Governar bem também pede utopia
Francisco Sena Santos
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A tarefa dos políticos consiste em resolver os problemas. Marcelo Rebelo de Sousa, intuitivo a entender o essencial, logo que o governo de António Costa foi empossado tratou de murchar o ímpeto de quem andava pela direita encrespado em guerrilhas, ao comentar que "a crise passou, o passado terminou, entrou-se numa nova fase, que é uma fase de futuro". Marcelo também avisou que "não interessa prolongar o clima de crise política, os portugueses querem é ver resolvidos os seus problemas concretos". Passou o tempo de Cavaco e dos azedumes. Nem mais. António Costa já nos tinha mostrado, por exemplo na Câmara de Lisboa, como é um político focado e robusto, realista e que realiza. Os últimos meses revelaram-no desastrado na comunicação política de campanha – defeito a que até se acrescenta desleixo na oralização de algumas das palavras. Mas Costa tem uma visão política de bem comum e sabe criar equipas para a concretizar. Consegue meter dentro do pragmatismo uma certa dose de utopia. Todos sabemos como o pensamento utópico costuma ser empurrado para a prateleira do que não é realista. Mas bem nos explica Zygmunt Bauman como a utopia é essencial ao progresso. | Continuar a ler... |
As escolhas de Francisco Sena Santos
Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e outros 25 gigantes da high-tech com Bill Gates como porta-voz foram à COP-21 em Paris anunciar uma aliança, que inclui líderes da China e da Índia, para acelerar o desenvolvimento de energias limpas. A parceria junta países e empresas. Esta conferência de Paris, com as vontades políticas já anunciadas na cimeira, vai ser o ponto de viragem para o planeta?
Os espanhóis votam daqui a três semanas em eleições que vão mudar a paisagem política do reino. Única certeza: o PP de Rajoy vai perder a maioria absoluta. Mas é improvável que saia do governo na coligação que vem a seguir. A campanha entrou na reta final com este debate que tem a novidade de ter sido organizado pelo El País para (muito eficaz) difusão digital.
Cada pessoa é uma pessoa. É uma das mensagens essenciais do Papa ao atravessar, ao longo de cinco dias, a consciência do continente africano.
Os refugiados são a maior crise deste nosso tempo. Aqui está um excelente incentivo e teste aos valores e à generosidade de todos.
Os jornalistas do i criaram, em seis anos, um jornal diário que, apesar das sucessivas trocas de propriedade e de direção, tem identidade e acrescenta. Nada se faz sem recursos. Nada se consolida em sucessivas derivas. O esvaziamento anunciado da redação é uma lástima que anuncia o fim do i tal como tem sido. O Sol está apanhado pela mesma turbulência que vem de Angola.
Duas primeiras páginas escolhidas hoje: esta, e também esta.
Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e outros 25 gigantes da high-tech com Bill Gates como porta-voz foram à COP-21 em Paris anunciar uma aliança, que inclui líderes da China e da Índia, para acelerar o desenvolvimento de energias limpas. A parceria junta países e empresas. Esta conferência de Paris, com as vontades políticas já anunciadas na cimeira, vai ser o ponto de viragem para o planeta?
Os espanhóis votam daqui a três semanas em eleições que vão mudar a paisagem política do reino. Única certeza: o PP de Rajoy vai perder a maioria absoluta. Mas é improvável que saia do governo na coligação que vem a seguir. A campanha entrou na reta final com este debate que tem a novidade de ter sido organizado pelo El País para (muito eficaz) difusão digital.
Cada pessoa é uma pessoa. É uma das mensagens essenciais do Papa ao atravessar, ao longo de cinco dias, a consciência do continente africano.
Os refugiados são a maior crise deste nosso tempo. Aqui está um excelente incentivo e teste aos valores e à generosidade de todos.
Os jornalistas do i criaram, em seis anos, um jornal diário que, apesar das sucessivas trocas de propriedade e de direção, tem identidade e acrescenta. Nada se faz sem recursos. Nada se consolida em sucessivas derivas. O esvaziamento anunciado da redação é uma lástima que anuncia o fim do i tal como tem sido. O Sol está apanhado pela mesma turbulência que vem de Angola.
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[Cinema] | Mag
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Woody Allen faz 80 anos: o melhor e o pior do pessimista que se ri de si mesmo
O
cineasta será sempre um símbolo da Nova Iorque que filmou como poucos,
ainda que tenha sido forçado a viajar para outras paragens para manter o
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