quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ora aí está... eu também gosto, mas 'cada macaco no seu galho'... renováveis, sim... investimentos à custa do consumidor...? absolutamente... contra [nesta ou em qualquer outra 'indústria']...! afinal o que as 'empresas' prestam não é um serviço..? se o é que cubram os necessários 'investimentos'... para terem 'retornos'...!

"Eu gosto das energias renováveis. Mas há graves problemas associadas às energias eólica, hídrica e solar que se reflectem penosamente nos custos. Analisemos o caso da eólica. Em primeiro lugar, ela é intermitente: o vento sopra quando sopra. Em segundo lugar, os sítios onde sopra mais não são os sítios onde a energia é mais precisa, nem as horas em que sopra mais são as horas a que a energia é mais precisa, pelo que é necessário um bom sistema de transporte de energia – e esse transporte redunda sempre em perdas – e de armazenamento – pode-se, por exemplo, bombear a água de uma barragem à custa de energia eólica para mais tarde abrir as comportas. Uma rede energética que integre bem a eólica com as outras energias é complexa e cara, como mostra o facto de a Dinamarca ter uma das electricidades mais caras do mundo. Para estes problemas têm alertado alguns estudiosos da economia e da energia, entre os quais Henrique Neto, José Veiga Simão, Luís Valente de Oliveira e Miguel Beleza, que divulgaram recentemente um Manifesto por uma Nova Política Energética em Portugal - III. Eles têm, contudo, sido considerados pelos defensores do statu quo e pelos media em geral como um lobby pró-nuclear, o que não é labéu pequeno num país em que o governo anterior demonizou a opção nuclear a ponto de nem sequer ser lícita a alusão a ela. Devíamos prestar-lhes atenção quando dizem que há um “monstro eléctrico”. A engenharia financeira que tem alimentado projectos de energias ditas sustentáveis não é sustentável. A prosseguir o aumento do défice dessa maneira, não veremos luz ao fundo do túnel."

aqui.

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