"As reformas na educação estão na boca do mundo há mais anos do que
os que conseguimos recordar, chegando ao ponto de nem sabermos como
começaram nem de onde vieram. Confessando, sou apenas uma das que passou
das aulas de uma hora para as aulas de noventa minutos e achei aquilo
um disparate total. Tirava-nos intervalos, tirava-nos momentos de
caçadinhas e de saltar à corda e obrigava-nos a estar mais tempo
sentados a ouvir sobre reis, rios, palavras estrangeiras e números
primos.
Depois veio o secundário e deixámos de ter
“folgas” porque passou a haver professores que tinham que substituir os
que faltavam e nós ficávamos tristes. Não era porque não queríamos
aprender, era porque as “aulas de substituição” nos cansavam mais do que
as outras. Os professores não nos conheciam, abusávamos deles e era
como voltar ao zero.Eu era pequenina. E nunca me passou pela cabeça
pensar no lado dos professores."
para perceber melhor...aqui.
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