"120 horas de trabalho semanal e “estou disposto a morrer por este trabalho”
Ambição, cheques chorudos no final do mês, benefícios vários e a
aspiração a uma vida de luxo no futuro… se lá chegarem. Estes são os
benefícios mais visíveis para quem decide entrar no mundo louco da banca
de investimento (mas não só…). Todavia, existe um preço que pode ser
demasiado alto para se pagar em troca destas benesses: é uma factura,
emocional e física, a que não se escapa por se trabalhar demasiado, por
se viver no escritório e por se viver na obsessão de ganhar dinheiro.
O estudo de Alexandra Michel demonstra que se há quem acuse Wall Street
pelas doenças actuais do sistema financeiro, são os mestres que ali
trabalham que mais doenças desenvolvem. Todos os indivíduos, em graus
diferentes mas sem excepção, desenvolveram algum tipo de doença física
ou emocional ao longo dos nove anos de pesquisa efectuada por Michel. As
mais comuns incluem a insónia crónica, problemas cardíacos diversos,
distúrbios alimentares, vários tipos de dependências, alergias ou, em
casos mais graves, doenças de longa duração como a doença de Crohn, a
psoríase, a artrite reumatoide ou desordens na tiroide. O que não é de
admirar pois, pelo menos nos três primeiros anos de trabalho, nos quais
os níveis de energia ainda se mantêm elevados, estes banqueiros
trabalham em média 120 horas semanais, com horários que começam às seis
da manhã e se prolongam pelo menos até à meia-noite (fins de semana
incluídos)."
aqui.
e uma imagem para 'ambientar'...
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