"Falta sensibilidade social a este Governo?
Não vou dizer isso. Acho que o primeiro-ministro a tem, mas não a mostra em público. A possibilidade de tratar o despedimento sem justa causa como o despedimento com justa causa não passa pela cabeça…
Qual deve ser o papel do Estado na Saúde?
Nos Estados Unidos há um sistema baseado na protecção de seguro privado que assegura seis meses de subsídio de desemprego. Estou convencido que cada vez mais vamos caminhar para isso. Vai acabar o Estado Social e vai nascer uma nova forma.
Vai acabar o Estado Social?
Como existe acho que sim. Vai deixar de ser o Estado a oferecer tanto quanto oferece ou a financiar tantas situações de desprotecção como hoje. Vão ser postos à disposição das pessoas, ou por decisão arbitrária do Estado, esquemas privados de Segurança Social, planos de poupança-reforma, seguros privados de desemprego. As pessoas vão ter de encontrar os seus próprios esquemas de protecção social. Vai nascer um novo equilibro. Sou um defensor muito mais acérrimo da presença do Estado na Saúde do que, por exemplo, na educação. Na Saúde o Estado tem de estar lá, não pode falhar. Vai passar a ser o Estado Solidário e envolver os que menos têm.
Essa reforma avança nesta legislatura?
Não sei. O primeiro-ministro já reconheceu que a reforma do Estado ficou por fazer. Não se começou por aquilo que era lógico ter-se começado, que era por uma redução efectiva da despesa, nomeadamente da primária. Há uma área de onde o Estado Social não pode desaparecer – a Saúde e os mais desfavorecidas, como as pessoas de idade, as pessoas com limitações físicas, sem possibilidade de reingresso na vida activa. Às vezes é quase pior estar vivo do que ser atirado para algumas valas comuns que as guerras geram. Hoje em dia o sistema político pensa pouco nestas matérias, não é só o Governo."
Não vou dizer isso. Acho que o primeiro-ministro a tem, mas não a mostra em público. A possibilidade de tratar o despedimento sem justa causa como o despedimento com justa causa não passa pela cabeça…
Qual deve ser o papel do Estado na Saúde?
Nos Estados Unidos há um sistema baseado na protecção de seguro privado que assegura seis meses de subsídio de desemprego. Estou convencido que cada vez mais vamos caminhar para isso. Vai acabar o Estado Social e vai nascer uma nova forma.
Vai acabar o Estado Social?
Como existe acho que sim. Vai deixar de ser o Estado a oferecer tanto quanto oferece ou a financiar tantas situações de desprotecção como hoje. Vão ser postos à disposição das pessoas, ou por decisão arbitrária do Estado, esquemas privados de Segurança Social, planos de poupança-reforma, seguros privados de desemprego. As pessoas vão ter de encontrar os seus próprios esquemas de protecção social. Vai nascer um novo equilibro. Sou um defensor muito mais acérrimo da presença do Estado na Saúde do que, por exemplo, na educação. Na Saúde o Estado tem de estar lá, não pode falhar. Vai passar a ser o Estado Solidário e envolver os que menos têm.
Essa reforma avança nesta legislatura?
Não sei. O primeiro-ministro já reconheceu que a reforma do Estado ficou por fazer. Não se começou por aquilo que era lógico ter-se começado, que era por uma redução efectiva da despesa, nomeadamente da primária. Há uma área de onde o Estado Social não pode desaparecer – a Saúde e os mais desfavorecidas, como as pessoas de idade, as pessoas com limitações físicas, sem possibilidade de reingresso na vida activa. Às vezes é quase pior estar vivo do que ser atirado para algumas valas comuns que as guerras geram. Hoje em dia o sistema político pensa pouco nestas matérias, não é só o Governo."
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