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"Portugal foi um dos países que aplicou medidas de austeridade com um carácter mais progressivo, ou seja, penalizando mais as famílias com maiores rendimentos do que as famílias que menos ganham, conclui o Fundo Monetário Internacional (FMI) numa análise realizada ao período entre 2008 e 2012.
Num relatório intitulado Fiscal Policy and Income Inequality (“Política orçamental e desigualdade de rendimentos), o Fundo analisa o impacto da política de consolidação orçamental que foi imposta em diversos países europeus nos últimos anos e destaca o caso português – onde o FMI teve influência directa na definição das políticas - como um dos que mais levou em linha de conta os efeitos da austeridade na distribuição do rendimento.
Segundo as contas da entidade sedeada em Washington, as medidas implementadas pelas autoridades portuguesas de 2008 a 2012 – e que incluem cortes nos salários dos funcionários públicos, cortes nas pensões, diminuição dos benefícios sociais e aumento do IVA – conduziram, em média, a uma redução do rendimento disponível das famílias de 6,3%. No entanto, para os 20% mais pobres, essa redução foi menor, ligeiramente acima dos 5%. Para os 20% mais ricos, o corte atingiu os 10%."
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