"Em causa está o impacto que o bloqueio tem em matérias específicas, como a disciplina de TIC, e na forma como pode prejudicar os métodos de ensino de alguns professores. A ANPRI deixa ainda críticas ao modo de atuação do Governo.
O bloqueio parcial aplicado esta semana às redes sociais nas escolas portuguesas é uma medida que é passível de negociação. Quem o diz é a presidente da Associação Nacional dos Professores de Informática (ANPRI), Fernanda Ledesma, de acordo com os contactos que tem feito com várias pessoas e entidades.
"Não está fechada a porta a uma contraproposta, se esta for aceitável", explicou a dirigente em conversa com o TeK.
Segundo a líder do ANPRI a medida anunciada para salvaguardar o bom funcionamento a rede das escolas públicas vai ter impacto direto no ensino de algumas matérias. Fernanda Ledesma deu o exemplo concreto da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no 8º ano, onde existe um módulo dedicado ao funcionamento dos fóruns, blogues e redes sociais.
A presidente da ANPRI deu ainda o exemplo de professores que usam o YouTube como uma ferramenta de trabalho nas salas de aula, deixando ainda palavras críticas às declarações da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que vê algumas vantagens no bloqueio. "Eles não percebem porque não estão na sala de aula. As ferramentas sociais também têm um uso pedagógico", disse Fernanda Ledesma.
A representante máxima dos professores de informática considera que o Ministério da Educação e Ciência está a fazer uma má avaliação da situação, acusando o Governo de falta de investimento e falta de preparação. "Era uma situação inevitável. Hoje os alunos chegam à escola e já trazem o seu próprio computador e telemóvel". A presidente da ANPRI considera a situação normal, isto é, haver uma apetência cada vez maior para o consumo de informação, e que a medida do MEC é "do século passado".
"O Governo colocou as TIC de lado, mas elas continuaram a crescer fora da escola". De acordo com as informações que Fernanda Ledesma tem recebido, desde que o bloqueio foi implementado na segunda-feira passada, 24 de março, tudo continua na mesma. "As redes estão lentas e vão continuar lentas".
Uma das alternativas para a resolução do problema passa pelo aumento da largura de banda, algo que de acordo com o relato do Público já está a ser tratado. A presidente da ANPRI concorda com este investimento, apesar de considerar que esta é uma ideia da qual "o Sr. Ministro não gosta".
Fernanda Ledesma está ainda convencida que o bloqueio nunca vai chegar a ter o impacto desejado no desempenho da rede das escolas, isto porque dentro de alguns dias os alunos vão começar a descobrir métodos alternativos para dar a volta às limitações."
"Não está fechada a porta a uma contraproposta, se esta for aceitável", explicou a dirigente em conversa com o TeK.
Segundo a líder do ANPRI a medida anunciada para salvaguardar o bom funcionamento a rede das escolas públicas vai ter impacto direto no ensino de algumas matérias. Fernanda Ledesma deu o exemplo concreto da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no 8º ano, onde existe um módulo dedicado ao funcionamento dos fóruns, blogues e redes sociais.
A presidente da ANPRI deu ainda o exemplo de professores que usam o YouTube como uma ferramenta de trabalho nas salas de aula, deixando ainda palavras críticas às declarações da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que vê algumas vantagens no bloqueio. "Eles não percebem porque não estão na sala de aula. As ferramentas sociais também têm um uso pedagógico", disse Fernanda Ledesma.
A representante máxima dos professores de informática considera que o Ministério da Educação e Ciência está a fazer uma má avaliação da situação, acusando o Governo de falta de investimento e falta de preparação. "Era uma situação inevitável. Hoje os alunos chegam à escola e já trazem o seu próprio computador e telemóvel". A presidente da ANPRI considera a situação normal, isto é, haver uma apetência cada vez maior para o consumo de informação, e que a medida do MEC é "do século passado".
"O Governo colocou as TIC de lado, mas elas continuaram a crescer fora da escola". De acordo com as informações que Fernanda Ledesma tem recebido, desde que o bloqueio foi implementado na segunda-feira passada, 24 de março, tudo continua na mesma. "As redes estão lentas e vão continuar lentas".
Uma das alternativas para a resolução do problema passa pelo aumento da largura de banda, algo que de acordo com o relato do Público já está a ser tratado. A presidente da ANPRI concorda com este investimento, apesar de considerar que esta é uma ideia da qual "o Sr. Ministro não gosta".
Fernanda Ledesma está ainda convencida que o bloqueio nunca vai chegar a ter o impacto desejado no desempenho da rede das escolas, isto porque dentro de alguns dias os alunos vão começar a descobrir métodos alternativos para dar a volta às limitações."
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