quarta-feira, 23 de julho de 2014

[ainda] a revisão do dia de ontem... 'ministério diz que incidentes não dignificam os professores'...!


Ministério diz que incidentes não dignificam os professores
TEXTO JOANA PEREIRA BASTOS


<span><span class="arranquelegenda">PROTESTO</span> Cerca de 20 manifestantes invadiram a Escola Secund&aacute;ria Rodrigues de Freiras, em Cedofeita, no Porto, para boicotar a prova de avalia&ccedil;&atilde;o de professores <span class="creditofoto">FOTO RUI DUARTE SILVA</span></span>

PROTESTO Cerca de 20 manifestantes invadiram a Escola Secundária Rodrigues de Freiras, em Cedofeita, no Porto, para boicotar a prova de avaliação de professores FOTO RUI DUARTE SILVA

"Tutela lamenta perturbações em oito das 88 escolas onde ontem decorreu a prova de avaliação para docentes contratados e aponta o dedo aos sindicatos.

O Ministério da Educação (ME) lamentou os protestos ocorridos em alguns estabelecimentos de ensino contra a realização da prova de avaliação para professores contratados, considerando que os incidentes “não dignificam a classe docente”.

Em comunicado, a tutela explica que o exame não se realizou em apenas uma das 88 escolas onde estava previsto decorrer e por “insuficiências internas” – falta de docentes para vigiar a prova – que estão a ser investigadas pela Inspeção-Geral da Educação. Noutros cinco estabelecimentos de ensino, adianta o ME, “alguns manifestantes pretenderam, embora sem sucesso, pressionar os professores vigilantes e perturbar os candidatos”.

“São incidentes que não dignificam a classe docente e sabemos bem que os professores não se reveem nessas atitudes”, refere o Ministério, ressalvando que muitos manifestantes seriam, no entanto, “estranhos à profissão”. Além destes casos, houve ainda duas escolas em que os docentes que iam realizar a prova se recusaram a fazê-lo, depois de entrarem na sala e responderem à chamada.

No total, de acordo com o ME, dos 4120 docentes que estavam inscritos para realizar o exame – obrigatório para todos os professores contratados com menos de cinco anos de serviço que queiram concorrer para dar aulas no próximo ano letivo –1325 faltaram.

No comunicado, a equipa da 5 de Outubro aponta o dedo aos sindicatos, lamentando “as tentativas de desinformação” por parte de alguns dirigentes sindicais, que fizeram “declarações falsas”, declarando que a prova estaria suspensa.

“Tal como havia sido reafirmado segunda-feira pelo Ministério da Educação e Ciência, os pedidos de decretamento provisório de providências cautelares foram indeferidos (...) mas os referidos dirigentes sindicais continuaram a afirmar que a prova estava suspensa, perturbando os candidatos, sem sequer atender ao facto de que a difusão dessa falsidade poderia prejudicar gravemente os que queriam fazer a prova e que poderiam, inclusivamente, cancelar a sua presença com base nessa desinformação”, critica o ME."


no expresso diário... aqui.

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