"Passos Coelho pensou em bater com a porta quando ouviu Portas sobre a
TSU. Informação não desmentida nem confirmada. Portas, por seu lado, só
não bateu com a dita primeiro para evitar uma ‘crise política’ (risos).
Depois destes amuos, que tranquilizam o cidadão
comum, parece que PSD e CDS se encontraram para criar um conselho
qualquer com o amigável propósito de se vigiarem mutuamente. Desconheço
se o conselho terá direito a porte de arma. A coroar tudo isto, o
Presidente, que convocou um Conselho de Estado para mostrar ao povo quem
manda (é ele), garante que as divergências foram ultrapassadas.
Daqui
para a frente, com um buraco de 7 mil milhões de euros para tapar até
2013, PSD e CDS vão dar as mãos na mais perfeita harmonia. E o país,
rendido e grato, vai aplaudir cada uma das medidas de austeridade – uma
austeridade que ainda nem sequer saiu do adro. Se o leitor acredita
neste filme, paz à sua alma."
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