"Antigo ministro das Finanças diz que a proposta que está sobre a mesa se traduzirá uma transferência de rendimentos que favorecerá as grandes empresas, e cujos efeitos serão idênticos às controversas mexidas na TSU, que nunca chegaram a ser concretizadas.
Em entrevista quarta-feira à noite à SIC-Notícias, o antigo ministro das Finanças e ex-governador do Banco de Portugal compara a descida dos impostos sobre os lucros das empresas, como foi proposta pela comissão presidida por António Lobo Xavier, às mexidas que chegaram a ser pensadas para a TSU, considerando que se irá traduzir numa “transferência de rendimento” a favor sobretudo das grandes empresas (as que mais pagam impostos).
“Esses 300 milhões de euros vão ter de se ir buscar a algum lado”, diz, especulando que o mais provável é que essa perda de receita fiscal seja compensada por cortes nos apoios sociais e salários no Estado.
Questionado sobre se acha que o Governo serve os interesses das maiores empresas, Silva Lopes diz que a resposta é dada pela própria origem dessas propostas, mas refere também que “não acredito que o primeiro-ministro esteja ao serviço das grandes empresas”."
Silva Lopes: Sou ferozmente contra esta descida do IRC - Impostos - Jornal de Negócios
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