"
2. Na proposta de novas regras para a
contratação de docentes, o Governo invoca o “princípio da igualdade”
para permitir que os professores das escolas privadas com contrato de
associação possam ter acesso à primeira prioridade do respectivo
concurso. E sustenta a proposta com a alegação de que aqueles
professores prestam serviço público idêntico ao que é prestado pelos
professores das escolas públicas. Para que a iniciativa não exalasse
cinismo e desonestidade, o Governo deveria tornar definitivos os
contratos precários dos milhares de docentes da escola pública, com três
anos de contratação. Como acontece aos docentes das escolas privadas.
Por uma questão elementar da invocada igualdade.
3. Se os verdadeiros crimes
pedagógicos que se têm cometido em Portugal tivessem ocorrido na
Islândia, talvez algo tivesse acontecido, responsabilizando civilmente
os autores, como Passos Coelho corajosamente defendia, quando era
oposição. Uma primeira consequência, mensurável, do disparate dos megas
agrupamentos, está aí: o calote feito para transportar crianças das suas
aldeias para os depósitos desumanos das cidades cifra-se em 60 milhões
de euros e ameaça paralisar o sistema. O país ficaria atónito se mais
custos fossem quantificados.
"
aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário