domingo, 26 de fevereiro de 2012

pensar a educação... com perguntas [de base] simples... mas de 'acordo' variável...? um começo...

"Todos, ou muitos, estarão de acordo que as crianças e os jovens devem ir à escola (deixemos  os adultos de fora).

Os desacordos começam a emergir quando perguntamos: Para que é que devem ir à escola? As respostas, cada uma delas afirmativa quanto baste, são variadas: Para se prepararem para a vida; Para serem cidadãos responsáveis; Para desenvolverem a auto-estima e o auto-conceito; Para adquirirem conhecimentos; Para aprenderem um ofício; Para descobrirem o seu próprio conhecimento; Para aprenderem a aprender…

Os desacordos continuam quando passamos para outra pergunta: Qual deve ser o objecto de aprendizagem? O mesmo quanto às respostas: Conhecimentos; Competências; E, a serem conhecimentos, os que se revelem úteis; De modo algum: os mais eruditos; Os conhecimentos locais e regionais em primeiro plano; Não, porquanto os de pendor universal são fundamentais; E, a serem competências, as que permitem resolver problemas do quotidiano e criar; De maneira alguma, pois as que estão implicadas na memorização e no raciocínio lógico têm prioridade…

Os desacordos persistem quando perguntamos: Como é que os sujeitos devem aprender: As metodologias devem ser “activas” sob o ponto de vista da acção do aluno; Devem ser “significativas” sob o ponto de vista pessoal e social; Devem ser reprodutivas; Devem ser de aplicação; Devem ser inovadoras; Devem ser “tradicionais”; Devem ser diversificadas; Devem ser individuais; Devem ser colaborativas…

O mesmo para a avaliação, para os recursos, para a organização do espaço, para a distribuição do tempo, para tudo…"

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