quarta-feira, 27 de agosto de 2014

e continua a campanha contra o estado... 'tout court'...!


no expresso diário...


"Governo reviu em baixa a taxa do desemprego: dos 17,7% previstos no Orçamento do Estado inicial, o Retificativo aponta para os 14,7%. Trata-se de uma folga de quase 500 milhões de euros, só por si capaz de compensar o chumbo constitucional aos cortes salariais da administração pública

TEXTO ROSA PEDROSO LIMA INFOGRAFIA SOFIA MIGUEL ROSA

A baixa da taxa de desemprego e, consequentemente, a redução dos encargos com o pagamento das prestações sociais deram margem orçamental ao Governo para ‘acomodar’ o aumento da despesa pública resultante do último chumbo do Tribunal Constitucional. A reposição salarial dos trabalhadores do Estado representa um acréscimo de cerca de 400 milhões de euros, um valor pouco abaixo dos 500 milhões que o Governo prevê ‘poupar’ nos encargos com o pagamento em subsídios de desemprego este ano.
 
Depois dos anos de crise que fizeram disparar a taxa de desemprego portuguesa, os indicadores económicos começam a dar sinais de alívio. O desemprego é dos chamados ‘estabilizadores automáticos’ da economia: quando cresce faz disparar a despesa do Estado em subsídios e reduz automaticamente a receita com as contribuições dos trabalhadores no ativo. Mas o inverso também é verdadeiro: um ligeiro decréscimo do desemprego tem o efeito contrário, permitindo aos cofres públicos reduzir despesa e encaixar receita. Simples, mas sempre eficaz. 


Os números já registados este ano pela Segurança Social permitiram ao Governo respirar de alívio. Em Junho, a taxa de desemprego registada pelo INE apontava para os 13,9%, uma quebra de 2,3 pontos em relação ao total do ano de 2013, quando o desemprego bateu recordes históricos e atingiu 16,2%. Mas o decréscimo é ainda maior se tivermos em conta que, para 2014, o Governo inscreveu no primeiro OE apresentado ao Parlamento uma taxa de desemprego prevista de 17,7%.

Só esta diferença entre as metas previstas e os indicadores registados até meio do ano deram margem de manobra orçamental para encaixar novos acréscimos de despesa pública. Os números das Segurança Social mostram que, só até junho, a média do números de beneficiários do subsídio de desemprego baixou para metade dos registados no ano passado, retirando perto de 300 mil pessoas da lista de encargos do Estado. 

O cenário macroeconómico mudou, assume o Governo"


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