"Um grupo de professores lançou um peditório para pagar aos colegas que fizerem greve na quarta-feira à vigilância da prova de avaliação de competências.
A ideia é atenuar o impacto financeiro do protesto para os grevistas. Em declarações à TSF, André Pestana, do movimento "Professores contra a Prova, pela Escola Pública", diz que não sabe quanto dinheiro foi já recolhido mas garante que o número de professores a aderir está a aumentar.
«Todas as formas que possam minimizar o impacto de uma greve seriam positivas e achamos que ajudariam à adesão a essa greve. Que eu saiba, fomos o único movimento público a defender que os colegas tomem essa iniciativa e temos recebido alguns feedbacks positivos», afirma.
André Pestana defende que, neste processo da prova de avaliação, os sindicatos de professores não têm estado à altura das necessidades da classe.
«É preciso uma luta muito mais consequente e muito mais forte do que aquela que tem sido, infelizmente, protagonizada pelos principais dirigentes sindicais que, a nosso ver, estão muito aquém das necessidades e potencialidades», defende André Pestana.
Confrontado com estes argumentos, José Louceiro, da Fenprof, diz não entender e não reconhecer justiça às críticas: «Creio que estas afirmações não contribuem para a necessidade da luta que é preciso fazer para evitar a realização da prova. A luta tem sido feita e por isso é que está também prevista greve a todo o serviço da prova de avaliação para dia 18».
A prova de avaliação vai ser realizada por mais de 13.500 professores com menos de cinco anos de serviço completo. O movimento "Professores contra a Prova, pela Escola Pública" está a organizar protestos em 16 cidades."
Sem comentários:
Enviar um comentário