segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

última hora [não dá para acreditar... porquê cinco anos...?]... professores com mais de 5 anos de serviço dispensados da prova de avaliação de conhecimentos... na rádio renascença...!

"A UGT anunciou que o Ministério da Educação aceitou dispensar da prova de avaliação de conhecimentos os professores que têm mais de cinco anos de serviço. Até aqui, a prova teria de ser realizada por todos os docentes contratados. O exame está marcado para 18 de Dezembro.

Na sequência da decisão, os sindicatos afectos à UGT comprometeram-se a desconvocar a greve dos professores que estava marcada para o dia da realização da prova. A informação foi adiantada à Lusa pelo secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que considera tratar-se do "acordo possível" para dar "paz social" ao sector. 

Os sindicatos têm contestado a prova, que permite o acesso à carreira docente, por entenderem ser uma desconsideração para docentes que demonstraram as suas competências. 

A componente comum da prova está marcada para 18 de Dezembro. A componente específica só vai realizar-se entre Março e Abril de 2014.

O Governo aprovou em Setembro a regulamentação da prova de avaliação de conhecimentos, estando previsto que um docente que obtenha aprovação só tenha de realizar nova prova se nos cinco anos subsequentes leccionar menos de um ano.


A prova, destinada aos professores contratados, terá uma periodicidade anual e tem como objectivo "aumentar sustentadamente os padrões de qualidade do ensino", assim como a "equidade entre os candidatos ao exercício de funções docentes", de acordo com o Ministério da Educação e Ciência."


Professores com mais de 5 anos de serviço dispensados da prova de avaliação de conhecimentos - Renascença

e o comentário [actualizado às 19 48]...

"Ao que parece, informação  da FNE, Nuno Crato, o Ministro da Examinação aceitou que os professores com cinco ou mais anos de serviço fiquem dispensados de ser insultados com a participação na Sinistra Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades. Tal terá acontecido, segundo o responsável da FNE, porque "A pressão dos sindicatos, dos professores, da própria opinião pública tornou a situação insustentável para o ministério, que aceitou as condições da UGT" que decidiu suspender todas as formas de luta incluindo a greve  marcada para o dia da Sinistra Prova, dia 18.

Creio que se trata de um enorme equívoco, o Ministro Nuno Crato não "cedeu" à pressão dos sindicatos e da opinião pública, aliás, cedeu, NADA, o Ministro Nuno Crato mantém a insustentável e sinistra Prova com um modelo, conteúdos e objectivos insultuosos e incompetentes. Não compreendo como João Dias da Silva acha que Crato cedeu.

Não, a FNE é que cedeu e cedeu muito, aceita o inaceitável, o Ministro da Examinação limitou-se a mobilizar uma manha política, aliás, pouco sofisticada mais conhecida pelo rebuçado em modo "dividir para reinar" que caracteriza boa parte da "arte" política.

Esta decisão não muda a uma vírgula à situação instalada, a realização desta prova, nestas circunstâncias, com este modelo, conteúdo e objectivos é um dos mais negros episódios da política educativa mais recente que começou, é bom lembrar, com a definição em 2007 da existência da legal da Prova de Acesso e que Crato agora recuperou da pior das maneiras."

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