sábado, 30 de junho de 2012

design... e publicidade [artgraf notebook]... ao material da viarco...!


[uma quase] notícia... da educação... e das novas vias [antecipadas] 'profisionalizantes' [vocacionais...?]... para o [a partir do] 2º ciclo...!


 daqui.


"O Ministério da Educação e da Ciência quer criar uma nova oferta de estudos, com disciplinas mais práticas, logo a partir do 2º ciclo do ensino básico - ou seja do 5º ano de escolaridade.
O objetivo é assegurar que os alunos tenham acesso a diferentes alternativas, incluindo vias que "que preparem os jovens para a vida, dotando-os de ferramentas que lhes permitam enfrentar os desafios do mercado de trabalho". Estes novos "cursos de ensino vocacional" poderão ser frequentados por opção do aluno ou por sugestão da escola, mas sempre com o acordo dos pais." 

é a notícia [que nada ou pouco adianta]... aqui.

e mais uma 'imagem' surripiada... daqui




e o que é 'piadético' é o facto de a decisão não ser 'exclusivamente' pedagógica... mas ter de ter a anuência dos pais... benza-os deus...!

notícia... a património mundial da unesco... a fortaleza de elvas...!


aqui.

política nacional... e dos dicursos pueris...? andam a enganar o pessoal, só pode... então o défice desliza e não há controlo nas contas públicas...? ah... agora já querem o 'resgate' e novos prazos...!


daqui.

já agora fica o comentário de josé gomes ferreira... sobre a situação orçamental...!
 

cartoon... das coisas do bpn... via kaos...!



aqui.

dos títulos e capa... meras questões de iniquidade moral e ética na administração da coisa pública...?




daqui e daqui.

design [gráfico]... árvores de família [genealogias]... de amanda bowe...!





aqui.

pintura... clássica [s. tomé]... de [ michelangelo merisi] caravaggio...!


mais sobre o pintor, por exemplo... aqui.

pintura... e escultura... do constructivismo e das cenografias [por causa de uma exposição na áustria]... de vladimir tatlin...!




daqui.

da educação... da sintomatologia 'tóxica' dos sistemas educativos modernos... de pasi sahlberg...!

"How GERM is infecting schools around the world
This was written by Pasi Sahlberg, author of “ Finnish Lessons: What Can the World Learn About Educational Change in Finland? and director general of Finland’s Center for International Mobility and Cooperation. He has served the Finnish government in various positions, worked for the World Bank in Washington D.C. and for the European Training Foundation in Italy as senior education specialist. Sahlberg has also advised governments internationally about education policies and reforms. He is also an adjunct professor of education at the University of Helsinki and University of Oulu. He can be reached at pasi.sahlberg@cimo.fi.
 
By Pasi Sahlberg

Ten years ago — against all odds — Finland was ranked as the world’s top education nation. It was strange because in Finland education is seen as a public good accessible to all free of charge without standardized testing or competitive private schools. When I look around the world, I see competition, choice, and measuring of students and teachers as the main means to improve education. This market-based global movement has put many public schools at risk in the United States and many other countries, as well. But not in Finland.

You may ask what has made Finland’s schools so extraordinary. The answer has taken many by surprise. First, the Finns have never aimed to be the best in education but rather to have good schools for all of children. In other words, equity in education comes before a ‘race to the top’ mentality in national school reforms. 

Second, Finns have taken teachers and teaching seriously by requiring that all teachers must be well trained in academic universities. All teachers should enjoy professional autonomy and public trust in their work. As a consequence, teaching has been a popular career choice among young Finns for three decades now. Today the Finnish government invests 30 times more in professional development of its teachers and administrators than testing its students’ performance in schools.

Third, Finnish educators have learned systematically from other countries how to reform education and improve teaching in schools. The United States has been a special source of inspiration to Finland since John Dewey a century ago. Such American educational innovations as cooperative learning, problem-based teaching and portfolio assessment are examples of the practices invented by teachers and researchers in the United States that are now commonly found in many Finnish classrooms.

One thing that has struck me is how similar education systems are. Curricula are standardized to fit to international student tests; and students around the world study learning materials from global providers. Education reforms in different countries also follow similar patterns. So visible is this common way of improvement that I call it the Global Educational Reform Movement or GERM. It is like an epidemic that spreads and infects education systems through a virus. It travels with pundits, media and politicians. Education systems borrow policies from others and get infected. As a consequence, schools get ill, teachers don’t feel well, and kids learn less."

para continuar a ler [pois tem interesse]... aqui .

do calendário escolar [2012 - 2013]... a tabela... do projecto de despacho do mec...!


leituras... da educação... das novas oportunidades e das razões para a desistência... de um trabalho académico...!

leituras... da educação... no século XXI e das novas tecnologias...!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

leituras [actualização]... da educação... e das estatísticas de 2010 - 2011 [correcção com a versão de 27 de junho]... da dgeec [mec]...!

citação... [ao contrário do que se pratica, de um modo geral, na educação... e não só...!]... de john fitzgerald kennedy...!



citando... em contexto educacional [das iliteracias]... alvin toffler...!


da educação... no século XXI... o que se espera [pedagogias]...!


notícia... de um 'novo' plano [e o dinheiro está onde...?... open source... depois das licenças microsoft...?] tecnológico [também para a educação...?]... do comunicado do conselho de ministros...!

"11. O Conselho de Ministros aprovou uma alteração à resolução que criou o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação, determinando a criação de uma estrutura interministerial de vocação acentuadamente política e estratégica, a comissão de execução, e de um órgão de coordenação operacional do Plano, o comité técnico.

Foi ainda determinada a criação de uma estrutura ao mais alto nível, o conselho consultivo, nomeado pelo Primeiro-Ministro, que contribuirá para uma orientação estratégica das políticas de modernização e de Tecnologias de Informação e Comunicação."

leituras... das metas curriculares... educação tecnológica...!

leituras... das metas curriculares... educação visual...!

leituras... das metas curriculares... tic...!

leituras... das metas curriculares... matemática...!

leituras... das metas curriculares... português...!

notícia 'oficial'... sobre as metas curriculares do ensino básico... via mec...!

"O Ministério da Educação e Ciência apresentou hoje a representantes das sociedades científicas, associações profissionais de professores, Conselho de Escolas, autores de programas, consultores e editoras a proposta de Metas Curriculares do Ensino Básico para as disciplinas de Português, Matemática, Educação Visual, Educação Tecnológica e Tecnologias da Informação e Comunicação. Inicia-se hoje um período de consulta pública.

No âmbito da Revisão da Estrutura Curricular, o MEC comprometeu-se a definir objetivos claros, rigorosos, mensuráveis e avaliáveis, através da elaboração de novas metas curriculares.

Conjuntamente com os atuais programas de cada disciplina, as metas constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino. Clarifica-se o que nos programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade.

Para a realização das metas foi constituída uma equipa de coordenação e cinco grupos de trabalho, um por cada disciplina.

A elaboração da proposta de metas curriculares baseou-se na experiência, nas boas práticas de ensino, em estudos científicos e teve em conta as metas que têm sido estabelecidas em países com boas referências nas práticas de ensino.

Como princípios orientadores estabeleceu-se que as metas deveriam identificar os desempenhos que traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas, respeitando a ordem de progressão da sua aquisição. Houve a preocupação de as formular de forma clara e precisa, de forma que os professores saibam exatamente o que se pretende que o aluno aprenda.

Neste contexto, as metas que agora se apresentam serão uma referência da aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina, por ano de escolaridade, sendo um documento normativo de utilização obrigatória a partir do ano letivo 2013/2014. As metas terão no próximo ano letivo carácter indicativo, mas são fortemente recomendadas.

Os documentos agora elaborados representam um meio privilegiado de apoio à planificação e organização do ensino, constituindo uma ajuda na escolha das estratégias e metodologias a seguir pelo professor. Devem ser uma referência para os encarregados de educação no acompanhamento do processo de aprendizagem dos seus educandos. Serão referencial para a avaliação interna e externa, com especial relevância para o GAVE.

As Metas Curriculares estarão a partir de hoje disponíveis na página da internet do Ministério da Educação e Ciência e ficam em consulta pública até 23 de julho. Os contributos deverão ser enviados para o endereço de e-mail: metas.curriculares@mec.gov.pt. No início de agosto será divulgada a versão final destes documentos, com a integração dos contributos entretanto recebidos, depois de uma análise rigorosa por parte de cada um dos respetivos grupos de trabalho.

O Ministério da Educação e Ciência está ciente da importância desta medida que, conjugada com a Revisão da Estrutura Curricular, será decisiva para o futuro da educação e contribuirá para uma maior eficácia do ensino em Portugal. Estamos certos que será concretizada com o empenho e a dedicação dos nossos professores, dos alunos, dos encarregados de educação e de toda a comunidade educativa."

leituras... da educação [por portas travessas...?]... de um projecto de norma portuguesa [...?]... para as actividades de enriquecimento curricular e de apoio à família... do instituto português de qualidade [...?]...!

está em consulta pública [até 15 de julho]... o dito projecto... aqui.

leituras... da educação... e da defesa da escola pública... do exemplo da escola da ponte... de [vários] rui canário...!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

leituras... das apresentações electrónicas [vindo de quem sabe da 'poda'...!]... via microsoft...!

leituras [curtas]... da educação... e do projecto de despacho do calendário escolar do próximo ano lectivo...!

cartoon... [do estado do sistema e da educação em portugal...?]... de jef mallett...!



daqui.

do empreendedorismo [somos um país de utopias...?]... é assim que queremos lá chegar...? esta é só uma amostra... do oje...!




do oje [da edição em pdf]... aqui.

citação... dos contágios [agora todos são especialistas... até em medicina de saúde pública (para já não falar da questão crónica na educação)...!]... e só para mostrar que 'conhecem' a teoria do caos...? do exagero...!


notícia... office 365 gratuito na escola [não será que isto traz água no bico...?]... da generosidade da microsoft...?

"A Microsoft começou a disponibilizar hoje às escolas portuguesas uma versão gratuita do Office 365 para o sector da Educação 

O pacote de aplicações Web da Microsoft pode ser descarregado a partir de um site da multinacional e inclui ferramentas do Microsoft Office, Exchange Online, SharePoint Online e Lync Online.

A disponibilidade do Office 365 para o sector da Educação foi anunciada no dia em que a Microsoft está a comemorar o primeiro aniversário do lançamento deste conjunto de aplicações no mercado português.
De acordo com a criadora do Windows, as principais aplicações desta versão do Office 365 incluem ferramentas de mensagens instantâneas com possibilidade de realização de conversas em vídeo, para projectos escolares em tempo real, a possibilidade de criar programas curriculares ou gravar aulas que podem ser posteriormente disponibilizadas on-line e caixas de correio electrónico com 25 GB de capacidade."

daqui e mais... aqui

mais desenvolvimentos... aqui.

desenho... de arquitectura [a última onda...!]... de um projecto de uma moradia... de jesús san vicente domingo...!


desenho... de arquitectura [mais na onda...!]... de um projecto de uma moradia... de turnbull griffin haesloop architects...!


desenho... de arquitectura [aproveitando a onda...!]... esquiço para a torre do bank of america... de cook e fox architects...!


arquitectura... de um prémio de carreira [leão d'ouro da bienal de veneza]... para siza vieira...!




das notícias... aqui e aqui.

cartoon... da educação pelo olho 'clínico' dos norte-americanos... de chuck asay...!


actualidades... de um manifesto para o sentido na economia... de paul krugman e richard layart...!

"A Manifesto for Economic Sense

More than four years after the financial crisis began, the world’s major advanced economies remain deeply depressed, in a scene all too reminiscent of the 1930s. And the reason is simple: we are relying on the same ideas that governed policy in the 1930s. These ideas, long since disproved, involve profound errors both about the causes of the crisis, its nature, and the appropriate response.
These errors have taken deep root in public consciousness and provide the public support for the excessive austerity of current fiscal policies in many countries. So the time is ripe for a Manifesto in which mainstream economists offer the public a more evidence-based analysis of our problems.
  • The causes. Many policy makers insist that the crisis was caused by irresponsible public borrowing. With very few exceptions - other than Greece - this is false. Instead, the conditions for crisis were created by excessive private sector borrowing and lending, including by over-leveraged banks. The collapse of this bubble led to massive falls in output and thus in tax revenue. So the large government deficits we see today are a consequence of the crisis, not its cause.
  • The nature of the crisis. When real estate bubbles on both sides of the Atlantic burst, many parts of the private sector slashed spending in an attempt to pay down past debts. This was a rational response on the part of individuals, but - just like the similar response of debtors in the 1930s - it has proved collectively self-defeating, because one person’s spending is another person’s income. The result of the spending collapse has been an economic depression that has worsened the public debt.
  • The appropriate response. At a time when the private sector is engaged in a collective effort to spend less, public policy should act as a stabilizing force, attempting to sustain spending. At the very least we should not be making things worse by big cuts in government spending or big increases in tax rates on ordinary people. Unfortunately, that’s exactly what many governments are now doing.
  • The big mistake. After responding well in the first, acute phase of the economic crisis, conventional policy wisdom took a wrong turn - focusing on government deficits, which are mainly the result of a crisis-induced plunge in revenue, and arguing that the public sector should attempt to reduce its debts in tandem with the private sector. As a result, instead of playing a stabilizing role, fiscal policy has ended up reinforcing the dampening effects of private-sector spending cuts.
In the face of a less severe shock, monetary policy could take up the slack. But with interest rates close to zero, monetary policy - while it should do all it can - cannot do the whole job. There must of course be a medium-term plan for reducing the government deficit. But if this is too front-loaded it can easily be self-defeating by aborting the recovery. A key priority now is to reduce unemployment, before it becomes endemic, making recovery and future deficit reduction even more difficult.
How do those who support present policies answer the argument we have just made? They use two quite different arguments in support of their case.
The confidence argument. Their first argument is that government deficits will raise interest rates and thus prevent recovery. By contrast, they argue, austerity will increase confidence and thus encourage recovery.
But there is no evidence at all in favour of this argument. First, despite exceptionally high deficits, interest rates today are unprecedentedly low in all major countries where there is a normally functioning central bank. This is true even in Japan where the government debt now exceeds 200% of annual GDP; and past downgrades by the rating agencies here have had no effect on Japanese interest rates. Interest rates are only high in some Euro countries, because the ECB is not allowed to act as lender of last resort to the government. Elsewhere the central bank can always, if needed, fund the deficit, leaving the bond market unaffected.
Moreover past experience includes no relevant case where budget cuts have actually generated increased economic activity. The IMF has studied 173 cases of budget cuts in individual countries and found that the consistent result is economic contraction. In the handful of cases in which fiscal consolidation was followed by growth, the main channels were a currency depreciation against a strong world market, not a current possibility. The lesson of the IMF’s study is clear - budget cuts retard recovery. And that is what is happening now - the countries with the biggest budget cuts have experienced the biggest falls in output.
For the truth is, as we can now see, that budget cuts do not inspire business confidence. Companies will only invest when they can foresee enough customers with enough income to spend. Austerity discourages investment.
So there is massive evidence against the confidence argument; all the alleged evidence in favor of the doctrine has evaporated on closer examination.
The structural argument. A second argument against expanding demand is that output is in fact constrained on the supply side - by structural imbalances. If this theory were right, however, at least some parts of our economies ought to be at full stretch, and so should some occupations. But in most countries that is just not the case. Every major sector of our economies is struggling, and every occupation has higher unemployment than usual. So the problem must be a general lack of spending and demand.
In the 1930s the same structural argument was used against proactive spending policies in the U.S. But as spending rose between 1940 and 1942, output rose by 20%. So the problem in the 1930s, as now, was a shortage of demand not of supply.
As a result of their mistaken ideas, many Western policy-makers are inflicting massive suffering on their peoples. But the ideas they espouse about how to handle recessions were rejected by nearly all economists after the disasters of the 1930s, and for the following forty years or so the West enjoyed an unparalleled period of economic stability and low unemployment. It is tragic that in recent years the old ideas have again taken root. But we can no longer accept a situation where mistaken fears of higher interest rates weigh more highly with policy-makers than the horrors of mass unemployment.
Better policies will differ between countries and need detailed debate. But they must be based on a correct analysis of the problem. We therefore urge all economists and others who agree with the broad thrust of this Manifesto to register their agreement at www.manifestoforeconomicsense.org, and to publically argue the case for a sounder approach. The whole world suffers when men and women are silent about what they know is wrong."

Signed by:
Paul Krugman, Princeton University
Richard Layard, LSE Centre for Economic Performance

leituras... da educação [indigestas mas necessárias]... sobre a organização do ano lectivo [e outras coisas]... de uma apresentação de junho.. feita pela drec...!

leituras... da educação... estatísticas de 2010 - 2011... da dgeec [mec]...!

por estar relacionado com... isto.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

design... [simples] inovação [da física pura e directa]... eco-amp... de eco-made...!


leituras... [mais reflexões]... da educação e das novas tecnologias... do papel dos professores... as novas 'curadorias'...?

curiosidades... do turismo e do seu 'valor'... em época de crise...?


cartoon... coelhices digitais... sa... de luís afonso...!


desenho... de arquitectura... de um projecto de intervenção num dos bairros de new-york...!




design... utilitário [convite de casamento]... de vera wang...!

Quilled Wedding Invitation Quilled Wedding Invitation Quilled Wedding Invitation

cartoon... a profissão do futuro [hoje... e do estado de espírito da educação... e do 'resto'...!]... de chuck asay...!


daqui.

das notícias... navegando à 'bolina'...? ou nem por isso... do estado da (in)governabilidade [previsionista...?] presente...!



do oje [da edição em pdf]... aqui.

concursos de professores, recrutamento... foi [hoje] publicado o decreto-lei 132/2012... sobre o assunto... no dr...!


a ler... aqui.

leituras... da energia e das eólicas... desmontando um [já 'antigo'] manifesto, que por aí circulou... na opinião de henrique sousa...!

leituras [curtas]... da literacia [e do cidadão] digital... de vários autores...!

terça-feira, 26 de junho de 2012

efeméride... da estreia de 'the gold rush' [um dos bons]... de charlie chaplin...!




crónica... das parcerias público-privadas [e não se podem exterminar...?] e da 'burla' continuada... de paulo morais..!

"Os contratos de parceria público-privada constituem acordos calamitosos. Neste modelo de negócio, os riscos correm sempre por conta do Estado, mas os lucros estão inevitavelmente garantidos aos privados. 

Quando a troika chegou a Portugal, há já mais de um ano, exigiu a sua renegociação, e, ao tomar posse, Passos Coelho prometeu a redução drástica das rendas a pagar aos concessionários. Volvido um ano, parece que afinal o governo já desistiu desta redução. Em legislação recente, de 23 de Maio, que regulamenta esta matéria, Vítor Gaspar garante aos privados que "da aplicação do presente diploma não podem resultar alterações aos contratos de parcerias já celebrados, ou derrogações das regras neles estabelecidas, nem modificações a procedimentos de parceria lançados até à data da sua entrada em vigor." Com esta legislação, o governo coloca-se numa posição frágil e à mercê duma improvável generosidade dos concessionários. Já não vai haver renegociações.

De forma sintomática, o primeiro--ministro veio ao Parlamento prometer uma redução de trinta por cento em rendas que orçam em 40 mil milhões de euros, o que significaria uma poupança de 12 mil milhões. Mas, no mesmo discurso, admitiu que a diminuição será apenas de 4 mil milhões, uns míseros 10%. De novo, os "parceiros" foram poupados…

Já que esgotou a possibilidade da renegociação, o governo deverá agora extinguir as parcerias. Deve proceder à expropriação por utilidade pública dos equipamentos ou até, em alternativa, modificar o modelo de contrato.

A determinação do valor de expropriação obtém-se através duma avaliação independente do valor das infra-estruturas. As rendas pagas aos financiadores da nova operação serão certamente da ordem de metade das que hoje são pagas aos concessionários.

Outra opção, a alteração do modelo de contratação, consistiria em converter as concessões em contratos de exploração. Sem quaisquer garantias para os privados, estes deverão partilhar as receitas, de forma justa, a troco do alargamento do período de concessão. Desta forma, o Estado ainda teria lucro.
Há pois alternativas incontestáveis que defendem o interesse público. Só falta agora que a negociação em nome do Estado seja competente e séria."

actualidades... da política e das [necessárias] medidas... na opinião... de joão césar das neves... no oje...!


do oje [da edição em pdf]...aqui.

notícia... da educação [e da gestão atabalhoada do mec... só pode...!]... os alunos do recorrente ganham em tribunal...!

"O Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa deu razão aos alunos do ensino recorrente que contestaram a obrigatoriedade de realizarem exames nacionais para se candidatarem ao Ensino Superior determinada pelo Ministério da Educação este ano.

Em causa estão alterações legislativas para que todos os alunos concorram ao Ensino Superior em igualdade de circunstâncias, ou seja, realizando obrigatoriamente os exames nacionais, seja no ensino regular ou no recorrente.

A decisão do ministro, Nuno Crato, surgiu após denúncias de alunos que se declararam ultrapassados no acesso à universidade, nomeadamente em cursos de medicina, por colegas que frequentavam o ensino recorrente em externatos, onde não estavam sujeitos às mesmas regras. 

O tribunal considerou, porém, que os requerentes detinham «legítimas expectativas» na manutenção do regime jurídico preexistente ao início do ano lectivo."

daqui.

notícia... a educação pública já acumulou perdas [reforma e reformas antecipadas] de 23 mil professores... nada [de mais e] que não fosse o expectável...!

da capa...


"O relatório da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência respeitante ao ano lectivo 2010/2011, o último que tem dados conhecidos, dá conta de que no ano lectivo passado o número de docentes do ensino público (pré-escolar, básico e secundário) que estavam no quadro rondava os 97 mil. No ano lectivo de 2008/09 eram 119.776.

Só do ano lectivo de 2009/10 para 2010/11 desapareceram do quadro mais de 19 mil docentes. Desde 2008 tem sido notícia o número de reformas antecipadas dos professores do ensino não superior. Nesse ano, beneficiando de condições para a reforma antecipada mais favoráveis e, segundo os sindicatos, por recusa das políticas da ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues reformaram-se mais de cinco mil docentes do ensino básico e secundário.

Entre reformas por limite de idade e saídas antecipadas, os números da Caixa Geral de Aposentações dão conta de menos cerca de 6500 docentes no activo entre 2010 e 2011, um número que fica muito aquém do fosso revelado pelos dados ontem divulgados. Para o balanço de reformados da CGA não contam os 2022 educadores de infância. Este é o grupo mais envelhecido
."

para continuar a ler.. aqui.

fotografia... de múltipla exposição... de christoffer relander...!





aqui.

[quase] caricatura... de kyong-yeoul kim...!




não encontro a ligação que tinha...[talvez devido à ordem, que alterei, dos nomes]...!