Boa tarde,
Estava à espera de reembolso de uma parte da sobretaxa do IRS em 2016,
como o Governo tinha prometido se...? Talvez seja melhor esquecer. Como a
economia fraquejou em outubro e as receitas do IVA e do IRS baixaram (e o défice agravou-se), não é de esperar qualquer devolução. A Ana Sofia Santos e o João Silvestre explicam as contas da execução orçamental do mês passado
e o que delas pode resultar: a devolução de parte da taxa de IRS está… a
zeros. O secretário de Estado cessante dos Assuntos Fiscais diz que o
Governo não "martelou" os números e espera que, ainda assim, algo possa
ser devolvido.
Segundo tema em destaque no Diário de hoje: o novo Governo, que toma posse amanhã. Fique a saber que é este XXI Governo desde o 25 de Abril é o maior desde o de Santana Lopes, com 17 ministros (cujos perfis publicámos ontem) e 41 secretários de Estado, que hoje dizemos quem são. E pode ficar também a saber que as nomeações para o Governo roubaram um quarto da bancada socialista.
Uma reportagem sobre uma efeméride - os 40 anos do 25 de novembro – é outros dos temas do Diário de hoje. O Filipe Santos Costa conta como Passos e Portas assinalaram a data em "sessão de finados da coligação": confrontando o PS com a sua história e lembrando esses tempos, em que o PCP tinha um pé no Governo e outro nos protestos de rua.
Como é que Portugal está a ajudar a combater o Estado Islâmico? Por exemplo, dando formação ao Exército iraquiano.
O Carlos Abreu falou com o major Paulo Lourenço, que esteve seis meses
no Iraque à frente do corpo de 30 militares portugueses que apoiaram (e
continuam a apoiar) a formação de centenas de soldados iraquianos. O
militar explica o que fazem exatamente por lá e como é o seu dia a dia, sob temperaturas de 40 graus… às duas da manhã.
Destaque ainda para um artigo do físico Carlos Fiolhais sobre o centenário da Teoria da Relatividade Geral de Einstein e outro sobre o livro que o escritor angolano Luandino Vieira acaba de lançar por cá, com os diários dos tempos que passou na prisão. Chama-se “Papéis da Prisão” e nele o escritor diz, por exemplo que “finda uma guerra de libertação, os povos deviam fuzilar os líderes”.
Na opinião,
- o João Vieira Pereira faz uma previsão do que aí vem com o novo Governo: “6 razões porque a austeridade vai seguir dentro de momentos”;
- o Daniel Oliveira analisa o novo elenco governamental: “5 incógnitas, 1 boa surpresa, 3 absurdos, 5 apostas seguras e um 1 erro grave “
- o Henrique Raposo escreve sobre terrorismo e terroristas: “Vai a Europa suspirar por Guantánamo?”
- e o Henrique Monteiro fala sobre o efeito de espelho e a política, para dizer que “Portugal (ainda) não está em guerra
Boas leituras e um bom resto de dia
|
Sem comentários:
Enviar um comentário