"O Presidente da República apelou hoje aos portugueses para que "ajudem" os partidos a entenderem-se num consenso pós-troika.
Falando em Estarreja, depois de terminar uma visita a instalações da Nestlé, Cavaco Silva disse que os portugueses "perdem muito" se esse consenso - que definiu como um "acordo de médio prazo que incluísse a próxima legislatura" - não se realizar.
"É preciso que os portugueses vão percebendo quanto perdem em termos de emprego, de salários, de prestações sociais e de justiça na distribuição de rendimento, se não houver um compromisso político entre as forças que estão comprometidas com o programa de ajustamento", afirmou o Presidente, que com este argumento explicou ter de ser o eleitorado a pressionar um entendimento entre os partidos, já que estes entre si não se entendem.
Segundo afirmou, "é estranhíssimo" que Portugal seja o país da UE "onde é mais difícil o entendimento". E este, a existir, sublinhou depois, nenhuma implicação teria na "alternância democrática".
O Presidente da República aconselhou também a classe política a "estudar muito seriamente" as condicionantes do pós-troika antes de defender se quer uma saída limpa ou uma saída apoiada.
Para Cavaco, o entendimento entre os maiores partidos é "fundamental" e por isso vai "continuar a insistir"."
Falando em Estarreja, depois de terminar uma visita a instalações da Nestlé, Cavaco Silva disse que os portugueses "perdem muito" se esse consenso - que definiu como um "acordo de médio prazo que incluísse a próxima legislatura" - não se realizar.
"É preciso que os portugueses vão percebendo quanto perdem em termos de emprego, de salários, de prestações sociais e de justiça na distribuição de rendimento, se não houver um compromisso político entre as forças que estão comprometidas com o programa de ajustamento", afirmou o Presidente, que com este argumento explicou ter de ser o eleitorado a pressionar um entendimento entre os partidos, já que estes entre si não se entendem.
Segundo afirmou, "é estranhíssimo" que Portugal seja o país da UE "onde é mais difícil o entendimento". E este, a existir, sublinhou depois, nenhuma implicação teria na "alternância democrática".
O Presidente da República aconselhou também a classe política a "estudar muito seriamente" as condicionantes do pós-troika antes de defender se quer uma saída limpa ou uma saída apoiada.
Para Cavaco, o entendimento entre os maiores partidos é "fundamental" e por isso vai "continuar a insistir"."
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