, monetary policy -
while it should do all it can - cannot do the whole job. There must of
course be a medium-term plan for reducing the government deficit. But if
this is too front-loaded it can easily be self-defeating by aborting
the recovery. A key priority now is to reduce unemployment, before it
becomes endemic, making recovery and future deficit reduction even more
difficult.
How do those who support present policies answer the argument we
have just made? They use two quite different arguments in support of
their case.
The confidence argument. Their first argument is
that government deficits will raise interest rates and thus prevent
recovery. By contrast, they argue, austerity will increase confidence
and thus encourage recovery.
But there is no evidence at all in favour of this argument. First,
despite exceptionally high deficits, interest rates today are
unprecedentedly low in all major countries where there is a normally
functioning central bank. This is true even in Japan where the
government debt now exceeds 200% of annual GDP; and past downgrades by
the rating agencies here have had no effect on Japanese interest rates.
Interest rates are only high in some Euro countries, because the ECB is
not allowed to act as lender of last resort to the government. Elsewhere
the central bank can always, if needed, fund the deficit, leaving the
bond market unaffected.
Moreover past experience includes no relevant case where budget
cuts have actually generated increased economic activity. The IMF has
studied 173 cases of budget cuts in individual countries and found that
the consistent result is economic contraction. In the handful of cases
in which fiscal consolidation was followed by growth, the main channels
were a currency depreciation against a strong world market, not a
current possibility. The lesson of the IMF’s study is clear - budget
cuts retard recovery. And that is what is happening now - the countries
with the biggest budget cuts have experienced the biggest falls in
output.
For the truth is, as we can now see, that budget cuts do not
inspire business confidence. Companies will only invest when they can
foresee enough customers with enough income to spend. Austerity
discourages investment.
So there is massive evidence against the confidence argument; all
the alleged evidence in favor of the doctrine has evaporated on closer
examination.
The structural argument. A second argument
against expanding demand is that output is in fact constrained on the
supply side - by structural imbalances. If this theory were right,
however, at least some parts of our economies ought to be at full
stretch, and so should some occupations. But in most countries that is
just not the case. Every major sector of our economies is struggling,
and every occupation has higher unemployment than usual. So the problem
must be a general lack of spending and demand.
In the 1930s the same structural argument was used against
proactive spending policies in the U.S. But as spending rose between
1940 and 1942, output rose by 20%. So the problem in the 1930s, as now,
was a shortage of demand not of supply.
As a result of their mistaken ideas, many Western policy-makers
are inflicting massive suffering on their peoples. But the ideas they
espouse about how to handle recessions were rejected by nearly all
economists after the disasters of the 1930s, and for the following forty
years or so the West enjoyed an unparalleled period of economic
stability and low unemployment. It is tragic that in recent years the
old ideas have again taken root. But we can no longer accept a situation
where mistaken fears of higher interest rates weigh more highly with
policy-makers than the horrors of mass unemployment.
Better policies will differ between countries and need detailed
debate. But they must be based on a correct analysis of the problem. We
therefore urge all economists and others who agree with the broad thrust
of this Manifesto to register their agreement at
www.manifestoforeconomicsense.org, and to publically argue the case for a
sounder approach. The whole world suffers when men and women are silent
about what they know is wrong."
Signed by:
Paul Krugman, Princeton University
Richard Layard, LSE Centre for Economic Performance
Richard Layard, LSE Centre for Economic Performance
leituras... da educação... estatísticas de 2010 - 2011... da dgeec [mec]...!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
crónica... das parcerias público-privadas [e não se podem exterminar...?] e da 'burla' continuada... de paulo morais..!
"Os contratos de parceria público-privada constituem acordos calamitosos.
Neste modelo de negócio, os riscos correm sempre por conta do Estado,
mas os lucros estão inevitavelmente garantidos aos privados.
Quando a troika chegou a Portugal, há já mais de um
ano, exigiu a sua renegociação, e, ao tomar posse, Passos Coelho
prometeu a redução drástica das rendas a pagar aos concessionários.
Volvido um ano, parece que afinal o governo já desistiu desta redução.
Em legislação recente, de 23 de Maio, que regulamenta esta matéria,
Vítor Gaspar garante aos privados que "da aplicação do presente diploma
não podem resultar alterações aos contratos de parcerias já celebrados,
ou derrogações das regras neles estabelecidas, nem modificações a
procedimentos de parceria lançados até à data da sua entrada em vigor."
Com esta legislação, o governo coloca-se numa posição frágil e à mercê
duma improvável generosidade dos concessionários. Já não vai haver
renegociações.
De forma sintomática, o
primeiro--ministro veio ao Parlamento prometer uma redução de trinta por
cento em rendas que orçam em 40 mil milhões de euros, o que
significaria uma poupança de 12 mil milhões. Mas, no mesmo discurso,
admitiu que a diminuição será apenas de 4 mil milhões, uns míseros 10%.
De novo, os "parceiros" foram poupados…
Já que
esgotou a possibilidade da renegociação, o governo deverá agora
extinguir as parcerias. Deve proceder à expropriação por utilidade
pública dos equipamentos ou até, em alternativa, modificar o modelo de
contrato.
A determinação do valor de expropriação
obtém-se através duma avaliação independente do valor das
infra-estruturas. As rendas pagas aos financiadores da nova operação
serão certamente da ordem de metade das que hoje são pagas aos
concessionários.
Outra opção, a alteração do
modelo de contratação, consistiria em converter as concessões em
contratos de exploração. Sem quaisquer garantias para os privados, estes
deverão partilhar as receitas, de forma justa, a troco do alargamento
do período de concessão. Desta forma, o Estado ainda teria lucro.
Há
pois alternativas incontestáveis que defendem o interesse público. Só
falta agora que a negociação em nome do Estado seja competente e séria."
notícia... da educação [e da gestão atabalhoada do mec... só pode...!]... os alunos do recorrente ganham em tribunal...!
"O Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa deu razão aos alunos do
ensino recorrente que contestaram a obrigatoriedade de realizarem exames
nacionais para se candidatarem ao Ensino Superior determinada pelo
Ministério da Educação este ano.
Em causa estão alterações
legislativas para que todos os alunos concorram ao Ensino Superior em
igualdade de circunstâncias, ou seja, realizando obrigatoriamente os
exames nacionais, seja no ensino regular ou no recorrente.
A
decisão do ministro, Nuno Crato, surgiu após denúncias de alunos que se
declararam ultrapassados no acesso à universidade, nomeadamente em
cursos de medicina, por colegas que frequentavam o ensino recorrente em
externatos, onde não estavam sujeitos às mesmas regras.
O
tribunal considerou, porém, que os requerentes detinham «legítimas
expectativas» na manutenção do regime jurídico preexistente ao início do
ano lectivo."
notícia... a educação pública já acumulou perdas [reforma e reformas antecipadas] de 23 mil professores... nada [de mais e] que não fosse o expectável...!
da capa...
"O relatório da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência respeitante ao ano lectivo 2010/2011, o último que tem dados conhecidos, dá conta de que no ano lectivo passado o número de docentes do ensino público (pré-escolar, básico e secundário) que estavam no quadro rondava os 97 mil. No ano lectivo de 2008/09 eram 119.776.
Só do ano lectivo de 2009/10 para 2010/11 desapareceram do quadro mais de 19 mil docentes. Desde 2008 tem sido notícia o número de reformas antecipadas dos professores do ensino não superior. Nesse ano, beneficiando de condições para a reforma antecipada mais favoráveis e, segundo os sindicatos, por recusa das políticas da ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues reformaram-se mais de cinco mil docentes do ensino básico e secundário.
Entre reformas por limite de idade e saídas antecipadas, os números da Caixa Geral de Aposentações dão conta de menos cerca de 6500 docentes no activo entre 2010 e 2011, um número que fica muito aquém do fosso revelado pelos dados ontem divulgados. Para o balanço de reformados da CGA não contam os 2022 educadores de infância. Este é o grupo mais envelhecido."
"O relatório da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência respeitante ao ano lectivo 2010/2011, o último que tem dados conhecidos, dá conta de que no ano lectivo passado o número de docentes do ensino público (pré-escolar, básico e secundário) que estavam no quadro rondava os 97 mil. No ano lectivo de 2008/09 eram 119.776.
Só do ano lectivo de 2009/10 para 2010/11 desapareceram do quadro mais de 19 mil docentes. Desde 2008 tem sido notícia o número de reformas antecipadas dos professores do ensino não superior. Nesse ano, beneficiando de condições para a reforma antecipada mais favoráveis e, segundo os sindicatos, por recusa das políticas da ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues reformaram-se mais de cinco mil docentes do ensino básico e secundário.
Entre reformas por limite de idade e saídas antecipadas, os números da Caixa Geral de Aposentações dão conta de menos cerca de 6500 docentes no activo entre 2010 e 2011, um número que fica muito aquém do fosso revelado pelos dados ontem divulgados. Para o balanço de reformados da CGA não contam os 2022 educadores de infância. Este é o grupo mais envelhecido."
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