a notícia que a seguir comento causa-me alguma 'estranheza'...
no ensino superior não seria de esperar que os docentes [mesmo que por iniciativa própria] tivessem uma atitude pró-activa de 'vigilância' sobre a realização de plágios nos trabalhos que avaliam...? e de reportá-los, nomeadamente aos visados...? e de punir com uma sanção adequada [e prevista] nos seus critérios de avaliação...?
desde há alguns anos, sempre que tenho disciplinas teóricas [teoria do design] ou aquelas em que os alunos entregam trabalhos de 'pesquisa' [educação visual e tecnológica], que realizo [de forma regular e quase sistemática] uma despitagem de possíveis plágios, registando nos trabalhos as 'possíveis' origens e classificando em conformidade, nomeadamente no ensino secundário... pois no básico a atitude é [mais] pedagógica... de alerta e 'condicionamento' das ulteriores acções de 'cópia e cola' acríticas...!
é claro que isto foi evoluindo desde a digitação no google [ou outro motor de busca...] de partes de texto e verificação de possíveis fontes à mais moderna utilização, online, de programas de plágio que registam as anomalias e apontam fontes...
portanto, para mim nada de novo...!
claro que é de saudar a atitude da universidade em adoptar um programa que controle o plágio... mas [só] agora e com parangonas na imprensa... e sem fins 'punitivos'...? essa a minha estranheza...!
"A Universidade do Porto começou a utilizar uma ferramenta digital de
prevenção de plágio, que permite detectar material reproduzido apoiada
em bases de dados internacionais.
Como explicou a responsável do departamento de Novas Tecnologias da
Universidade do Porto (UP), Isabel Martins, a ferramenta Turnitin “é um
‘software’ de detecção de originalidade de trabalhos académicos”, que
permite a integração na plataforma Moodle, utilizada pela UP e por
várias outras instituições em Portugal.
“Os professores devem
disponibilizar o trabalho nesse formato aos estudantes, para que eles
possam submeter os seus trabalhos e, de uma forma formativa, irem
avaliando e comparando com bases de dados já existentes para verificarem
se há plágio nos trabalhos que estão a submeter para que [os alunos]
possam reformular”, afirmou Isabel Martins."
aqui.
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