2015-02-21 às 18:56
"PROJETO «APRENDER, BRINCAR, CRESCER» PERMITE ACESSO DE CRIANÇAS A SERVIÇOS EDUCATIVOS DE QUALIDADE
O projeto piloto «Recreios para a Inclusão – Aprender, Brincar, Crescer», que foi apresentado, irá permitir que cerca de 500 crianças até aos quatro anos de idade, e que não frequentam qualquer resposta educativa formal, tenham acesso a serviços educativos de qualidade.
A Direção-Geral da Educação (DGE) do Ministério da Educação e Ciência lidera um conjunto de entidades que obteve um apoio de um milhão de euros da Comissão Europeia para desenvolver, testar, validar e disseminar respostas educativas inovadoras.
Com início previsto para o próximo ano letivo, o Projeto ABC propõe-se dinamizar 50 grupos de crianças e respetivas famílias, que realizarão sessões bissemanais de duas horas, facilitadas por técnicos formados e supervisionados pela Fundação Bissaya-Barreto. Os grupos funcionarão em espaços diversificados – escolas, instituições públicas e de solidariedade locais, espaços públicos, mercados e estabelecimentos comerciais.
As crianças e famílias alvo de intervenção serão avaliadas antes e depois da frequência dos grupos e comparadas com crianças e famílias que não tiveram acesso a estas respostas. Caso a evidência demonstre os impactos esperados, serão definidas estratégias de alargamento deste tipo de ofertas.
Experiências semelhantes noutros países europeus demonstraram que este tipo de serviços, quando desenvolvidos com padrões de elevada qualidade, contribui para a redução da desvantagem social e para a promoção do desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças, bem como do desenvolvimento de competências parentais e de empregabilidade das famílias.
Em Portugal, 14,3% de crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos não frequentam a educação pré-escolar e apenas 37,2% das que têm menos de três anos frequentam respostas formais para a infância.
O projeto integra, além da DGE, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Bissaya-Barreto, a Universidade de Coimbra, o ISCTE-IUL e o Alto Comissariado para as Migrações."
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