"Reitor da Universidade de Lisboa defende que as escolas se devem focar na aprendizagem.
O reitor da Universidade de Lisboa (UL) defende que as escolas têm
"excesso de missões", que deveriam ser transferidas para outras
instituições, como as autarquias ou famílias. Só assim, considera
Sampaio da Nóvoa, os estabelecimentos de ensino conseguem estar focados
na aprendizagem. "À escola o que é da escola. À sociedade o que é da
sociedade", defende.
Esta foi uma das propostas apresentada pelo reitor da UL, que falou
na cerimónia de abertura do segundo dia de conferências sobre o futuro
do Estado Social, para melhorar o escola básica e secundária.
Sampaio da Nóvoa alertou ainda para as eventuais consequências da
Educação caso as escolas não se centrem na aprendizagem: "O pior que nos
podia acontecer seria uma inclinação das escolas públicas para missões
sociais e uma inclinação de escolas privadas para missões de
aprendizagem".
Depois da grande "batalha do século XX" de conseguir "uma escola para
todos", o reitor defendeu que a atual "batalha" é por "uma escola onde
todos aprendem".
No que toca ao ensino superior, Sampaio da Nóvoa voltou a sublinhar a
importância de reorganizar a rede do ensino superior e de reforçar a
autonomia e a capacidade de gestão das instituições.
O reitor criticou os cortes do financiamento público, - sublinhando
que o investimento em Educação em percentagem do PIB "é claramente
inferior à média europeia" - que classificou como sendo o "garrote
burocrático" que actualmente "atinge as instituições e anula as suas
energias mais dinâmicas".
António da Nóvoa lembrou ainda que as políticas de educação não podem
ser definidas tendo como horizonte de aplicação os "calendários
trimestrais das avaliações da troika". Em educação, "as decisões mais
acertadas" foram sempre "tomadas sempre num horizonte de futuro"."
aqui.
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