de josé matias alves com o título: gestão das escolas: mudanças no sentido certo mas provavelmente insuficiente
"Dito isto, diria ainda o seguinte:
iv) É preciso um novo regime de autonomia, direção e gestão para os chamados mega-agrupamentos. O modelo que existe e o que se anuncia não é capaz de gerir estas mega-organizações. Será a balcanização e a anarquia organizada em elevado grau.
v) É preciso evoluir, de forma decidida, para a consignação dos projetos educativos municipais. E neste quadro, rever o papel do Município na gestão territorial da educação. A participação das autarquias deve deixar de fazer-se escola a escola/agrupamento e centrar-se ao nível dos Conselhos Municipais de Educação que passariam a ter poderes reforçados a nível da coordenação das políticas de educação e formação.
vi) É preciso, sobretudo, evoluir para uma forma de governo que abdique da ilusão do poder chapa cinco do Diário da República e adote uma governação por contrato. Mais difícil, mais moroso, mas muito mais eficaz."
Sem comentários:
Enviar um comentário