no expresso diário...
"Um estudo inglês mediu o quociente digital da
população e mostrou como um miúdo da primária percebe tanto de novas
tecnologias de comunicação como um adulto de 45. Não se estranha se se
pensar que os bebés de hoje aprendem mais rapidamente a manusear um
tablet do que a andar ou falar
TEXTO ISABEL LEIRIA
um mundo onde
praticamente já não se vive sem Internet, telemóveis e outros gadgets,
há um grupo da população que leva um avanço considerável neste campo.
Mais do que ninguém, os jovens de 14 e 15 anos dominam as novas
tecnologias da comunicação. E as crianças de seis anos estão tão
à-vontade quanto um adulto de 45. A partir dos 60, o declínio é
acentuado.
Foram estas as conclusões a que chegaram os autores de
uma investigação que pretendeu medir o conhecimento digital da população
do Reino Unido e que integra o relatório anual do Observatório de
Comunicação (Ofcom) inglês, divulgado na quinta-feira. A partir do
cálculo de um quociente digital (QD), chegou-se à conclusão que o pico
de conhecimento e confiança na utilização das novas tecnologias acontece
na adolescência e que cai a partir daí. Primeiro de forma gradual, a
partir dos 60 de forma acentuada.
Em média, uma criança de seis anos tem um QD de 98
pontos, superior aos 96 do grupo 45-49 anos: Entre os 14 e os 15 anos, o
valor sobe até aos 113 - uma versão resumida do teste pode ser feita em
http://ofcom.in/DQtest. Sabe o que são os óculos de realidade aumentada
da Google ou o que faz uma impressora 3 D? Prefere falar por telefone
ou mandar uma mensagem escrita? Costuma fazer uploads de fotos no
Instagram ou vídeos no YouTube? Estas foram algumas das perguntas
colocadas a quase dois mil adultos e 800 crianças e jovens.
A realidade descrita no relatório da Ofcom assemelha-se
em tudo ao que conhecemos por cá. No relatório europeu Net Children Go
Mobile, para o qual foram inquiridos crianças e jovens portugueses entre
os 9 e os 16 anos, “mais de 70% declararam ser totalmente verdad que
sabiam mais sobre como usar smartphones do que os seus pais”,
exemplifica Cristina Ponte, professora na FCSH da Universidade Nova de
Lisboa e coordenadora em Portugal do projeto europeu Kids Online."
para ler o resto do artigo... aqui.
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