sábado, 8 de setembro de 2012

[do] concurso extraordinário de vinculação... por via da opinião [de quem 'costuma' estar por dentro (?)... o ramiro]... sobre a entrevista de nuno crato ao sol... via fb...!

a entrevista pode ser lida... aqui.

um pequeno excerto em vídeo pode ser visto... aqui.

ramiro dixit, no facebook... [para bom entendedor...?] e o 'resultado' disto é simplesmente 'abominável'...!

"A entrevista de Nuno Crato ao Sol permite clarificar em que consiste o concurso para vinculação de docentes contratados a realizar ainda este ano:

Podem ser opositores ao concurso de vinculação os docentes que têm contrato durante o ano letivo que se inicia para a semana.


Não creio que possam concorrer os docentes que se candidataram mas não obtiveram colocação. São estes que o ministro chama de
candidatos a professores. Logo, o concurso para vinculação não se destina a candidatos a professores mas apenas a professores que estejam, atualmente, contratados.

O critério de seleção é a graduação profissional. Não se sabe ainda se é dado um bónus ou preferência a docentes contratados com mais de dez anos de serviço. Tão pouco se sabe ao certo se a condição "ter pelo menos 3 anos de serviço" constitui um critério de acesso ao concurso.


Sabe-se que os serviços do MEC estão a apurar as necessidades permanentes do sistema por grupo de recrutamento e será esse apuramento que determinará o número de vagas a concurso.


Ninguém sabe ao certo quantos professores contratados vão ser beneficiados com a vinculação extraordinária. Alguns sindicatos avançaram com um número fantasioso e irrealista: 12 mil. Não acredito por três razões:


Os docentes contratados a prestar serviço no sistema são 20% do total de docentes. No ensino superior, os docentes com contrato a termo são 30% do total de docentes. Vinte por certo é uma margem razoável para acomodar as oscilações anuais das necessidades transitórias.


Portugal continua sujeito a um programa de ajustamento, associado ao resgate financeiro, que obriga à redução da despesa pública; ora, a despesa com salários representa mais de 90% do orçamento do MEC. Esse esforço é para continuar; não pode abrandar.


O ritmo das aposentações de professores começou a abrandar este ano e irá abrandar mais nos próximos anos
."

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