"Fenprof diz que várias escolas ficaram sem fazer a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos pois os vigilantes fizeram greve.
De Faro a Viseu, vários são os relatos que surgem esta manhã de escolas onde não foi possível os professores contratados com menos de cinco anos realizarem a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos (PACC).
Segundo o Sindicato de Professores do Sul, mais de 300 professores de Faro que estavam inscritos para realizar hoje a prova não a fizeram por falta de condições. De acordo com a mesma fonte, numa das escolas (Pinheiro e Rosa) foram os próprios docentes que iam ser submetidos ao exame que se revoltaram, mas muitos dos professores vigilantes também estavam de greve.
Também em Viseu, cerca de dois terços dos professores contratados não realizaram a prova de avaliação para a qual estavam inscritos no distrito de Viseu, informou o dirigente da Fenprof, Francisco Almeida. "Estavam inscritos cerca de 800 professores para realizar a prova de hoje, mas cerca de 2/3 não a fizeram devido à greve dos professores que iriam estar a vigiar", avançou à Lusa.
Em Coimbra e noutros pontos do País, como em Lisboa e Almada, registaram-se várias tentativas de boicote e greve de vigilantes. Estes movimentos já tinham sido antecipados pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que tem esgrimido argumentos contra esta prova que estava prevista desde 2007 mas só agora avançou.
A adesão à greve dos vigilantes "está a ser extraordinária", e já fez com que escolas em Lisboa, em Viseu, em Faro, em Setúbal, em Évora, no Barreiro, em Almada, na Guarda, em Vila Real, em Guimarães e em Braga, não realizassem a prova, indicou o líder sindical.
Mário Nogueira disse que, "com esta situação, a prova está ferida de morte" e que, "politicamente, o ministro [da Educação] vai morrer com ela"."
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